O JacaréO Jacaré
    Facebook Instagram Twitter
    O Jacaré O Jacaré
    • Início
    • Últimas Notícias
    • Sobre o que falamos
    • Nosso Livro
    • Converse com a gente
    Home»MS»Ex-guarda deve ir até ao STJ para suspender júri pela execução de Playboy da Mansão
    MS

    Ex-guarda deve ir até ao STJ para suspender júri pela execução de Playboy da Mansão

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt17/07/20245 Mins Read
    Facebook Twitter WhatsApp Telegram Email LinkedIn Tumblr
    WhatsApp Facebook Twitter Telegram LinkedIn Email
    Júri pela morte de Playboy da Mansão continua mantido, mas defesa de Marcelo Rios deverá apelar até o STJ (Foto: Arquivo)

    O ex-guarda municipal Marcelo Rios deve apelar até ao Superior Tribunal de Justiça para suspender o júri popular pela execução do empresário Marcel Hernandes  Colombo, o Playboy da Mansão, ocorrida há quase oito anos. Ele deverá repetir a estratégia usada por Jamil Name Filho, que só conseguiu adiar o julgamento pelo assassinato do estudante Matheus Coutinho Xavier após obter habeas corpus concedido pelo ministro Rogério Schietti Cruz, do STJ.

    O caso revela o exemplo clássico das estratégias da defesa para lutar com as armas disponíveis para adiar o julgamento em caso de condenação inevitável. No caso de Matheus, o juiz Aluízio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri, determinou que os réus participassem do júri por viodeoconferência.

    Veja mais:

    Juiz nega pedido de ex-guarda para participação presencial em júri pela morte de Playboy da Mansão

    Para evitar humilhações, Jamil Name Filho vai acompanhar júri de presídio federal

    Traficante ostentação será testemunhas de defesa de réus pela morte de Playboy da Mansão

    Jamilzinho lutou para participar presencialmente e conseguiu atrasar o julgamento em quase um ano. Para evitar novas complicações, o magistrado decidiu, logo no início, autorizar a participação presencial no júri do Playboy da Mansão, marcado para começar no dia 16 de setembro deste ano.

    No entanto, o empresário decidiu contrariar e pediu para participar do julgamento por videoconferência. Como há precedente, o juiz concordou, mas exigiu que Jamilzinho formalizasse por escrito a nova condição. Ele aceitou e enviou um manuscrito.

    Só que o ex-guarda civil Marcelo Rios, que é acusado de integrar a organização criminosa resolveu não concordar com a participação virtual e quer comparecer ao julgamento. O juiz negou o pedido e ele, repetindo os passos de Jamil Name Filho no caso do universitário, recorreu ao Tribunal de Justiça.

    Em despacho publicado nesta terça-feira, o desembargador Luiz Gonzaga Mendes Marques, da 2ª Câmara Criminal do TJMS, negou o habeas corpus para suspender o julgamento. As decisões de primeira e segunda instância repetem o que ocorreu no julgamento pelo assassinato de Matheus Coutinho Xavier.

    “Através do presente habeas corpus, os advogados impetrantes alegam que o paciente padece de constrangimento ilegal, ante a ocorrência de tratamento desigual por parte do Juízo impetrado em relação a defesa do paciente com a defesa do corréu Jamil Name Filho”, anotou o desembargador sobre o pedido de Rios.

    O guarda municipal está alegando que o juiz deseja lhe impor a vontade de Jamil Name Filho, o empresário riquíssimo, que possui mais prestígio, do que o ex-guarda municipal.

    “Aduzem que, através de decisão desprovida de fundamentação idônea, o juízo impetrado tratou ‘o direito fundamental do paciente como acessório do direito fundamental do corréu, o indeferimento do corréu, pois, sem apresentar qualquer motivação concreta em relação a ele, negou-lhe o direito de presença “por consequência’ do deferimento do pedido de participar por videoconferência apresentado pelo corréu”, destacou Marques.

