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    O 1º tombo do rei: Reinaldo não quebra tabu na Capital e PSDB perde sete prefeituras

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt07/10/20246 Mins Read
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    Reinaldo teve desempenho pior que André: em 2016, emedebista ainda colocou Giroto no 2º turno (Foto: Arquivo)

    Presidente regional do PSDB, o ex-governador Reinaldo Azambuja (PSDB) sofreu o primeiro grande tombo político em 10 anos. Ao ver o seu pupilo, o deputado federal Beto Pereira (PSDB), fora do segundo turno em Campo Grande, ele não vai quebrar o tabu dos tucanos nunca terem comandado a Capital. Ele também viu o partido perder o comando de sete prefeituras no interior.

    Eleito governador em 2014 e reeleito em 2018, apesar da deflagração da Operação Vostok pela Polícia Federal, que apontou o suposto pagamento de R$ 67,7 milhões em propina pela JBS, Reinaldo conseguiu emplacar o sucessor, o neófito Eduardo Riedel (PSDB), uma façanha que nenhum antecessor conseguiu fazer nos últimos 36 anos.

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    Alçado ao posto de exímio articulador político, o ex-governador assumiu o comando do PSDB disposto a fazer história em 2024. Para chegar ao comando do Paço Municipal, ele montou uma das maiores alianças, com nove partidos, e conseguiu tirar de cena os principais adversários na corrida eleitoral, como o ex-governador André Puccinelli (MDB) e os deputados estaduais Pedro Pedrossian Neto (PSD) e Lucas de Lima, então no PDT.

    Não contente em reunir no mesmo palanque de Beto, Puccinelli, a senadora Soraya Thronicke (Podemos) e o senador Nelsinho Trad (PSD), Reinaldo estava certo que tinha o “golpe de misericórdia” na candidatura à reeleição de Adriane Lopes (PP) ao aproveitar uma ida da senadora Tereza Cristina (PP) aos Estados Unidos e obter o tão cobiçado, esperado e sonhado apoio de Jair Bolsonaro (PL).

    Nos bastidores da política, o ex-presidente era apontado como o passaporte de Adriane para o segundo turno. Sem Bolsonaro, analistas e articulistas davam como certo que a prefeita desidrataria e não ultrapassaria 20%.

    Ao mesmo tempo, Reinaldo costurou uma aliança para isolar Rose Modesto. Puccinelli lhe ajudou na missão ao ir a Brasília para tirar o Solidariedade, que tinha acertado apoiar a candidata do União Brasil. Por um triz, o tucano não tirou o PDT, único partido que escapou ao “canto da sereia” do líder tucano e manteve o acordo de apoiar Rose.

    Bolsonaro fechou com Beto: a profecia de que a prefeita sangraria e estaria fora do 2º turno não se cumpriu (Foto: Arquivo)

    A campanha na rua

    Denunciado na Operação Vostok, Reinaldo participou dos eventos com a militância do PSDB e do lançamento da candidatura de Beto. No entanto, no decorrer da campanha, o cacique tucano sumiu da campanha do pupilo.

    Escaldado por pesquisas, ele deixou que o governador Eduardo Riedel assumisse o papel de principal cabo eleitoral do candidato a prefeito na Capital. Ele participou de atividades de rua e gravou para o programa eleitoral de Beto Pereira. A participação do governador incomodou aliados, o que levou até Adriane Lopes a pedir a sua suspensão no horário eleitoral.

    Outro trunfo de Reinaldo foi o apoio de Bolsonaro. O ex-presidente não só anunciou apoio, como indicou a candidata a vice-prefeita, Neidy Nunes Barbosa Centurião, a Coronel Neidy. Ela foi candidata a deputada federal pelo PSDB e se filiou ao PL, com as bençãos do capitão, para ser a companheira de chapa do tucano.

