O JacaréO Jacaré
    Facebook Instagram Twitter
    O Jacaré O Jacaré
    • Início
    • Últimas Notícias
    • Sobre o que falamos
    • Nosso Livro
    • Converse com a gente
    Home»Campo Grande»Carta aberta à sociedade cita “manobra” em acordo que liberou desmatamento de 18,6 hectares no Parque dos Poderes
    Campo Grande

    Carta aberta à sociedade cita “manobra” em acordo que liberou desmatamento de 18,6 hectares no Parque dos Poderes

    Especial para O JacaréBy Especial para O Jacaré21/01/20243 Mins Read
    Facebook Twitter WhatsApp Telegram Email LinkedIn Tumblr
    WhatsApp Facebook Twitter Telegram LinkedIn Email
    Desmatamento vai abrir espaço para estacionamento e mais dois palácios no Parque dos Poderes. (Foto: Arquivo)

    A homologação judicial de acordo que libera área de 18,6 hectares para desatamento no Parque dos Poderes, em Campo Grande, segue no epicentro de críticas. Na mais recente, em carta aberta à sociedade, ambientalista aponta “manobra” na linha de sucessão de juízes substitutos do titular da 1ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos de Campo Grande, Ariovaldo Nantes Corrêa.

    O documento foi homologado pela juíza Elisabet Rosa Baisch, atuando em substituição legal, mas, conforme o movimento ambientalista, fora da previsão de substitutos definido em lei.

    Veja mais:

    Juíza ignora apelos da sociedade e dá aval ao desmatamento de 18,6 há do Parque dos Poderes

    Acordo entre MPE e Imasul prevê desmatamento de 186,5 mil metros quadrados no Parque dos Poderes

    Tribunal suspende obra do novo Palácio da Justiça e livra Parque de novo desmatamento

    “No caso do Juiz da 1ª Vara de Direitos Difusos da Capital, a Lei, previamente, estabeleceu seu substituto, que, em primeiro lugar, deve ser o Juiz da 2ª Vara de Direitos Difusos ou, sucessivamente, por conta de seu eventual impedimento, o da Vara Regional de Falências, ou, finalmente, o Juiz da Vara de Execução Fiscal da Fazenda Pública Municipal”, diz carta aberta à sociedade de Campo Grande, que foi assinada por Alfredo Sulzer, do Movimento Popular Preservação da Natureza (Amigos do Parque).

    O processo nasceu em 2019, quando o MPE (Ministério Público Eleitoral) propôs ação para evitar desmatamento no parque para abrir espaço a um estacionamento da Sefaz (Secretaria Estadual de Fazenda). Após cinco anos, foi anexado um acordo entre o MPE, que era autor da ação, o governo do Estado, Imasul (Instituto de Meio Ambiente de MS), além do Poder Judiciário e a Defensoria Pública para desmatamento. A justificativa foi de que a proposta entregava mais proteção ambiental do que lei 5.237, publicada em 2018. A legislação proibia desmatamento no parque, com exceção de áreas já demarcadas.

    “No limiar do recesso forense, esse malsinado ‘acordo’ foi levado ao Juiz competente, como dito, o da 1ª Vara dos Direitos Difusos para que, homologado, fosse, afinal, extinta a ação e, com ela, a liminar que vedou o desmate de área não prevista na citada Lei estadual, permitindo, assim, ao Tribunal dar início às obras do grandioso Palácio da Justiça”.

    “Estranhamente, mas sem retirar a hipótese da mera coincidência, a Magistrada nomeada, incontinenti, selecionou entre as prioridades do seu curto período de substituição, justamente o processo que dormitava há quase 5 anos, e, sem qualquer ressalva, homologou o “acordo” formulado contra os termos da Lei n. 5.237/2018, que veda o desmate na área do Parque dos Poderes, na expectativa de que a Assembleia Legislativa, por iniciativa do Executivo, alterará a lei vigente para amoldá-la aos exatos parâmetros do “acordo”.

    Na sentença, a juíza afirmou que os defensores do meio ambiente não possuem legitimidade para atuarem como assistentes do MPE na ação. Advogados e defensores do meio ambiente, como Gisele Marques, Jesus Alfredo Ruiz Sulzer e José Luiz Mikimba Pereira, foram aceitos na ação pelo MPE e pelo juiz titular da Vara, Ariovaldo Nantes Corrêa. Na sentença, a juíza Elisabeth Baisch os excluiu por considerar a atuação do grupo como “aberração jurídica”.

    O acordo contempla a nova sede do Tribunal de Justiça, estacionamentos para oito secretarias e o Palácio do Governo. O Jacaré solicitou posicionamento do Tribunal de Justiça sobre a designação da juíza e aguarda retorno.

    18 hectares de desmatamento 1ª vara de direitos difuso coletivos e individuais homogêneos alfredo sulzer desmatamento do parque dos poderes estacionamentos imasul juíza elisabeth rosa baisch movimento amigos do parque mpe nossa política novo palácio da justiça palácio do governo Tiro News

    POSTS RELACIONADOS

    Com “dores constantes”, Dagoberto passa por cirurgia para retirada de hérnias em Brasília

    MS 30/06/20252 Mins Read

    Além da fuga de empresas, Centro sofre com o abandono e falta de segurança

    MS 30/06/20252 Mins Read

    Juiz manda bloquear contas para empresa de energia solar pagar R$ 11,9 mi à Arquidiocese

    Campo Grande 30/06/20253 Mins Read

    Adicional de difícil acesso: TJMS garante liminar para enfermeiros, mas rejeita benefício a guardas

    Campo Grande 29/06/20253 Mins Read

    Comments are closed.

    As Últimas

    Plano Safra 25/26 prevê R$ 89 bilhões para agricultura familiar

    BR 30/06/20256 Mins Read

    Após “abençoar” 1º escalão e a si com reajuste de até 63%, Adriane estende arrocho por 90 dias

    MS 30/06/20253 Mins Read

    Com “dores constantes”, Dagoberto passa por cirurgia para retirada de hérnias em Brasília

    MS 30/06/20252 Mins Read

    Moraes será relator de ação do PSOL contra derrubada do decreto do IOF

    BR 30/06/20253 Mins Read

    A verdade que você não lê por aí!

    Siga nossas redes:

    Facebook Twitter Instagram
    O Jacaré
    • Início
    • Últimas Notícias
    • Sobre o que falamos
    • Nosso Livro
    • Converse com a gente
    Categorias
    • AGRO
    • BR
    • Campo Grande
    • charge
    • JORNALISMO INVESTIGATIVO
    • Livro
    • MS
    • Mundo
    • Opinião
    • Seu Bolso
    © 2025 Todos os direitos reservados.

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.