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    Mantida prisão de empresário de Dourados acusado de lavagem em esquema de R$ 300 mi

    Richelieu de CarloBy Richelieu de Carlo14/08/20244 Mins Read
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    Claudinei Tolentino Marques está preso desde 15 de maio (Foto: Reprodução)

    A Justiça Federal negou revogar a prisão preventiva do empresário de Dourados Claudinei Tolentino Marques, 42 anos, acusado de fazer parte de um “gigantesco” esquema de lavagem de dinheiro em movimentações financeiras que atingem cifras de R$ 300 milhões, segundo as investigações das operações Prime e Sordidum, da Polícia Federal.

    O Ministério Público Federal aponta Claudinei e seu irmão Luiz Antonio Tolentino Marques, 47 anos, como chefes de um grupo dedicado ao tráfico internacional de drogas e lavagem de dinheiro “em ampla escala”,  supostamente liderado pelos irmãos Marcel Martins Silva e Valter Ulisses Martins Silva.

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    Relatório da PF aponta Claudinei como dono da GR Construtora e Incorporadora, CCRG Construtora e Federal Armas, que movimentaram cifras milionárias nos últimos anos. Só em transferência de veículos foram R$ 10 milhões, movimentações de valores em espécie somam R$ 23 milhões, compra de fazendas de R$ 14,450 milhões.

    “CLAUDINEI e LUIS ANTONIO coordenam estruturas interseccionadas para movimentar, investir e da vazão a valores sem lastro aparente, originados, ao que tudo indica, em rendimentos obtidos com a narcotraficância de cocaína”, diz o MPF. “Restou comprovado que CLAUDINEI TOLENTINO utiliza suas empresas para ocultar patrimônio dos irmãos MARTINS, sobretudo veículos de alto valor”.

    Diversas movimentações “atípicas” foram levantadas em relatório do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), como o recebimento de R$ 286 mil por Claudinei ao ter ganhado na “Quina” de loteria por 13 vezes entre 28 de junho e 2 de julho de 2019. 3. Foi também apresentado um total de 71 comunicações de operações em espécie para o alvo e suas empresas, que atingiram o montante de R$ 23,5 milhões.

    “Com relação às operações atípicas, em 07 comunicações, relacionadas a contas que possuem como titular as empresas ou o próprio CLAUDINEI TOLENTINO, movimentou-se uma quantia de R$ 54 milhões (créditos + débitos)”, informa o relatório.

    Ao todo, três grupos são investigados pela movimentação excessiva de dinheiro em Ponta Porã. A lavagem de dinheiro era para legalizar o lucro com o tráfico de cocaína, que abastecia tanto grandes centros no Brasil quanto o mercado internacional, com remessa para países da América Central.

    O Ministério Público Federal ainda trabalha na denúncia, que já conta com 120 páginas, segundo o órgão. As investigações indicam “uma movimentação financeira da ordem de R$ 300 milhões, atualmente sob análise e processamento em razão do grande volume de valores envolvidos”. 

    Os irmãos Tolentino foram presos durante a deflagração das operações Prime e Sordidum, em 15 de maio deste ano. 

    A defesa de Claudinei entrou com novo pedido de revogação da prisão na 3ª Vara Federal de Campo Grande. Os advogados alegam que foi superado o prazo para conclusão das investigações, não remanescem os motivos que ensejaram a prisão preventiva, negam que o empresário esteja envolvido com lavagem de dinheiro e que todas as suas atividades são legais.

    O juiz Bruno Cezar da Cunha Teixeira, porém, decidiu manter a prisão preventiva do suspeito, conforme decisão publicada no Diário da Justiça Federal de 9 de agosto.

    “No caso em análise, a complexidade das investigações é evidente, cuidando-se de suposto grupo criminoso internacional articulado, hierarquizado e amplamente estruturado, ao qual se incorporam esquemas intersecionados de lavagem de capitais e teóricas evasão de divisas; as diligências ostensivas abrangeram a deflagração simultânea das Operações Sordidum e Prime, abrangendo três diferentes núcleos criminosos, dezenas de prisões e mais de 60 mandados de busca e apreensão em diversos estados brasileiros, resultando na arrecadação de grande quantidade de material apreendido, destacadamente dispositivos eletrônicos e celulares que, mediante autorização judicial de acesso, devem ser desbloqueados e periciados, dentre outras diligências complexas e cruzamentos intricados de informações e dados obtidos (incluindo dados bancários, fiscais e telefônicos obtidos com autorização judicial)”, informa o magistrado.

    “O Ministério Público Federal informou que já trabalha na denúncia desde antes da apresentação do relatório final, de sorte que a peça acusatória já se encontrava na ocasião com mais de 120 páginas”, relata antes de concluir. “Assim, diante do exposto, INDEFIRO o pedido de revogação da prisão preventiva formulado por CLAUDINEI TOLENTINO MARQUES”.

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