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    Indígenas mantêm bloqueio contra falta de água pelo 3º dia após confronto com PM

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt27/11/20243 Mins Read
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    Indígenas resistem a ofensiva da PM e mantêm bloqueio iniciado na segunda-feira (Foto: Reprodução)

    Falhou a primeira tentativa da Polícia Militar de acabar com o protesto de indígenas contra a falta de água na Reserva de Dourados, onde vivem 13,4 mil pessoas. Houve confronto, correria e feridos na ofensiva do Batalhão de Choque para acabar com o bloqueio na MS-156, entre Dourados e Itaporã, que entra no 3º dia consecutivo e mostra a resistência dos povos originários.

    De acordo com o Midiamax, 18 viaturas da PM, do Batalhão de Choque e da Polícia Militar Rodoviária foram deslocadas para o local do conflito. Cinco policiais ficaram feridos, quatro indígenas foram detidos e dez viaturas foram danificadas.

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    Em vídeo mostrando os policiais a postos na rotatória, morador da reserva mandou recado ao governador: “somos um povo que resiste há 1.500 anos. Isso aqui não vai adiantar, vamos voltar e fechar de novo. Vamos provar para o senhor que somos nós que mandamos aqui. A comunidade é nossa. Vamos resistir!”.

    Os líderes do movimento aceitaram a proposta de aumentar o número de carros pipa e perfurar dois novos poços artesianos, um na Aldeia Jaguapiru e outro na Bororó. No entanto, em votação, a comunidade rejeitou a proposta e manteve o bloqueio de rodovia.

    Na manhã, de hoje, por ordem do governador Eduardo Riedel (PSDB), o Batalhão de Choque foi a Dourados para desobstruir a rodovia. No entanto, a resistência dos indígenas surpreendeu a PM, que solicitou mais reforços para realizar nova tentativa de liberar a rodovia.

    “A gente não pode tolerar, para além de qualquer discussão e negociação, o que foi feito por três dias seguidos, uma paralisação do Estado”, afirmou o tucano, sobre a decisão de acabar com o bloqueio.

    “A gente está trabalhando pelas comunidades indígenas e vamos continuar trabalhando; mas a gente tem que saber manter a ordem, o desenvolvimento, o direito das pessoas de ir e vir e não é dessa maneira que a gente vai construir resultado”, disse Riedel, de acordo com o Campo Grande News.

    “A Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, esgotadas todas as vias de negociação, e para garantir os direitos constitucionais, agiu na manhã desta quarta-feira (27) para desobstruir as rodovias estaduais que estavam bloqueadas. Com apoio do Corpo de Bombeiros Militar e de equipes da Agesul, removeram entulhos e apagaram focos de incêndios nas pistas”, informou o Governo do Estado, em nota.

    “As forças de segurança manterão efetivo para garantir paz em todo território sul-mato-grossense. O governo estadual reforça seu compromisso com a transparência, refutando iniciativas politico-eleitoreiras, e age em prol de um caminho de justiça e respeito. Em tempo, o governo de MS, por meio da SEC, se manteve em contínuo diálogo com todos os envolvidos em busca, sempre, de uma solução pacífica, e lamenta episódios de agressões e enfrentamentos”, destacou.

    No entanto, o protesto continua e o Governo até vê motivação política. Wilson Matos, que foi candidato a prefeito de Dourados em 2020, foi alvo de boletim de ocorrência por supostamente estar insuflando os indígenas a manter o bloqueio.

    Acabar com o protesto acabou se transformando em um grande desafio para o Governo. O maior será encerrar o bloqueio, por uma causa justa, a falta de água na aldeia, sem feridos para evitar um desgaste político desnecessário.

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