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    Com Porto Alegre embaixo d’água, chuva forte deve prolongar agonia de viver à beira do caos

    Richelieu de CarloBy Richelieu de Carlo10/05/20245 Mins Read
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    Água do Guaíba que tomou parte da cidade ainda vai demorar para recuar. (Vídeo: Richelieu de Carlo)

    A sexta-feira chega em meio às boas notícias da queda no nível do Guaíba para menos de 5 metros e da apreensão devido à previsão de chuvas fortes no Rio Grande do Sul a partir de hoje, 10 de maio. Isso deve prolongar a agonia de viver em meio ao caos. Antes disso, projeção do Instituto de Pesquisas Hidráulicas da UFRGS já apontava que o lago deve levar ao menos 30 dias para ficar abaixo da cota de inundação, que é de 3 metros.

    Segundo o último boletim da Defesa Civil do RS, os 431 municípios gaúchos afetados contabilizam 107 mortes confirmadas, 754 feridos e 134 desaparecidos. São 327.105 desalojados (pessoas que estão nas casas de familiares ou amigos) e 68.519 cidadãos em abrigos. Atualmente, os esforços estão concentrados no resgate dos ilhados em residências e no atendimento dos desabrigados que perderam tudo e estão em abrigos.

    Veja mais:

    Em Porto Alegre, o drama de viver o caos, a falta de tudo e a espera do aviso para deixar a casa

    Inmet prevê chuvas fortes no Rio Grande do Sul a partir de sexta-feira

    RS: ao menos 47 pessoas são presas por crimes em meio à calamidade

    Desde que os bairros Menino Deus e Cidade Baixa, em Porto Alegre, foram alagados, no início da semana, as notícias foram melhorando aos poucos, na medida do possível, na região central da capital gaúcha. 

    O nível do Guaíba baixou de 5 metros pela primeira vez desde sábado (4) e está em 4 metros e 90 centímetros, segundo informações da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico, na tarde desta quinta-feira (9).

    A quantidade de Estações de Tratamento de Água em funcionamento pulou de apenas uma para quatro, o que atende 65% da população, segundo o Departamento Municipal de Águas e Esgotos (Dmae); sendo que outras duas estão inoperantes. 

    A energia elétrica voltou aos locais que não estão alagados e as águas começaram a recuar, mas lentamente. O religamento do sistema que impedia o alagamento do Menino Deus, nesta quinta-feira, deve acelerar o processo.

    Porto Alegre voltou a registrar chuva e vento na quarta-feira, mas os volumes foram baixos e não afetaram os níveis da enchente. No entanto, a situação deve ser diferente neste fim de semana.

    O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê chuvas fortes no Rio Grande do Sul a partir desta sexta-feira. A expectativa é de que este cenário se prolongue até o domingo (12). Neste período, os volumes de chuva podem passar dos 300 milímetros. 

    A previsão gera o alerta e preocupação de que os pequenos avanços conquistados nesta semana sejam revertidos e, pior, mais áreas sejam afetadas. 

    De acordo com o Departamento Municipal de Águas e Esgotos, por mais que o Guaíba baixe, as casas de bombas pluviais precisam estar em funcionamento para que a água do alagamento escoe. O diretor do Dmae, Maurício Loss, afirma que é preciso um trabalho de engenharia que demanda certo tempo por conta da alta complexidade.

    “Em relação à previsão do tempo, a chuva será menos expressiva em Porto Alegre, mas terá alto volume em outras regiões do Estado. Por isso, o nível do Guaíba pode subir e não há previsão de abertura das comportas, por enquanto”, diz Loss.

    Alagamento na Praça Garibaldi, Cidade Baixa, fez local virar ponto de resgate. (Foto: Kathlyn Moreira/GZG)

    Socorristas precisam convencer ilhados

    A poucos metros de onde moro, em um dos limites entre a área alagada e a parte seca, próximo à praça Garibaldi, na Cidade Baixa, como a água tem uma certa profundidade, o local virou um centro de resgate para os moradores ilhados. Muitos decidiram não sair durante a inundação, porém, com o passar do tempo, alguns mudam de ideia e pedem socorro.

    A Prefeitura de Porto Alegre afirma que atualmente são estes os tipos de resgates que ocupam as equipes na cidade. Socorristas alertam que a relutância de moradores em deixar suas casas prejudica o socorro.

    Segundo informações do Corpo de Bombeiros e de voluntários envolvidos nos salvamentos, muitas pessoas estão com medo de que suas residências, desocupadas, sejam roubadas. Além disso, muitos não acreditam que a água possa atingir andares mais altos.

    “Tá tranquilo”, “vou no próximo” e “deixa para mais tarde” são algumas das explicações ouvidas pelas equipes de salvamentos na Capital. De acordo com informações do portal G1, socorristas afirmam que, por vezes, eles demoram mais de uma hora para convencer as pessoas a deixarem seus lares. 

    Entretanto, com a previsão de chuvas para os próximos dias, o número de arrependidos tem aumentado. Entre os vizinhos, o assunto do momento é especular se o alagamento vai aumentar com as precipitações e a incerteza de ter de deixar as residências segue à espreita, mas o pensamento sempre é de otimismo, mesmo diante de tudo que já aconteceu.

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