    “Por tais fundamentos, pugnam que seja facultada a presença física do paciente na sessão plenária do Tribunal do Júri, com fulcro nos princípios da igualdade, razoabilidade e proporcionalidade, considerando, os arts. 5º, XXXVIII, da Constituição Federal, art. 14, 3, d, do Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos”, ponderou o desembargador.

    “Assim, em sede de liminar, requereram seja concedida a ordem, para admitira presença física do paciente no julgamento ou, subsidiariamente, seja determina a suspensão do plenário do júri designado para os dias 16, 17,18 e 19 de setembro do corrente ano 2024até a decisão de mérito”, relatou, sobre o pedido dos advogados.

    “Não obstante, após analisar detidamente os argumentos expendidos pela defesa, bem como os documentos juntados que acompanharam a impetração, não vislumbro a presença dos pressupostos necessários à concessão da tutela de urgência, dado que a jurisprudência deste Tribunal de Justiça tem se formado no sentido de admitir a participação por videoconferência, desde que determinada por decisão fundamentada”, explicou o relator.

    “Nesse contexto, o pedido de liminar é de ser indeferido, pois dos argumentos e documentos vindos com a inicial não se extrai a necessidade de concessão da tutela de urgência, exigindo análise mais cautelosa e aprofundada, a ser realizada pelo relator e pelo órgão colegiado após prestadas as informações necessárias pela autoridade indigitada e o parecer da Procuradoria de Justiça. Desta forma, sem prejuízo do pronunciamento de mérito a ser proferido no momento oportuno, indefiro a liminar pleiteada”, concluiu Luiz Gonzaga Mendes Marques.

    O caso ainda vai ser analisado pela 2ª Câmara Criminal. Somente após o recurso ser julgado, a defesa poderá recorrer ao STJ, que deverá analisar o pedido na véspera do julgamento.

    No caso de Matheus Coutinho Xavier, o ministro determinou a suspensão e acabou liberando o júri após o juiz aceitar a presença física de Jamil Name Filho.

    Marcelo Rios aposta na mesma estratégia para evitar nova condenação por homicídio. Ele já foi condenado a 23 anos pelo assassinato do estudante.

    desembargador luiz gonzaga mendes marques execução do playboy da mansão jamil name filho júri popular marcel hernandes colombo nossa política Tiro News

    POSTS RELACIONADOS

    CPI das Bets: Soraya pede indiciamento de influenciadoras e quer banir Jogo do Tigrinho

    MS 10/06/20254 Mins Read

    Após habeas corpus negados pelo TJ e STJ, juiz mantém prisão de ex-coordenador da APAE

    MS 10/06/20252 Mins Read

    Diretor do Consórcio Guaicurus confirma ônibus ‘vencidos’ e novos só no fim do ano ou 2026

    Campo Grande 10/06/20253 Mins Read

    MPE cobra suspensão de repasses à FFMS mesmo com acordo para pagamento de R$ 128 mil

    MS 09/06/20254 Mins Read

    Comments are closed.

    As Últimas

    Ao STF, Bolsonaro nega ter cogitado plano de golpe de Estado

    BR 10/06/20253 Mins Read

    Inflação oficial recua para 0,26% em maio deste ano, diz IBGE

    BR 10/06/20252 Mins Read

    Torres admite desconhecimento técnico sobre sistema eleitoral

    BR 10/06/20254 Mins Read

    CPI das Bets: Soraya pede indiciamento de influenciadoras e quer banir Jogo do Tigrinho

    MS 10/06/20254 Mins Read

    A verdade que você não lê por aí!

    Siga nossas redes:

    Facebook Twitter Instagram
    O Jacaré
    • Início
    • Últimas Notícias
    • Sobre o que falamos
    • Nosso Livro
    • Converse com a gente
    Categorias
    • AGRO
    • BR
    • Campo Grande
    • charge
    • JORNALISMO INVESTIGATIVO
    • Livro
    • MS
    • Mundo
    • Opinião
    • Seu Bolso
    © 2025 Todos os direitos reservados.

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.