O JacaréO Jacaré
    Facebook Instagram Twitter
    O Jacaré O Jacaré
    • Início
    • Últimas Notícias
    • Sobre o que falamos
    • Nosso Livro
    • Converse com a gente
    Home»MS»Com cartão postal assoreado e onda de calor, juíza causa indignação ao ir na contramão do mundo
    MS

    Com cartão postal assoreado e onda de calor, juíza causa indignação ao ir na contramão do mundo

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt17/01/20245 Mins Read
    Facebook Twitter WhatsApp Telegram Email LinkedIn Tumblr
    WhatsApp Facebook Twitter Telegram LinkedIn Email
    Assoreamento do lago no Parque das Nações é uma das consequências do desmatamento no Parque dos Poderes, segundo ambientalistas e defensores do meio ambiente (Foto: Arquivo)

    Com o assoreamento ameaçando destruir o lago do Parque das Nações, um dos principais cartões postais de Campo Grande, e as ondas de calor batendo recorde, a sentença da juíza Elisabeth Rosa Baisch, acabou causando revolta e indignação ao ir na contramão do mundo ao permitir o desmatamento do Parque dos Poderes.

    Em substituição na 1ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos, a magistrada homologou o acordo firmado entre o Ministério Público Estadual e o Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul, que permite o desmatamento de mais 186,5 mil metros quadrados do Parque dos Poderes.

    Veja mais:

    Juíza ignora apelos da sociedade e dá aval ao desmatamento de 18,6 há do Parque dos Poderes

    Ambientalistas vão à Justiça para barrar acordo que prevê desmatamento no Parque dos Poderes

    Acordo entre MPE e Imasul prevê desmatamento de 186,5 mil metros quadrados no Parque dos Poderes

    Tribunal suspende obra do novo Palácio da Justiça e livra Parque de novo desmatamento

    Apesar de elogiar o ex-governador Pedro Pedrossian (1928-2017), que classificou como visionário e gênio por conciliar a preservação da mata e a construção do centro administrativo estadual, a juíza autorizou o desmatamento das áreas para a construção do Palácio da Justiça, do Palácio do Governo e ampliação dos estacionamentos.

    “Para mim, a decisão vai na contramão da realidade climática mundial”, lamentou a vereadora Luiza Ribeiro (PT), que lidera um movimento para tombar o Parque dos Poderes como patrimônio histórico e cultural da Capital.

    Com as ondas de calor, cada vez mais terríveis castigando a população, e os alagamentos, autoridades mundiais debatem meios de reduzir o desmatamento e evitar a piora da situação. Outro problema grave é o assoreamento do lago do Parque das Nações Indígenas, um dos mais belos cartões postais da Cidade Morena, que voltou a se repetir. “O lago está totalmente assoreado de novo”, lamentou Alfredo de Jesus Sulzer, que integra o movimento Amigos do Parque e luta pela manutenção da área verde.

    “Parece que os que assinam o acordo (MPE, GOVERNO de MS, TJMS, Defensoria, etc), têm pressa para arrancar árvores e construir estacionamentos e a nova sede do TJMS. Nós, temos pressa de conservação ambiental, de proteção das águas, das matas, da fauna e do clima daquele lugar”, afirma Luiza.

    “Todos sabemos que não podemos perder uma só árvore. Haverá supressão de árvores para a construção desnecessária de estacionamentos e obras de sede do TJMS, isso concorre para elevação da temperatura na região, aprofundamento de perda de nascentes pelo assoreamento, perda de biodiversidade”, profetiza a vereadora.

    Outro ponto polêmico é que a magistrada decidiu prolatar a sentença nas férias do titular da 1ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos, Ariovaldo Nantes Corrêa, e teria atropelado os prazos do processo.

