O JacaréO Jacaré
    Facebook Instagram Twitter
    O Jacaré O Jacaré
    • Início
    • Últimas Notícias
    • Sobre o que falamos
    • Nosso Livro
    • Converse com a gente
    Home»MS»Além de recorde em letalidade policial, MS tem “sempre índices alarmantes” de violência sexual
    MS

    Além de recorde em letalidade policial, MS tem “sempre índices alarmantes” de violência sexual

    Richelieu de CarloBy Richelieu de Carlo19/07/20245 Mins Read
    Facebook Twitter WhatsApp Telegram Email LinkedIn Tumblr
    WhatsApp Facebook Twitter Telegram LinkedIn Email
    Foto: Marcelo Casal/Agência Brasil

    A 18ª edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública foi divulgada nesta quinta-feira (18). Entre os diversos aspectos da violência abordados pela publicação, Mato Grosso do Sul está no topo no crescimento de mortes decorrentes de intervenções de policiais civis e militares e em quesitos de crimes sexuais. Violência sexual, aliás, é um grande problema para MS, apontado como “sempre com índices alarmantes”.

    Os dados da edição deste ano do anuário indicam crescimento de mortes violentas intencionais de 2022 para 2023 em seis estados, sendo que MS é o terceiro, com índice de 6,2%, superado apenas por Amapá (39,8%) e Mato Grosso (8,1%). Já no quesito mortes ocasionadas por policiais o aumento aqui no Estado foi de insuperáveis 160,8%; o mais próximo é Mato Grosso, com 104,6%.

    Veja mais:

    Capital tem 11 furtos por dia, mas a maioria não tem a “sorte” de Reinaldo, solução em 48 horas

    Em meio a tabu acerca do assunto, seguem altos casos de suicídios envolvendo policiais em MS

    MS tem déficit de 4,4 mil policiais militares e 1 mil agentes da Polícia Civil, aponta estudo

    Em 2022, foram registrados 51 suspeitos assassinados, número que subiu para 133 no ano passado. Por outro lado, nenhum policial morreu em confronto nos dois últimos anos. 

    Mato Grosso do Sul também registra elevada proporção de mortes por intervenções policiais em relação ao total de mortes violentas, no total de 22,1%. Atrás de Amapá (33,7%), Sergipe (33,3%), Goiás (32,2%) e Bahia (25,8%).

    MS também foi um dos estados com maior taxa de racismo por cada 100 mil habitantes no ano de 2023. A média nacional foi de 5,7 casos, aqui no Estado o índice foi de 7,5, com 208 registros no ano passado. 

    O líder absoluto é o Rio Grande do Sul, que tem 10,882 milhões de habitantes, e registrou mais casos do que São Paulo (2.304), com população mais de 4 vezes maior (44,411 milhões de habitantes). 

    O RS teve também a pior taxa de casos a cada 100 mil habitantes (26,3), sendo mais de quatro vezes maior que a média nacional.

    Violência sexual

    Quando o tema é violência sexual, aí é que a coisa fica feia em Mato Grosso do Sul. A taxa média nacional das ocorrências de estupro e estupro de vulnerável foi de 41,4 por grupo de 100 mil habitantes no ano passado, sendo que 15 estados apresentaram taxas superiores.

    Roraima foi o estado com taxa mais elevada, com 112,5 casos por 100 mil habitantes, seguido de Rondônia com taxa de 107,8, Acre (106,9) e MS, com 94,4 vítimas.

    Quando é isolado apenas o quesito estupro de vulnerável Mato Grosso do Sul é indicado “sempre com índices alarmantes”. Apesar de ter diminuído em 4,7% a taxa de incidência de estupro de vulnerável de 2021 para 2022, no ano de 2023 teve um incremento de 9,6% nas taxas deste crime, chegando a 79,2 ocorrências por 100 mil habitantes.

    Ao todo, 297 ocorrências, na faixa etária de 0 a 17 anos, foram registrados nos dois últimos anos.

    “Talvez isso explique o fato de que, em primeiro lugar na lista dos 50 municípios com mais de 100 mil habitantes com as piores taxas deste crime, esteja Dourados, município do MS, com a marca assustadora de 343,2 ocorrências por 100 mil habitantes de 0 a 13 anos. Dourados é seguido por Sorriso (326,3) no Mato Grosso e Passo Fundo (312,3), no Rio Grande do Sul”, relata o Anuário Brasileiro de Segurança Pública.