    Além disso, o PL de Bolsonaro repassou R$ 7 milhões da campanha de Beto. No total, na certeza do segundo turno, ele já tinha arrecadado R$ 10,3 milhões – em torno de meio milhão além do limite de R$ 9,883 milhões previstos para o primeiro turno.

    Os tropeços

    O primeiro sinal de mau agouro surgiu no lançamento da campanha. Ex-prefeito da Capital e ex-governador do Estado por dois mandatos, Puccinelli vomitou no palanque e virou meme nas redes sociais.

    O segundo foi a inclusão do tucano na lista de contas reprovadas pelo presidente do TCE, conselheiro Jerson Domingos. A Justiça Eleitoral não viu problema, mas a citação de três contas reprovada quando era prefeito de Terenos foi explorada a exaustão pelos adversários, que não economizaram em xingá-lo de “ficha suja”.

    André vomitou durante o discurso para oficializar a aliança com o PSDB (Foto: Arquivo)

    Para agravar a situação, na reta final, o Midiamax soltou vídeo do despachante David Clocky Hoffman Chita, no qual revelava que tinha proposta delação premiada ao Ministério Público Estadual para acusar Beto Pereira de ser o chefe da organização criminosa que tinha desviado uma fortuna do Detran.

    O terceiro tropeço foi responder a denúncia no horário eleitoral. O “site picareta”, como apelidou o candidato, insistiu na denúncia e prolongou o desgaste do tucano. A “bomba” ocorreu justamente quando Beto começou a reagir nas pesquisas.

    Uma reação foi a denúncia à Polícia Federal de que a adversária, Rose Modesto, estava contratando atores para produzir fake news contra o tucano. Houve site que propagou o “crime”.

    O tombo

    A abertura das urnas mostrou o primeiro tombo de Reinaldo, até então imbatível na política sul-mato-grossense. Beto Pereira ficou em 3º lugar, conquistando apenas 115.516 votos – metade dos 23.169 conquistados pelos candidatos a vereador da mega aliança. Para um observador atento da política, isso mostra que muitos não pegaram a campanha de Beto Pereira ou fizeram corpo mole.

    Reinaldo conseguiu ter um resultado pior do que André Puccinelli em 2012. Na ocasião, o emedebista era governador e montou uma mega estrutura para eleger Edson Giroto prefeito da Capital. O ex-secretário de Obras chegou ao segundo turno – façanha que o candidato de Reinaldo não conseguiu.

    No ano 2000, Zeca do PT era governador e lançou o Ben-Hur Ferreira, então no PT e deputado federal mais votado, como candidato a prefeito da Capital. Ele perdeu no primeiro turno para André Puccinelli, que disputava a reeleição.

    Outra derrota do presidente regional do PSDB foi que não conseguiu eleger sete vereadores na Capital. Foram cinco tucanos – Silvio Pitu, Dr. Vitor Rocha, Professor Juari, Flávio Cabo Almi e Papy. Alguns vereadores não foram reeleitos, como Gian Sandim, William Maksoud e Zé da Farmácia.

    Reinaldo também perdeu sete prefeituras no interior. Em 2020, o PSDB elegeu 37 prefeitos. O tucano conseguiu ampliar o número para 51 prefeitos e sonhava em, pelo menos, manter esse número. O partido acabou elegendo 44 prefeitos e ficou de fora da Capital, o maior colégio eleitoral

    O PSDB ainda perdeu em cidades importantes, como São Gabriel do Oeste (Sérgio Marcon), Naviraí (Rhaíza Matos, que perdeu a reeleição) e Amambai (Janete Córdoba). A situação só não foi uma tragédia porque manteve Ponta Porã (Eduardo Campos) e Três Lagoas (Dr. Cassiano) e conquistou Dourados (Marçal Filho).

    Reinaldo ainda deve tentar salvar ao lutar para evitar a vitória de Rose Modesto (União Brasil) na Capital, para não ver uma desafeta despontar como liderança no futuro.

    Vanda Camilo teve derrota acachapante apesar do apoio de Reinaldo (Foto: Arquivo)

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