    “É inaceitável que uma decisão tão importante como essa seja tomada durante o recesso forense por uma magistrada substituta. O juiz titular do caso já havia realizado uma audiência e estivemos em reunião com a Procuradoria Geral de Justiça e o MP, aperfeiçoando os termos do acordo. E ainda: até o dia 23/01/2024 eu tinha prazo para me manifestar como advogada dos ambientalistas no processo. Nada disso foi respeitado nessa decisão”, denuncia Giselle Marques, que coordena o grupo Juristas pela Democracia e lidera uma das frentes contra o desmatamento no Parque dos Poderes.

    “Acho que a Juíza que está em substituição legal na 1ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos, teve muita pressa em homologar um acordo sensível, que estava sendo amplamente debatido, inclusive com designação de audiência entre as partes envolvidas e considerados os interesses da comunidade, mais próxima (moradores de CG) que será impactada com a decisão judicial em questão”, endossou Luiza Ribeiro.

    “Minha opinião é que essa decisão fere de morte os sentimentos dos sul-mato-grossenses, pois o Parque dos Poderes é o símbolo da nossa investidura como unidade autônoma da federação brasileira”, lamentou Giselle, que analisa como pode recorrer da sentença.

    Sulzer é mais taxativo. “Vamos reagir e contestar”, garante o integrante do movimento Amigos do Parque. Ele destacou que a sentença deveria ser dada por Ariovaldo Nantes Corrêa, que vem analisando a ação há dois anos e vinha ouvindo a sociedade sobre o desmatamento no Parque dos Poderes.

    Para Alfredo Sulzer, falta sensibilidade das autoridades de Mato Grosso do Sul, que estão mais preocupadas em destruir o meio ambiente para construir palácios, enquanto parte da população ainda vive na miséria e até passa fome. “O espaço é importante para a cidade e não vou abrir mão de lutar por isso”, promete.

    Ao lado da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, Giselle Marques diz que tinha prazo para apresentar a contestação até o dia 23 e foi surpreendida por sentença de magistrada (Foto: Divulgação)

    1ª vara de direitos difusos coletivos e individuais homogêneos assoreamento do lago do parque das nações desmatamento do parque dos poderes giselle marques juiz ariovaldo nantes corrêa juíza elisabeth rosa baisch luiza ribeiro MEIO AMBIENTE nossa política onda de calor SOS Parque dos Poderes

    POSTS RELACIONADOS

    Petista rebate bolsonaristas e diz que deveriam agradecer a Lula por reabrir aeroporto

    MS 22/05/20252 Mins Read

    Advogado apela contra liminar de Pavan que deu reajuste de 75% ao prefeito mais louco do Brasil

    MS 22/05/20255 Mins Read

    Prefeitura manda Consórcio trocar 98 ônibus velhos e CPI vê fruto do trabalho da comissão

    Campo Grande 22/05/20255 Mins Read

    TJ analisa pedido de afastamento e bloqueio de R$ 106 milhões de dois conselheiros do TCE

    MS 22/05/20254 Mins Read

    Comments are closed.

    As Últimas

    Governo congela R$ 31,3 bi do Orçamento de 2025

    BR 22/05/20253 Mins Read

    Comissão aprova anistia para ex-presidente Dilma Rousseff

    BR 22/05/20257 Mins Read

    Com novo nome, CCR vence leilão e ganha nova chance de frustrar usuários da BR-163 até 2054

    MS 22/05/20256 Mins Read

    Receita abre na sexta consulta a maior lote de restituição da história; em MS, serão 94,7 mil

    BR 22/05/20253 Mins Read

    A verdade que você não lê por aí!

    Siga nossas redes:

    Facebook Twitter Instagram
    O Jacaré
    • Início
    • Últimas Notícias
    • Sobre o que falamos
    • Nosso Livro
    • Converse com a gente
    Categorias
    • AGRO
    • BR
    • Campo Grande
    • charge
    • JORNALISMO INVESTIGATIVO
    • Livro
    • MS
    • Mundo
    • Opinião
    • Seu Bolso
    © 2025 Todos os direitos reservados.

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.