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    “Rifadas” por Bolsonaro e PSDB, Adriane e Rose superam adversidades e chegam ao 2º turno

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt06/10/20244 Mins Read
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    Adriane e Rose voltam ás runas no dia 27 para definir quem será a nova prefeita de Campo Grande (Foto: Divulgação)

    A prefeita Adriane Lopes, 48 anos, do PP, e a professora Rose Modesto, 46, do União Brasil, vão definir, no dia 27 de outubro deste ano, quem vai administrar Campo Grande a partir de 2025. Com 31,67% (140.913 votos), a progressista foi abandonada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e venceu, somente tendo a senadora Tereza Cristina (PP) como madrinha.

    Ex-vereadora, ex-vice-governadora, ex-deputada federal e ex-superintendente da Sudeco, Rose foi “rifada” pelo PSDB, que não deu legenda para disputar a prefeitura em 2020 e foi para o União Brasil para realizar o sonho de disputar um cargo executivo. Com 29,56% (131.525 votos), ela chegou ao segundo turno, façanha que não conseguiu em 2022, quando disputou o Governo do Estado e chegou em 4º lugar.

    Veja mais:

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    Adriane iniciou vacilante, mas embola corrida por 2º turno com discurso de direita e “botar” para fazer

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    As duas mulheres impuseram, até o momento, a maior derrota ao ex-governador Reinaldo Azambuja, presidente regional do PSDB, que apostava no prestígio político, na máquina estadual, na estrutura tucana e no poderio financeiro para levar Beto Pereira (PSDB) ao segundo turno e à vitória.

    Nos bastidores, aliados davam como favas contadas que o tucano seria o próximo prefeito de Campo Grande. A profecia tucana dava como certo que Rose, que acusavam como infiel, perderia força na reta final e ficaria fora do segundo turno, sufocada pela força das máquinas da prefeitura e do Estado.

    O tucano vinha crescendo e chegou a ameaçar a liderança de Rose nas pesquisas. No entanto, os tropeços começaram com a “ficha suja” após ser incluído na lista de contas reprovadas pelo presidente do TCE, conselheiro Jerson Domingos. O golpe final viria com a suposta proposta de delação do despachante David Ckocky Hoffman Chita, de que o deputado federal chefiava a organização criminosa que estaria desviando recursos do Detran.

    A onda

    Com o adversário desgastado, apesar de ser neófita nas urnas, Adriane Lopes, com a expertise do marido, o deputado estadual Lídio Lopes (PP), e do secretário municipal de Infraestrutura, Marcelo Miglioli, outro ex-tucano, conseguiu realizar obras a lava jato, como o recapeamento da Avenida Ernesto Geisel e de 7,5 quilômetros de ruas e avenidas na reta final da campanha.

    Ela também começou obras em dezenas de bairros e acabou ganhando notoriedade com “obras de véspera” de eleição. A retomada de obras deu a prefeita o discurso de que está começando a fazer após tirar a cidade do sufoco financeiro.

    O maior golpe em Adriane foi dado por Bolsonaro. Na esperança de conquista-lo, Adriane chegou a participar das manifestações contra o Supremo Tribunal Federal, puxadas pelo ex-presidente, em São Paulo e no Rio de Janeiro.

    A sensação é de que os bolsonaristas, mesmo com Bolsonaro defendendo voto no tucano, sensibilizaram-se com os esforços da progressista e adotaram Adriane como a “candidata de direita”.

    Beto perdeu mesmo tendo os mais poderosos cabos eleitorais (Foto: Divulgação)

    Sem padrinhos

    Professora e com uma carreira meteórica, de vereadora a vice-governadora entre 2008 e 2014, Rose chegou a ser a deputada federal mais votada e foi superintendente da Sudeco no Governo Lula (PT).

    Sem o apoio das “máquinas”, como definiu a prefeitura e o Governo, Rose apostou no carisma e no recall das últimas eleições para assumir a liderança das pesquisas após a desistência do ex-governador André Puccinelli (MDB).

    Em 2016, ela foi candidata a prefeita da Capital pelo PSDB e viu a chance de chegar ao Paço Municipal em 2020, no entanto, foi vetada pelos tucanos, que optaram por apoiar a reeleição de Marquinhos Trad (PSD).

    Ela manteve a candidatura mesmo diante do mega palanque montado por Beto Pereira, que incluiu Puccinelli, Reinaldo Azambuja, o senador Nelsinho Trad (PSD), o ex-presidente Jair Bolsonaro e o governador Eduardo Riedel (PSDB).

    O resultado

    Com o apoio dos maiores caciques da política estadual, Beto Pereira ficou em 3º lugar, com 25,96%. Com 100% dos votos apurados, a deputada federal Camila Jara (PT), a candidata do Lula, ficou em 4º lugar, com 9,43%.

    Confira o resultado final de Campo Grande:

    • Adriane Lopes (PP) – 31,67% – 140.913 votos
    • Rose Modesto (União Brasil) – 29,56% – 131.525 votos
    • Beto Pereira (PSDB) – 25,96% – 115.516 votos
    • Camila Jara (PT) – 9,43% – 41.956 votos
    • Beto Figueiró (Novo) – 2,45% – 10.885 votos
    • Luso Queiroz (PSOL) – 0,70% – 3.108 votos
    • Ubirajra Martins (DC) – 0,24% – 1.067 votos.

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