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    Após deputado acionar MPE, mais um bebê morre e expõe caos na saúde em Corumbá

    Richelieu de CarloBy Richelieu de Carlo15/03/20245 Mins Read
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    Luana Guimarães estava grávida do bebê Téo, de 8 meses. (Foto: Arquivo Pessoal)

    Os últimos dias têm sido de tristeza para a família da gestante Luana Guimarães, 28 anos, que perdeu o bebê na última terça-feira (12), após oito meses de gestação. Além do pesar, também há revolta com acusações de negligência e erro da equipe médica da Maternidade da Santa Casa de Corumbá. 

    Os casos de mortes envolvendo mães e bebês se acumulam a ponto de o deputado federal Geraldo Resende (PSDB) acionar o Ministério Público Estadual para exigir explicações sobre a situação da saúde pública em Corumbá e que o prefeito Marcelo Iunes (PSDB) preste contas à população.

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    Em uma triste coincidência, no mesmo dia em que o parlamentar entrou com a representação no MPE, em 8 de março, Luana Guimarães foi internada com quadro de febre sem causa definida e sangramento, em meio à gravidez de risco. 

    Na terça-feira (12), segundo a maternidade, na troca do plantão noturno para o diurno, a equipe constatou a falta de batimentos cardíacos do feto. Com o diagnóstico de descolamento de placenta e sangramento no útero, uma cesariana foi feita pelo médico plantonista, tendo sido constatado o óbito do bebê.

    Irmã de Luana, Michele Guimarães Rodrigues, 34 anos, expõe a revolta da família devido à demora para a realização do parto, mesmo que prematuro, e pela gestante não ter sido transferida para Campo Grande.

    “Se eles tivessem tirado o bebê quando ela [Luana] disse que não tava bem, nada disso teria acontecido. Sempre falavam que poderia haver uma possibilidade de ela ir pra Campo Grande. Aí depois falava que não precisava porque não era de risco”, relatou Michele a O Jacaré, nesta quinta-feira (14).

    Em nota, a Santa Casa de Corumbá diz que a necessidade de transferência para a Capital foi avaliada pela equipe médica, que concluiu não ser necessário.

    “Ressaltamos que eventuais transferências de pacientes para fora do domicílio de origem acontecem por orientações médicas, e no caso em tela, não houve qualquer motivação pelos profissionais para a solicitação de vaga em outro hospital de referência”, informa a nota.

    Fachada da Santa Casa de Corumbá. (Foto: Diário Corumbaense)

    Para Michele Guimarães, houve descaso dos médicos por terem decidido esperar, ao invés de optarem pela transferência, diante do quadro delicado de sua irmã.

    “Porque uma médica que estava lá, entrou no quarto da minha irmã e ela falou que tinha duas possibilidades da minha irmã. Ou a minha irmã ficava na maternidade até as 37 semanas para poder tirar o Teozinho, ou a segunda opção, ela ia para Campo Grande para poder ser internada lá, e eles tirarem o neném, porque era de prematura”, conta Michele.

    “A minha irmã teve descolamento de placenta, a minha irmã estava sangrando”, prossegue a tia de Teo, indignada. “Agora essa médica vem falar que não teve descaso, teve sim senhor, teve descaso completamente. Eles acabaram com a vida da minha irmã, nada do que eles falarem ou fizerem vai trazer o pequeno pra minha irmã de volta, né. Mas você pode ter certeza, justiça eu vou fazer, porque eu não vou ficar calada pra esse povo, não”.

    A administração da Santa Casa de Corumbá afirma que solicitou esclarecimentos aos médicos que atenderam a paciente, assim como comunicou a Direção Técnica e Clínica para a abertura de eventual procedimento junto à Comissão de Ética.

    “Nada mais, destacamos que o Complexo Hospitalar da ABC é a única instituição hospitalar da região que atende o SUS, sendo referência de atendimento aos municípios de Corumbá, Ladário e cidades fronteiriças da Bolívia e reforçamos nosso compromisso com a saúde de toda a população”, conclui a nota divulgada nesta quinta-feira.

    Deputado federal cobra respostas pelos casos de morte envolvendo mães e bebês em Corumbá. (Foto: Reprodução)

    O sofrimento de Luana Guimarães se junta ao de outras mães e familiares que sofreram a perda de bebês e defendem que isso poderia ter sido evitado se houvesse local adequado e profissionais capacitados em Corumbá e cobram a instalação de uma UTI (Unidade de Terapia Intensiva) Neonatal.

    “É inadmissível que mães e bebês continuem perdendo suas vidas devido à falta de estrutura e cuidados adequados na saúde pública de Corumbá. Como criador do programa ‘Bem Nascer’, luto incansavelmente pela redução da mortalidade materna e infantil, e não posso aceitar que essas tragédias persistam. É hora de o prefeito Marcelo Iunes prestar contas à população e garantir que medidas urgentes sejam tomadas para evitar mais perdas”, afirmou o Geputado Resende, ao entregar a representação ao Ministério Público Estadual e cobrando providências do colega de partido.

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