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    Empresário é suspeito de faturar R$ 6 milhões com golpes na venda de veículos em Dourados

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt31/12/20234 Mins Read
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    Diego Francisco foi preso após Polícia Civil o apontar como líder da organização criminosa que faturou mais de R$ 6 milhões com golpes na venda de veículos (Foto: Arquivo)

    Preso acusado de chefiar uma organização criminosa, o empresário Diego Aparecido Francisco é suspeito de aplicar uma série de golpes da venda de veículos em Dourados, a 230 quilômetros da Capital. Conforme a investigação da Polícia Civil, ele faturou aproximadamente R$ 6 milhões com os crimes e foi alvo de mais de 40 boletins de ocorrência.

    Os detalhes dos crimes constam do pedido de prisão preventiva feito pelos delegados da 1ª Delegacia de Polícia Civil de Dourados, Erasmo Bruno de Mello e Jônata Rafael Montenegro Venâncio de Moraes, em outubro deste ano.

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    Diego Francisco ganhou notoriedade ao ajudar o ex-prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte (sem partido), a dar um golpe do falso leilão de um prédio comercial em um casal de evangélicos. As vítimas tiveram prejuízos de R$ 800 mil e ainda ficaram com a dívida junto ao Banco Safra.

    O Ministério Público Estadual deu parecer favorável aos pedidos feitos pela Polícia Civil, desde a prisão de Diego e os mandados de busca e apreensão e da quebra dos sigilos telefônicos e de dados do empresário e dos seus pais, Izabel Cristina Ferreira Francisco e Sérgio Francisco Filho. Um policial civil e um advogado de Itaporã também são investigados por integrar a organização criminosa.

    O juiz Deyvis Ecco, da 2ª Vara Criminal de Dourados, acatou os pedidos de prisão, de mandado de busca e apreensão e das quebras dos sigilos. O magistrado negou o pedido para apreender o telefone e realizar buscas na casa do advogado. O policial civil é investigado pela Corregedoria Geral da Polícia Civil.

    “O modus operandi dos investigados, de maneira simplória, consiste em negociar um veículo de pequena monta, cumprir pequenos acordos para ganhar a confiança da vítima, e posteriormente realizam negócios de grande monta, com valores altos e não cumprir o acordo, se apossando do valor do veículo negociado e não entregando o bem à vítima. Contudo não é um simples descumprimento contratual, pois foram registrados inúmeros casos semelhantes”, afirmaram os delegados.

    Além de dar o golpe, Diego usava o policial civil e o advogado para ameaçar as vítimas e impedir o registro do caso na polícia. De acordo com a investigação, ele usava até o nome de autoridades e políticos para impedir que o caso virasse boletim de ocorrência. Mesmo assim, ele tem 40 queixas de golpe.

    Uma das vítimas, um empresário de Dourados, teve prejuízo de aproximadamente R$ 1,5 milhão. De acordo com o relato à polícia, ele comprou duas caminhonetes Amarok, que custaram R$ 250 mil e R$ 240 mil. Um dos veículos demorou para ser entregue, mas acabou recebendo as duas.

    No entanto, o golpe começou a ser aplicado quando ele comprou um caminhão por R$ 637 mil, em meados de 2021, um Porsche por R$ 600 mil e uma caminhonete Toyota SW4 por R$ 190 mil. Além disso, ele acabou pagando em torno de R$ 100 mil de taxas e documentos, apontados por Diego como necessários para a entrega dos bens

    Apesar de ter desembolsado R$ 1,5 milhão ao golpista, ele acabou não recendo o caminhão nem os carros de luxo. Um outro relatou que pagou R$ 285 mil por um caminhão Mercedes Benz Atego, mas nunca recebeu o veículo. Um outro perdeu R$ 320 mil ao comprar dois veículos. Um dos carros até foi revendido por Diego para outra pessoa.

    De acordo com a investigação, para dar caráter de idoneidade ao golpe, Diego usava a empresa MS Negócios, que não tinha nada a ver com o mercado automotivo. Em nome da mãe, Izabel Ferreira, a empresa vende sucos e fica no Bairro Mata do Jacinto, em Campo Grande.

    O Jacaré já tinha mostrado que Diego respondia a pelo menos nove ações judicias por golpes na venda de veículos. Ele recebia o dinheiro, mas não entregava os carros. A prisão preventiva, conforme os delegados, era fundamental para evitar a continuidade delitiva e por Diego o chefe da suposta organização criminosa.

    Ao rebater a matéria sobre as ações judicias, Diego chegou a admitir que não entregou os carros porque passou por dificuldades.

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