A pesquisa da Quaest aponta que 60% dos eleitores de Campo Grande não votariam em um candidato desconhecido indicado por Jair Bolsonaro (PL). O apoio do ex-presidente foi disputado pela prefeita Adriane Lopes (PP), que tenta a reeleição, e pelo deputado federal Beto Pereira (PSDB), que conseguiu ganhar a disputa e terá o apoio do capitão nas eleições deste ano.
O apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também não seria um bom negócio, já que 65% dos eleitores não votariam em um desconhecido indicado pelo petista. A deputada federal Camil Jara (PT) tenta colar no atual chefe do Palácio do Planalto para despontar nas eleições deste ano.
Veja mais:
Rose lidera com 34% e Adriane e Beto empatam com 15%, aponta pesquisa Quaest
Partido novo faz convenção para homologar chapa pura e médica anestesiologista será vice
Figueiró diz ser único candidato de direita e promete “revolução” na educação da Capital
O levantamento ouviu 804 eleitores entre 24 e 27 deste mês em Campo Grande. A margem de erro é de 3%. A pesquisa foi registrada na Justiça Eleitoral com o número MS-00184/2024.
O instituto mediu a influência do ex-presidente e do atual presidente. De acordo com a Quaest, 60% não votariam no candidato indicado por Bolsonaro, enquanto 34% votariam e 6% não souberam opinar.
Já 65% não votariam no candidato indicado por Lula, enquanto 30% poderiam votar no aliado do petista e 6% não souberam responder.
O apoio mais disputado foi o de Bolsonaro. Adriane Lopes tentou o apoio até o último instante e chegou a fechar um acordo para ter o apoio de Bolsonaro e ter um nome do PL como candidato a vice-prefeito.
No entanto, o ex-presidente decidiu procurar o PSDB e fechou aliança para apoiar Beto Pereira. E a decisão acabou causando a revolta dos bolsonaristas, que definem os tucanos como “comunistas” ou “aliados do PT”.