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    Por voto de fieis, 32 candidatos prometem seguir cartilha católica e não empregar “ficha suja”

    jacareBy jacare05/09/20245 Mins Read
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    De 45 candidatos, 13 deixaram o encontro sem assinar a carta, que exigia, entre outros, a não contratação de ficha suja (Foto: Jean Lescano/Divulgação)

    De 45 candidatos a vereador, em Campo Grande, que atenderam ao chamado da Arquidiocese, província eclesiástica que chefia as igrejas católicas da região, 32 toparam assinar um termo de compromisso produzido pela comunidade cristã em que os concorrentes prometeram seguir os ritos recomendados pela cúpula católica, um deles o de que se vencerem o pleito devem prestar contas por meio de “um relatório bimestral, que será disponibilizado à população”.

    A Igreja Católica repete o gesto político em questão sempre em pleitos eleitorais, ora estadual, municipal ou nacional. Em Campo Grande, oito candidatos disputam a prefeitura e 486 concorrem aos 29 mandatos na Câmara dos Vereadores.

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    Pelo protocolo de intenções, batizado como “pacto pela vida por Campo Grande” e realizado em cerimônia promovida num dos blocos da Universidade Católica Dom Bosco, a UCDB, na manhã de terça-feira (3), a Arquidiocese de Campo Grande separou em 13 pontos, os compromissos dos vereadores que conquistarem a eleição. Um deles deixa claro que o parlamentar municipal não deve nem sequer empregar assessores eventualmente arrolado na temível “ficha suja”.

    O ato foi conduzido por Dom Dimas Lara Barbosa, arcebispo metropolitano. Note aqui o recado que consta na cláusula que trata da Ética na política por sugestão da igreja.

    “Comprometo a usar os princípios da Ficha Limpa na escolha de meus assessores, mesmo que isso signifique a exclusão de pessoas de meu partido ou de minha base aliada, que não se adequem a esses princípios. Comprometo-me, também, a potencializar e acompanhar o Portal de Transparência da Prefeitura Municipal de Campo Grande, para que todos saibam, em tempo real, onde estão sendo aplicados os recursos públicos”.

    No evento, apareceram concorrentes de diferentes religiões e siglas partidárias, indo do PL, de direita, ao PT, de esquerda.

    Ainda de acordo com o protocolo assinado pelos concorrentes, a arquidiocese vai registrar o documento em cartório e a “população será notificada sobre a decisão dos candidatos”. O Tribunal Regional Eleitoral foi comunicado sobre o ato com os vereadores, informou Dom Dimas.

    Entre as propostas da igreja, a maioria tem a ver com políticas públicas e os 32 candidatos que foram ao evento prometeram cumprir todas elas. Veja algumas delas.

    Terceiro Setor

    A sociedade civil organizada há de ser, no mandato dos concorrentes que assinaram o documento, parceira privilegiada, e valorizada em suas diversas iniciativas. O vereador eleito deve reconhecer, diz o item, que inúmeras entidades beneficentes e filantrópicas de vários matizes vêm realizando importantes serviços à população, sobretudo nas áreas da educação, saúde e assistência social, muito além do que é possível ao poder público, uma vez que são movidas pelo voluntariado.

    Criança e adolescente

    O parlamentar municipal que aderiu ao protocolo da igreja deve comprometer-se a combater o déficit de Emeis e atuar por escolas municipais de Educação Infantil de qualidade, com boa alimentação e com transparência na oferta de vagas.

    Economia familiar

    Campo Grande possui diversos assentamentos e comunidades Quilombolas atuando em diversas áreas de economia familiar, particularmente a agricultura. Por isto (o vereador eleito deve) comprometer-se a colaborar decididamente com programas para utilização de sua produção de sua produção de alimentos, especialmente na merenda escolar e apoiá-los na logística de estocagem e distribuição e distribuição nos centros comerciais.

    Educação

    Brigar pelo aumento de escolas em tempo integral e combater qualquer forma de manipulação ideológica de alunos e professores.

    Favelas

    Vereadores que concordaram com as recomendações da igreja devem atuar por um plano de apoio familiar para estabelecer metas conjuntas e ações integradas nas áreas de saúde, moradia, geração de rendas, cidadania e educação visando à autonomia e ao desenvolvimento humano das pessoas que habitam favelas.

    Pelo compromisso dos vereadores, eles devem seguir, ainda, conforme a cartilha da igreja, projetos ligados à população de rua, migrantes, urbanização, saneamento básico, segurança pública e juventude.

    Iniciativa da igreja é elogiada por candidatos

    Professor Juari, do PSDB, vereador e candidato à reeleição, afirmou que no pleito passado, em 2020, já havia assinado o protocolo de intenções e enxerga a iniciativa da igreja como “importantíssima” à população.

    Jayme Macarrão, do PL, que concorre a uma das 29 vagas disponíveis na Câmara dos Vereadores de Campo Grande afirmou que as sugestões propostas pela igreja têm um só significado: o de contribuir com a população, daí apoiou a ideia.

    Maria Helena Bonotto, do PP, disse ter concordado com a proposta da igreja porque alguns deles já constam em seu plano e que deve pôr em prática se eleita.

    Coronel Villasanti, do União Brasil, que busca a reeleição, afirmou que, em seu mandato, já atua em programas ligados ao terceiro setor, daí concorda com o propósito do protocolo da igreja.

    Eduardo Romero, ex-vereador, candidato pelo Solidariedade, sustentou que assinou o protocolo por entender que as sugestões propostas pela igreja já integram as “exigências constitucionais”.

    Vereador Betinho, do Republicanos, que é evangélico, também assinou a proposta por acreditar na iniciativa da igreja.

    Dos 45 convidados que foram ao evento convocado pela igreja, 13 foram embora sem assinar o protocolo. Nenhum quis revelar o motivo da discórdia acerca da proposta católica.

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