    A quinta maior taxa de violência sexual do país também foi verificada no município de Dourados, com 98,6 vítimas a cada 100 mil habitantes. 

    Fonte: Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2024. (Foto: Reprodução)

    A variação de 42,6% nos crimes de pornografia infanto-juvenil no Brasil foi impulsionada pelo aumento nos registros em praticamente todas as unidades da federação, com exceção de três na região Nordeste, com MS na liderança.

    Na faixa etária de 10 a 13 anos foram 58,1% mais casos que em 2022, sendo 31 em 2022 e 49 no ano seguinte. Crianças de 5 a 9 anos também estão entre as vítimas. O número saltou de 6 para 17 casos.

    No mapa a seguir, é possível visualizar a disseminação do crime de estupro contra crianças e adolescentes em todo o território nacional. Destacam-se as taxas registradas nos estados de Mato Grosso do Sul (297,1), Rondônia (250,4), Roraima (239,9), Paraná (225,0), Santa Catarina (209,5) e Mato Grosso (200,5).

    No caso da violência física, o cenário dos crimes de maus-tratos assemelha-se ao do crime de estupro. Comparando este mapa ao de crimes de estupro abordado anteriormente, é possível identificar semelhanças entre os estados que mais registraram crimes sexuais e aqueles em que mais notificaram casos de maus-tratos: Mato Grosso do Sul está novamente na liderança.

    Quem mais sofre com o crime são crianças de 0 a 4 anos. Em 2023 o Estado teve 252 registros, no ano seguinte 392, aumento médio de 55,6%. Crianças de 5 a 9 anos estão na sequência, com aumento de 52%. A taxa saltou de 379 para 579 em 2023.

    Conforme o levantamento, a semelhança indica que os casos estão diretamente ligados a formas de violência doméstica e intrafamiliar, visto que a maioria dos agressores fazem parte do núcleo próximo de convívio e os crimes acontecem dentro das residências das vítimas.

    Em MS, o número de estupros contra pessoas da comunidade LGBTQIAPN+ triplicaram entre 2022 e 2023. Há dois anos, foram registrados 19 casos, no ano passado o número subiu para 57. Com o aumento de 200%, o Estado lidera o ranking nacional.

    O Anuário Brasileiro de Segurança Pública é baseado em informações fornecidas pelos governos estaduais, pelo Tesouro Nacional, pelas polícias civil, militar e federal, entre outras fontes oficiais da Segurança Pública. Clique aqui para conferir a íntegra do documento.

    adolescentes anuário da segurança pública crianças estupros governo de ms nossa política racismo segurança pública Tiro News violência violência contra crianças violencia contra crianças e adolescentes violência sexual

    POSTS RELACIONADOS

    Consórcio diz que envia fluxo de caixa só se a prefeitura pedir e não recebeu repasses em 2025

    MS 16/05/20254 Mins Read

    Ministro do STJ nega liberdade a ex-coordenador da APAE acusado de desvio de R$ 8 milhões

    MS 15/05/20254 Mins Read

    Réu pelo desvio de fortuna fica oito meses sem colocar tornozeleira e juiz ameaça com prisão

    MS 15/05/20252 Mins Read

    Iran Coelho pede extensão de HC para tirar tornozeleira e reassumir cargo após dois anos

    MS 15/05/20252 Mins Read

    Comments are closed.

    As Últimas

    Colapso na saúde da Capital não poupa nem crianças e MPE apura duas mortes na fila por UTI

    MS 16/05/20254 Mins Read

    Dagoberto é o 9º parlamentar de MS a apoiar a CPI Mista para investigar fraudes no INSS

    MS 16/05/20252 Mins Read

    Portabilidade de consignado para CLT entre bancos começa a valer

    BR 16/05/20254 Mins Read

    Ninguém acerta a Mega-Sena e prêmio está acumulado em R$ 68 milhões

    BR 16/05/20251 Min Read

    A verdade que você não lê por aí!

    Siga nossas redes:

    Facebook Twitter Instagram
    O Jacaré
    • Início
    • Últimas Notícias
    • Sobre o que falamos
    • Nosso Livro
    • Converse com a gente
    Categorias
    • AGRO
    • BR
    • Campo Grande
    • charge
    • JORNALISMO INVESTIGATIVO
    • Livro
    • MS
    • Mundo
    • Opinião
    • Seu Bolso
    © 2025 Todos os direitos reservados.

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.