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    Vacina contra a dengue do Instituto Buntantan tem 79,6% de eficácia, aponta estudo

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt01/02/20244 Mins Read
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    Vacina testada em Campo Grande obtém bons resultados e segue para aprovação da Anvisa (Foto: Reprodução)

    A vacina contra a dengue em dose única e desenvolvida pelo Instituto Butantan é segura e tem 79,6% de eficácia contra os sorotipos DENV-1 e DENV-2. Os dados do ensaio clínica da fase 3, realizado com 16,2 mil participantes, sendo 1,2 mil em Campo Grande, foram revelados no artigo publicado no The News England Journal of Medicine.

    A eficácia geral do imunizante no período foi de 79,6% entre participantes sem evidência de exposição prévia à dengue e de 89,2% entre aqueles com histórico de exposição, segundo o jornal da USP. A expectativa do instituto é submeter ainda este ano a vacina para aprovação da Anvisa.

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    “Quando falamos de vacina da dengue, estamos, na verdade, falando de quatro vacinas ao mesmo tempo. Esse é o aspecto mais difícil: fazer com que quatro vacinas contra os quatro tipos de vírus da dengue andem em caminhos paralelos e induzindo à proteção de forma equilibrada”, explicou Esper Kallás, primeiro autor do artigo, diretor do Instituto Butantan e professor licenciado do Departamento de Moléstias Infecciosas e Parasitárias da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) ao Jornal da USP.

    Se separarmos por idade, a eficácia foi de 80,1% entre os participantes de 2 a 6 anos de idade, 77,8% entre aqueles de 7 a 17 anos de idade e 90,0% entre aqueles de 18 a 59 anos. Já a eficácia contra DENV-1 foi de 89,5% e contra DENV-2 foi de 69,6%. DENV-3 e DENV-4 não foram detectados durante o período de acompanhamento.

    “Em termos gerais, depois de dois anos (esse resultado de) 80% é excelente para esses dois tipos. Existem pequenas variações da faixa etária, mas o que é importante é que a gente tenha tido esse resultado”, relatou Jorge Kalil, diretor do Laboratório de Imunologia do Instituto do Coração (Incor) da FMUSP.

    Os efeitos colaterais à vacina (dor de cabeça, fadiga, erupções avermelhadas na pele e dor muscular no local da aplicação, além de outros) ou ao placebo, dentro de 21 dias após a injeção, foram mais comuns com Butantan-DV do que com placebo (58,3% dos participantes e 45,6%, respectivamente).

    Durante o período de estudo, os sorotipos DENV-3 e DENV-4 não foram detectados. Mesmo assim, o diretor do Instituto Butantan afirma que os pesquisadores estão atentos. “A vacina funcionou muito bem contra os tipos um e dois. Estamos acumulando mais informações contra os tipos 3 e 4, incluindo a indução de anticorpos contra a dengue.”

    Atualmente, existem duas vacinas tetravalentes de vírus atenuados disponíveis no mundo. A Dengvaxia, aplicada em três doses, é licenciada em vários países e indicada para pessoas entre 9 e 45 anos. Porém, indivíduos não expostos previamente ao vírus têm risco aumentado de desenvolver dengue grave após a vacinação. A Organização Mundial da Saúde recomenda o uso da Dengvaxia somente em pessoas que tiveram contato com o vírus ou, se a triagem não estiver disponível, em áreas endêmicas (com soroprevalência – que é a proporção de casos de infecção – de pelo menos 80% aos 9 anos de idade).

    Já a tetravalente Qdenga recebeu aprovação na Indonésia e na União Europeia.

    No Brasil, a formulação aprovada pela Anvisa em 2023 deve ser aplicada em duas doses e é indicada para pessoas entre 4 e 60 anos. Recentemente, o Ministério da Saúde anunciou sua incorporação ao Programa Nacional de Imunização (PNI) a partir de 2024. Em Mato Grosso do Sul, a imunização vai ser disponibilizada nos 79 municípios, mas apenas para o público alvo.

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