O JacaréO Jacaré
    Facebook Instagram Twitter
    O Jacaré O Jacaré
    • Início
    • Últimas Notícias
    • Sobre o que falamos
    • Nosso Livro
    • Converse com a gente
    Home»MS»Vereador usa empréstimo de R$ 268 mi para reforçar pedido para suspender hospital
    MS

    Vereador usa empréstimo de R$ 268 mi para reforçar pedido para suspender hospital

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt23/08/20243 Mins Read
    Facebook Twitter WhatsApp Telegram Email LinkedIn Tumblr
    WhatsApp Facebook Twitter Telegram LinkedIn Email
    Após votar pela concessão de empréstimo, vereador usa financiamento para reforçar pedido para suspender hospital municipal (Foto: Divulgação/CMCG)

    O vereador André Luís Soares Fonseca, o Professor André Luís (Rede), usou o empréstimo de R$ 268,6 milhões para reforçar o pedido de liminar para suspender a obra do hospital municipal de Campo Grande. Ao recorrer ao financiamento milionário, a prefeita Adriane Lopes (PP) infringe a Lei de Responsabilidade Fiscal, que proíbe gastos no fim de mandato.

    Aliás, o empréstimo derruba a tese defendida pela chefe do Executivo e destacada pelo procurador-geral do Município, Alexandre Ávalos, de que a construção do hospital não geraria nenhum gasto aos cofres municipais. Esse era o principal argumento para manter a licitação marcada para o 27 de setembro deste ano.

    Veja mais:

    Com Luiza contra, Câmara aprova empréstimo de R$ 268 mi para construção do Hospital Municipal

    Para evitar suspensão de licitação de hospital, prefeita contesta argumentos de vereador

    Vereador aciona Justiça por despesa em ano eleitoral e hospital municipal pode ter 1º revés

    “Desde a propositura da ação, foram identificados novos fatos que são relevantes e devem ser considerados para a correta análise e julgamento da presente ação. Estes fatos fornecem evidências adicionais de que a Administração Municipal não observou a Lei de Responsabilidade Fiscal adequadamente durante o período eleitoral, o que reforça a alegação de irregularidades”, pontuou o parlamentar na petição protocolada nesta quinta-feira (22).

    “Ocorre que conforme amplamente destacado nestes autos, durante o período eleitoral, a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) proíbe a administração pública de criar despesas que não possam ser cumpridas integralmente no mesmo exercício financeiro ou que tenham parcelas a serem pagas no futuro sem que haja disponibilidade de caixa suficiente para cobri-las”, ponderou.

    “Dessa forma, essas restrições geralmente aplicam-se ao último ano de mandato do gestor público, garantindo que não haja comprometimento das finanças públicas para além do período de seu mandato”, destacou.

    “Explícito no presente caso, que, o perigo na demora está caracterizado pela lesão ao erário, tendo em vista que efetivada a contratação de crédito não haverá possibilidade de reversão, sujeitando o Município a uma dívida absurda a qual irá prejudicar o orçamento municipal, para os próximos anos”, alertou.

    “Também não há irreversibilidade e dano aos Réus e a coletividade tendo em vista que se, ao final, julgado improcedente o presente pleito, a Lei retomará sua eficácia e o Poder Executivo poderá realizar a operação de crédito”, concluiu Professor André Luís.

    O vereador citou ação do União Brasil contra empréstimo de R$ 4,6 milhões contraído pelo município de Juti, que foi suspenso pela Justiça. Pela LRF, a prefeitura não pode realizar financiamentos nos últimos dois quadrimestres da gestão.

    O prefeito de Corumbá, Marcelo Iune (PSDB), mesmo não sendo candidato à reeleição, teve financiamento suspenso pela Justiça após ser aprovado pela Câmara Municipal com base na LRF.

    O curioso na história da Capital é que André Luís votou a favor do projeto que autoriza o financiamento, apesar de, agora, apontar a ilegalidade com base na Lei de Responsabilidade Fiscal. A única vereadora a votar contra o projeto foi Luiza Ribeiro (PT).

    O hospital municipal é a principal bandeira de Adriane na campanha pela reeleição para reduzir o desgaste pela crise crônica na saúde, como falta de vagas para internação, consultas, exames e até de remédios nos postos de saúde.

    O pedido de liminar é analisado pelo juiz Ariovaldo Nantes Corrêa, da 1ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos. A ação popular foi protocolada no dia 11 de julho deste ano e aguarda parecer do MPE.

    1ª vara de direitos difusos colet crise na saúde hospital municipal de campo grande juiz ariovaldo nantes corrêa nossa política professor andré luís Tiro News

    POSTS RELACIONADOS

    Após habeas corpus negados pelo TJ e STJ, juiz mantém prisão de ex-coordenador da APAE

    MS 10/06/20252 Mins Read

    Popularidade de Lula melhora, mas 57% ainda o avaliam como ruim e péssimo, diz Ranking

    MS 10/06/20252 Mins Read

    Diretor do Consórcio Guaicurus confirma ônibus ‘vencidos’ e novos só no fim do ano ou 2026

    Campo Grande 10/06/20253 Mins Read

    MPE cobra suspensão de repasses à FFMS mesmo com acordo para pagamento de R$ 128 mil

    MS 09/06/20254 Mins Read

    Comments are closed.

    As Últimas

    Ao STF, Bolsonaro nega ter cogitado plano de golpe de Estado

    BR 10/06/20253 Mins Read

    Inflação oficial recua para 0,26% em maio deste ano, diz IBGE

    BR 10/06/20252 Mins Read

    Torres admite desconhecimento técnico sobre sistema eleitoral

    BR 10/06/20254 Mins Read

    CPI das Bets: Soraya pede indiciamento de influenciadoras e quer banir Jogo do Tigrinho

    MS 10/06/20254 Mins Read

    A verdade que você não lê por aí!

    Siga nossas redes:

    Facebook Twitter Instagram
    O Jacaré
    • Início
    • Últimas Notícias
    • Sobre o que falamos
    • Nosso Livro
    • Converse com a gente
    Categorias
    • AGRO
    • BR
    • Campo Grande
    • charge
    • JORNALISMO INVESTIGATIVO
    • Livro
    • MS
    • Mundo
    • Opinião
    • Seu Bolso
    © 2025 Todos os direitos reservados.

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.