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    Em debate sem réplica, candidatos a prefeito trocam farpas sobre causas dos problemas

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt30/08/20245 Mins Read
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    Debate teve a participação de seis dos oito candidatos: Adriane, Beto, Figueiró, Luso, Rose e Ubirajara (Foto: Reprodução)

    Em um debate sem direito a réplica ou tréplica, os candidatos a prefeito de Campo Grande trocaram farpas sobre os culpados pelos gravíssimos problemas, como a gravíssima crise financeira, o caos da saúde, a fuga de novas indústrias e volta das favelas. Dos seis candidatos, o evento não teve a participação de dois, a deputada federal Camila Jara (PT) e o aposentado Jorge Batista (PCO).

    O deputado federal Beto Pereira (PSDB) fez críticas à gestão de Adriane Lopes (PP), mas não falou sozinho, já que dois adversários reforçaram o bombardeio, os nanicos Luso Queiroz (PSOL) e Ubirajara Martins (DC). Já a prefeita se defendeu, mas teve apoio de Beto Figueiró (Novo), que dividiu com o Governo do PSDB a responsabilidade pelos problemas na cidade.

    Veja:

    PSDB repassa R$ 2,2 milhões para Beto Pereira e Adriane recebe R$ 1 milhão do PP

    Adriane vai criar centro de formação para a Guarda Metropolitana, a 8ª maior do Brasil

    Camila cresce e encosta em Adriane em nova pesquisa Quaest; Rose lidera com 33%

    Líder nas pesquisas, Rose Modesto (União Brasil) passou, mais uma vez, incólume a críticas e aproveitou a sabatina para apresentar suas propostas no evento do programa Tribunal Livre, da FM Capital, realizado na manhã desta sexta-feira (30). O 3º encontro com os candidatos a prefeito da Capital.

    Beto Pereira criticou a volta das favelas na Capital, que já ficou famosa no passada como a “cidade sem favelas”. O tucano criticou Adriane por não ter buscado parcerias para reduzir o déficit habitacional. Ele destacou que o Governo estadual tem o programa lote urbanizado, que contou com a adesão de 78 municípios, menos Campo Grande. Também disse que o Governo Lula (PT) vai construir mais de 2 mil casas por meio do programa Minha Casa, Minha Vida em 46 municípios, mas não teve a adesão de Campo Grande.

    Adriane rebateu o deputado. “Vou discordar de que Campo Grande não tinha favelas”, afirmou. Em seguida, a prefeita citou que o Jardim Sayonara só foi regularizado agora após 35 anos e o Aero Rancho após 30 anos. Ela ainda citou a Favela do Mandela, que foi atingida pelo “maior incêndio” e existia há 10 anos. “Vamos construir casas com qualidades”, prometeu.

    A saúde foi outro calcanhar de Aquiles de Adriane. “A saúde está um caos e as pessoas precisam ir à Justiça para ter remédio e a prefeitura ainda recorre para não fornecer”, lamentou Ubirajara. Ele ainda destacou a falta de remédios nos postos de saúde, a falta de médicos e até de coletor de urina para exames.

    O candidato do Democracia Cristã ainda criticou a construção do novo hospital municipal, que vai custar R$ 5 milhões por mês ao município. Ele disse que será um “novo consórcio Guaicurus”, em uma alusão ao grupo da família Constantino que a prefeitura não consegue exigir melhorias nem romper o contrato.

    “A gente tem que escutar alguns contos de fada”, ironizou Beto, sobre a saúde. O tucano afirmou que a situação é gravíssima ao ponto de alguns postos de saúde terem problemas de infiltração. “Chove mais dentro do que fora” criticou. Rose engrossou as crítica ao destacar que as UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) vivem superlotadas por falta de leitos nos hospitais.

    “A saúde é um problema em todo o País”, reagiu Adriane, que voltou a insistir que está no cargo há dois anos e foi obrigada a trocar a equipe para solucionar a falta de remédios nos postos. Ele defendeu a construção do novo hospital e disse que a prefeitura gasta R$ 40 milhões por mês com a alocação de leitos em hospitais privados para dar conta da demanda. “Temos remédios nas farmácias”, contestou.

    Beto Figueiró saiu em socorro de Adriane. “Campo Grande sofre com o descaso do Governo do Estado com a cidade”, acusou. O pecuarista também responsabilizou a “turma da saúde” por criar leis que engessam a administração pública, mas não deu mais detalhes.

    Outro ponto polêmico foi na área econômica. Beto Pereira voltou a criticar o gasto com pessoal, que compromete 57% da receita, e responsabilizou a atual gestão por parte dos problemas. “A prefeitura gasta muito e gasta mal”, criticou. Ele também disse que enquanto parte dos servidores não ganham nem um salário mínimo, os “amigos do Paço (Municipal) ganham de R$ 80 mil a R$ 100 mil”.

    Figueiró contestou o homônimo e responsabilizou o ex-governador Reinaldo Azambuja (PSDB), padrinho da candidatura de Beto Pereira, pela crise financeira. Ele disse que o Governo estadual reduziu a cota do ICMS destinada à Capital no rateio de 23%, há mais de uma década, para apenas 11%.

    “Agora devolve para Campo Grande como se fosse bondade, obrigando o prefeito a ficar com o pires na mão”, criticou. Beto Pereira rebateu, afirmando que a redução reflete a crise econômica vivida pela Capital, já que 70% do índice reflete o valor adicionado (o montante movimentado pela economia do município).

    Adriane destacou que a cidade não vive crise, mas surfa no pleno emprego. No entanto, ele responsabilizou Marquinhos Trad (PDT), que apoiou na eleição e reeleição, pela crise, mas sem citá-lo nominalmente. “Herdamos um déficit financeiro”, afirmou. Ela disse que a prefeitura está com o “nome no SCP”, numa referência aos organismos federais de endividamento”. Ela disse que limpou o nome da cidade em dois anos.

    Rose aproveitou para alfinetar a concorrente ao destacar que o problema é decorrente do aumento das despesas acima das receitas. “É preciso gestão eficiente, enxugando a gastança desnecessário”, defendeu. Ela ainda acrescentou a necessidade de atrair novas indústrias e evitar a fuga de investidores para o interior do Estado.

    O debate durou cerca de dois horas e não teve nenhuma polêmica.

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