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    Deputados torram R$ 3,7 milhões com cota parlamentar; Vander e Geraldo são campeões em gastos

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt11/01/20245 Mins Read
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    Mais de meio milhão de reais com cota parlamentar: Vander e Geraldo lideram o ranking dos gastadores (Foto: Reprodução)

    Os oito deputados federais de Mato Grosso do Sul elevaram em 15% o gasto com a cota parlamentar e torraram R$ 3,710 milhões no ano passado, de acordo com o Portal da Transparência da Câmara dos Deputados. Vander Loubet (PT) e Geraldo Resende (PSDB) são os campeões em gastos ao superar a barreira de meio milhão de reais em 2023.

    A grande surpresa foi o deputado federal Dagoberto Nogueira (PSDB), que reduziu o gasto com a cota em 18% e ficou na lanterna. Após deixar o PDT, partido que integrou por três décadas, o neotucano passou de um dos mais gastadores, sempre figurando entre os primeiros, para exemplo no trato do dinheiro público entre os oito representantes de Mato Grosso do Sul na Câmara.

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    Vander gastou R$ 511,9 mil da cota, aumento de 7% em relação a 2022, quando teve despesa de R$ 473,3 mil e ficou em 4º lugar no ranking da bancada estadual. O maior desembolso do contribuinte com o petista foi com a divulgação da atividade parlamentar, R$ 198.610 (38% do total), seguido por passagens áreas (R$ 108,8 mil) e aluguel de veículos (R$ 94,5 mil).

    O vice-campeão foi Geraldo Resende, que retornou ao legislativo após quatro anos. O tucano usou R$ 503,4 mil da cota parlamentar, superando o montante do bolsonarista Loester Trutis (PL) no ano anterior, quando foi campeão com R$ 487 mil.

    O ex-secretário estadual de Saúde destinou 61,6% para a divulgação da atividade parlamentar – R$ 310,5 mil. O dinheiro foi destinado para sites, blogs e jornais da Capital e de Dourados, conforme o Portal da Transparência. Em segundo lugar, Geraldo gastou R$ 60,6 mil com combustíveis e R$ 50 mil com aluguel de carros.

    Em 3º lugar ficou o deputado Beto Pereira (PSDB), com R$ 498,6 mil. Ele aumentou em 13% o gasto com a cota parlamentar em relação a 2022, quando torrou R$ 438,7 mil. Quase metade, R$ 240,1 mil, foi gasto com a divulgação da atividade parlamentar.

    Confira o gasto de cada deputado em 2023

    Deputado Gasto com cota
    Vander Loubet (PT) 511.902,10
    Geraldo Resende (PSDB) 503.424,52
    Beto Pereira (PSDB) 498.674,13
    Camila Jara (PT) 496.063,83
    Rodolfo Nogueira (PL) 473.105,30
    Dr. Luiz Ovando (PP) 457.563,03
    Marcos Pollon (PL) 387.330,90
    Dagoberto Nogueira (PSDB) 383.785,54
    Total 3.710.849,35

    Pré-candidato a prefeito da Capital nas eleições deste ano, o ex-prefeito de Terenos apostou na comunicação para se tornar mais conhecido e afastar o fantasma de que poderá ser substituído pelo ex-governador Reinaldo Azambuja (PSDB) se não emplacar. Beto ainda gastou R$ 77,4 mil com passagens áreas e R$ 74,1 mil com aluguel de veículos.

    A estreante Camila Jara (PT) gastou R$ 496 mil da cota parlamentar. Também pré-candidata a prefeita, ela destinou 38% do montante para a divulgação da atividade parlamentar (R$ 192,2 mil). O Top 3 é completado com manutenção de escritório (R$ 168,2 mil) e passagens aéreas (R$ 68,9 mil).

    Outro estreante e neófito na política, Rodolfo Nogueira (PL), gastou R$ 473,1 mil com a cota parlamentar. Crítico do Governo Lula, o bolsonarista gastou metade, 49% do total (R$ 232,6 mil) com a divulgação da atividade parlamentar. Em segundo lugar ficou o gasto com a locação de veículos (R$ 108 mil), seguida por combustíveis (R$ 65 mil).

    Dr. Luiz Ovando (PP) gastou R$ 457,5 mil e manteve no patamar de 2022, quando usou R$ 455 mil. Médico e bolsonarista, ele destinou R$ 164,9 mil para a divulgação da atividade parlamentar, R$ 113,8 mil para aluguel de veículos e R$ 68,5 mil, manutenção do escritório político.

    O novato Marcos Pollon (PL) gastou R$ 387,3 mil, sendo metade com a divulgação da atividade parlamentar (R$ 186 mil). O liberal ainda destinou R$ 68,1 mil para passagens aéreas e R$ 54 mil para aluguel de carros.

    Dagoberto se transformou no melhor exemplo entre os oito deputados federais de Mato Grosso do Sul. O deputado deixou de ser um gastador. Ele reduziu o gasto com a cota em 18,9%, de R$ 479,6 mil, em 2022, para R$ 383,7 mil no ano passado. É o caso de ter mudado da água para o vinho.

    O tucano destinou R$ 144 mil para divulgação da atividade parlamentar, R$ 76,5 mil para aluguel de veículos e R$ 68 mil para manutenção do escritório político.

    Surpresa, Dagoberto reduz gasto em 18% e foi o deputado que menos gastou em 2023 (Foto: Divulgação)

    Nenhum deputado conseguiu seguir o exemplo de Fábio Trad (PSD), que se notabilizou por economizar no gasto do dinheiro público ao utilizar a cota parlamentar. Em 2022, ele gastou apenas R$ 242 mil, metade do montante gasto no ano passado por cinco dos oito deputados federais.

    Nem os bolsonaristas, tão críticos de Trad e do gasto com o dinheiro público, conseguiram seguir seu exemplo e economizar o dinheiro do contribuinte.

    No total, os oito deputados federais gastaram R$ 3,710 milhões da cota parlamentar em 2023, contra R$ 3,2 milhões em 2022. O aumento superou meio milhão de reais em apenas um ano. E ainda ganham salário de R$ 41.650,92 por mês – o equivalente a 29 salários mínimos por mês. Um trabalhador comum levaria dois anos para ganhar o mesmo montante pago a um deputado federal.

    E ainda possuem direito a R$ 46.336,64 por mês a título de cota parlamentar, para comprar passagens áreas, contratar assessoria e pesquisas, locação de veículos e manter escritórios, entre outros gastos.

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