O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve visitar Mato Grosso do Sul, na próxima semana, para acompanhar as ações de combate aos incêndios no Pantanal e anunciar investimentos do Ministério da Educação. O anúncio da agenda foi feito pela deputada federal e candidata a prefeita de Campo Grande, Camila Jara (PT).
De acordo com a parlamentar, a viagem de Lula está marcada para a quarta-feira, 31 de julho, com agenda às 10h, na Brigada Pronto Emprego, em Corumbá. Esta será a segunda visita do petista ao Estado, a primeira ocorreu em abril, quando o presidente esteve na Capital e anunciou investimento de R$ 150 milhões na unidade da JBS para dobrar a produção e criar 2,3 mil novos empregos diretos.
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Antes do presidente, as ministras do Orçamento e Planejamento, Simone Tebet (MDB), e do Meio Ambiente, Marina Silva (Rede), vieram ao Pantanal duas vezes, no final de junho e no último dia 16.
No dia 12 de julho, o presidente Lula editou medida provisória com crédito extraordinário de R$ 137 milhões para a Operação Pantanal, que se somam a outros R$ 100 milhões liberados no mês passado.
Diante da expectativa de queimada recorde, o Governo Federal antecipou as ações preventivas, previstas apenas para agosto, devido às mudanças climáticas, escassez hídrica e uso errado do fogo, que provocaram uma antecipação das temporadas de incêndios no bioma.
São 116 dias desde o início das ações de combate da Operação Pantanal 2024, e as atenções estão voltadas para o controle e extinção dos incêndios há quatro dias na região da Nhecolândia e o monitoramento de um foco localizado na Bolívia, na fronteira com o Brasil.
Na Nhecolândia, por causa da dificuldade de acesso, o combate ao incêndio mobiliza equipes deslocadas por terra e ar. Na terça-feira (23), um caminhão de transporte de gado que estava atolado na areia pegou fogo e as chamas se alastraram rapidamente na área.
O trabalho também é direcionado a outros focos ativos na região do Porto da Manga e na área de adestramento do Rabicho. Além das regiões onde estão sendo feitos os combates, existem ouras áreas de alerta e monitoramento – além da fronteira com a Bolívia – na região do Maracangalha, nas proximidades da fazenda Caiman, em Rio Verde