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    Beto propõe austeridade para recuperar “cidade perdida” e quer retomar era das grandes obras

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt13/05/20246 Mins Read
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    Prefeito de Terenos, deputado estadual e deputado federal, Beto Pereira é a aposta do PSDB para assumir prefeitura da Capital pela 1ª vez (Foto: O Jacaré)

    O deputado federal Humberto Rezende Pereira, o Beto Pereira (PSDB), pretende ser prefeito porque acredita no potencial de Campo Grande, que “deu uma perdida” nos últimos 12 anos e deixou de ser referência de boas práticas políticas e de gestão. O tucano propõe austeridade fiscal e controle rigoroso dos gastos para retomar a era das grandes obras na Capital.

    Trineto de José Antônio Pereira, fundador da Cidade Morena, com a experiência de dois mandatos como prefeito de Terenos, ex-deputado estadual e no 2º mandato como deputado federal, Pereira faz duras críticas à atual gestão, sem citar nominalmente a prefeita Adriane Lopes (PP), que não consegue cumprir as decisões judiciais e estaria “sem moral” para negociar com os servidores municipais.

    Veja as outras entrevistas da série:

    André vê apelo para “resolver esculhambação” e promete pôr finanças em dia em três anos

    Rose propõe resolver “problemas de décadas” e mostrar potencial da Capital para o mundo

    André Luís quer colocar Campo Grande no século XXI e torná-la referência em qualidade de vida

    Na avaliação do pré-candidato, o município sofre com “prejuízo financeiro e moral”. Beto conta que a situação é tão crítica que sindicatos protocolaram pedido de intervenção do Tribunal de Justiça no comando da cidade. “Não tem sequer moral para discutir com as categorias”, lamenta.

    Como parte das medidas para solucionar o gravíssimo problema financeiro, que inclui o comprometimento de 55% da receita com o gasto com pessoal, Beto Pereira promete “extinguir a folha secreta”. “Tem gente ganhando R$ 80 mil, R$ 100 mil por mês”, denuncia o tucano.

    Ele critica ainda o Proinc, o programa destinado para ajudar pessoas em situação de vulnerabilidade, mas que teria se transformado em uma série de contratações irregulares. “Drenou mais de R$ 400 milhões (dos cofres públicos)”, afirmou o deputado, citando o Termo de Ajustamento de Gestão firmado pelo Tribunal de Contas do Estado com a atual prefeita para resolver o problema.

    “Eu acredito nessa cidade, tem potencial gigantesco”, frisa, citando as qualidades da Capital, como a localização central na América do Sul, a topografia plana e estar no Rota Bioceânica, que vem saindo do papel após décadas.

    Para o pré-candidato, o gasto com pessoal poderá ser reduzido com o corte de 50% nos cargos comissionados, ajuste na receita “sem aumentar nenhum tipo de imposto”. Por outro lado, ele lembra que o IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) está defasado. “A última foto do IPTU tem mais de 12 anos”, citou, sobre a revisão dos imóveis pelo município para checar ampliações e melhorias.

    Para Beto Pereira, projeto do hospital municipal não existe porque ninguém viu até hoje (Foto: O Jacaré)

    Sobre a queda no percentual da Capital no rateio do ICMS, que caiu de 23% para 11,98% nos últimos 12 anos, Beto culpa os últimos quatro prefeitos por não terem facilitado a vida dos investidores. “Campo Grande está ficando para trás porque não tem ambiente de negócios, virou obstáculo para o empreendedor”, lamenta, citando as dificuldades de licenciamento, para obtenção de alvará.

    O candidato diz que a demora para obtenção de autorizações é muito maior na Capital do que no interior. “É uma morosidade impeditiva”, diz, sobre os novos investimentos. Ele destaca que os polos industriais estão ficando vazios. Essa queda na economia causou a redução no repasse do ICMS. De acordo com Beto, o Estado teve crescimento real de 30% no PIB (Produto Interno Bruto) nos últimos anos, enquanto o município teve redução de 1,59%.

    Outro problema apontado como gravíssimo é a saúde. “O decreto de emergência (de 90 dias) é atestado de incapacidade”, alfineta. Ele explica que o problema de demanda por atendimento por causa de doenças respiratórias é comum nesta época do ano, mas a rede não foi preparada para o pico. A proposta é ter resolutividade e planejamento.

    Para solucionar o problema de milhares de pacientes aguardando até mais de uma década por consulta ou cirurgia, Beto Pereira propõe a realização de grandes mutirões, inclusive com a implantação do 3º turno nas unidades de saúde pública e privadas. Ele acusou Adriane Lopes de não ter agilizado a parceria com o Governo do Estado, que é comandado pelo PSDB, para firmar convênio para reduzir a longa espera. “É preciso gestão da fila”, critica.

    Sobre o hospital municipal, anunciado pela prefeita com 250 leitos e investimento de R$ 200 milhões, o tucano é sarcástico. “O projeto de o hospital não dá nem para ser analisado, ninguém viu”, acusa.

    Sobre a infraestrutura, Beto Pereira lamenta que a cidade não recebe grandes intervenções. “Campo Grande era o lugar de grandes intervenções, grandes obras. Qual foi a última obra?”, questiona. “Falta grandes projetos”, detona, destacando que em seis anos como deputado federal não recebeu a visita de nenhum prefeito da Capital, Marquinhos Trad e Adriane, em busca de recursos federais.

    Beto diz que tem pronto uma lista de obras com investimento de R$ 1 bilhão. Ele faz mistério sobre os empreendimentos, que serão apresentados no decorrer da campanha eleitoral. Ao ser questionado, ele aponta uma, a revitalização total da Avenida Ernesto Geisel, que deverá custar R$ 220 milhões e é prometida desde 2012, último ano da gestão de Nelsinho Trad (PSD).

    “São obras que a população espera”, garante o candidato tucano. “É preciso ter viadutos”, defende, para garantir a mobilidade urbana. Ele cita cidades do interior de São Paulo, que implantaram projetos modernos para dar mais fluidez ao tráfego de veículos com viadutos e rotatórias.

    Sobre os alagamentos, ele diz que 90% dos 200 pontos críticos podem ser resolvidos com manutenção e prevenção. “Basta a limpeza”, diz. “Dificuldade é não ter planejamento”, ressalta.

    Conforme Beto, o objetivo é voltar a transformar Campo Grande em referência para as outras cidades. Antes da Capital perder o rumo, a gestão era exemplo de eficiência, de bons projetos e serviços. No entanto, conforme o tucano, a situação se deteriorou ao longo dos últimos 12 anos. “Era um espelho de boas práticas políticas”, lamenta.

    “É preciso o rompimento com o modelo de gestão, ninguém se preocupou em ter responsabilidade com as finanças do município. Se gastou e se gastou mal, com inúmeras obras inacabadas”, avalia.

    “Houve aparelhamento de gestão para apadrinhamento político, só pensaram na reeleição e para manter um grupo no poder”, critica, deixando claro que o problema não é de apenas uma, mas de várias gestões. “Isso custou muito caro”, conclui.

    Beto Pereira foi o 4º pré-candidato a prefeito a participar da série de entrevistas de O Jacaré para apresentar as propostas para Campo Grande. Já participaram os pré-candidatos Professor André Luís (PRD), Rose Modesto (União Brasil) e André Puccinelli (MDB).

    Deputado propõe corte de metade dos cargos comissionados e fim da folha secreta (Foto: O Jacaré)

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