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    André vê apelo para “resolver esculhambação” e promete pôr finanças em dia em três anos

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt07/05/20245 Mins Read
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    Ex-prefeito diz que finanças só voltam a ficar em dia após três anos de austeridade e com apoio do Governo do Estado (Foto: O Jacaré)

    O ex-governador André Puccinelli (MDB) quer voltar ao comando da Prefeitura de Campo Grande após 20 anos para atender “apelos” do MDB, de amigos e até filiados de outros partidos para “resolver a esculhambação da administração pública” da Capital. Ele promete arrumar as contas do município em dia em três anos com a ajuda do Governo do Estado. O emedebista é o 3º pré-candidato a prefeito a participar da série de entrevistas de O Jacaré.

    Com a experiência de dois mandatos como prefeito de Campo Grande, dois como governador do Estado, ex-deputado estadual e ex-deputado federal, Puccinelli lamenta a situação financeira da prefeitura, que compromete mais de 55% da receita com o pagamento de salários e não possui condições de realizar investimentos.

    Veja as outras entrevistas da série:

    Rose propõe resolver “problemas de décadas” e mostrar potencial da Capital para o mundo

    André Luís quer colocar Campo Grande no século XXI e torná-la referência em qualidade de vida

    Segundo o emedebista, a participação da cidade no rateio do ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadoria e Serviços) despencou de 22,58%, em 2004, para 11,98% neste ano. Puccinelli acusou a prefeita Adriane Lopes de ter perdido o prazo para recorrer contra mais um corte, que tem prejudicado a Capital com a redução nos repasses estaduais. “Ouso dizer que não teria baixado”, gaba-se, caso tivesse se mantido no comando do município.

    Quando comandou a cidade, André tinha rixa com o então governador Zeca do PT e conseguiu bancar os investimentos sem a ajuda do Governo estadual. “Sobrava 15% para investimento, hoje, sem a ajuda estadual, não tem”, lamenta.

    O pré-candidato também critica o comprometimento de 55% da receita com pessoal. Ele lembra com saudosismo que na sua época só comprometia 42% e ainda conseguiu recuperar parte dos salários do funcionalismo municipal. Ele critica o pagamento de supersalários, o que comprometa o engajamento dos servidores.

    Ex-prefeito da Capital, André quer ser candidato para voltar a comandar Campo Grande após 20 anos (Foto: O Jacaré)

    “É preciso valorização salarial e profissional para ter o engajamento do servidor”, propõe. Para reduzir o gasto com pessoal, Puccinelli não tem medo de antecipar a medida: “os supérfluos e desnecessários terão que ser mandados embora”.

    O emedebista lamentou as mudanças feitas por Nelsinho Trad (PSD), que teriam tornando a folha de pagamento mais complexas com novas nomenclaturas. Há 20 anos, ele conta que em duas horas conseguia propor reajuste de salários para todos os 27 mil servidores. Atualmente, devido a complexidade, poderia levar até dois dias.

    Um dos mais graves problemas, na sua opinião, é a saúde, onde a população sofre com a falta de remédios nos postos de saúde, desde os mais simples, como dipirona, e a falta de médicos. Para resolver a falta de profissionais, ele pretende retomar uma prática das suas gestões, que era cobrar meta dos médicos, que eram obrigados a atender 16 pessoas no turno de quatro horas. “A fiscalização era constante”, lembra, inclusive cita que não é bem-querido até hoje entre os colegas de profissão. Puccinelli é cirurgião geral.

    Sobre a falta de medicamentos, o ex-prefeito culpa a atual gestão por falhar na realização das licitações. “É culpa do gestor público”, alfineta, sem citar o nome de Adriane, a atual prefeita. “Falta organização”, lamenta.

    O ex-governador criticou que a tarifa do transporte coletivo custe caro mesmo com a isenção de ISS e pagamento de subsídio do poder público. E voltou a insinuar que o Consórcio Guaicurus tem aliados para manter a atual sistema, considerado ruim e caro pelo usuário. “Para resolver, eu colocaria na Agereg (Agência Municipal de Regulação) técnicos competentes que não fariam acerto com o Consórcio Guaicurus”, cutuca, sem apresentar provas ou nominar quem fez o acerto com o poderoso grupo do transporte coletivo.

    André promoveria mudanças no transporte coletivo, como a volta dos famosos fresquinhos, como eram chamados os veículos com ar-condicionado e custavam mais caros em relação ao ônibus comum. “Vivia cheio”, lamenta, sobre o fim dos ônibus executivos. Ele disse que há condições de manter a tarifa abaixo dos R$ 5.

    O emedebista é taxativo sobre a gratuidade no transporte coletivo, uma bandeira dos candidatos a prefeito da Capital, Camila Jara (PT) e Professor André Luís (PRD), e até pelo colega de partido, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB). “Tarifa zero é demagogia, se eu for prefeito, não vai ter”, avisa. André não cogita nem retomar o passe livre aos domingos, que conseguiu implantar no segundo ano de gestão como prefeito.

    Na área de infraestrutura e mobilidade urbana, o ex-prefeito critica a deterioração da Avenida Ernesto Geisel, que vem sendo engolida pela erosão. Para André, a via deveria ser recuperada, com quatro faixas para veículos e a implantação de VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), que interligaria as regiões sul e norte da Capital. Ele lembra que a proposta foi de Jaime Lenner no início dos anos 80 do século passado e ainda seria viável para a Capital a beira de contar com um milhão de habitantes.

    André pretende concluir o sistema de integração do transporte coletivo com a construção de novos terminais, mas atualizaria o projeto. Previstos desde a sua gestão, que terminou há 20 anos, os terminais dos bairros Parati, Tiradentes e Seminário, nunca saíram do papel.

    De acordo com o ex-governador, o campo-grandense clama por um gestor que exerça autoridade. “A cidade está clamando por isso, por gestor que não dê privilégio para ninguém”, enfatizou.

    André diz que cidade perdeu capacidade de investimento e gasta 55% com pessoal (Foto: O Jacaré)

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