O JacaréO Jacaré
    Facebook Instagram Twitter
    O Jacaré O Jacaré
    • Início
    • Últimas Notícias
    • Sobre o que falamos
    • Nosso Livro
    • Converse com a gente
    Home»MS»Juíza suspende contratos de R$ 1,7 milhão firmados por prefeito depois de eleição perdida
    MS

    Juíza suspende contratos de R$ 1,7 milhão firmados por prefeito depois de eleição perdida

    jacareBy jacare03/12/20244 Mins Read
    Facebook Twitter WhatsApp Telegram Email LinkedIn Tumblr
    WhatsApp Facebook Twitter Telegram LinkedIn Email
    Prefeito ignorou a Lei de Responsabilidade Fiscal e acabou levando puxão de orelhas da Justiça (Foto: Arquivo)

    A juíza Jeane de Souza Barboza Ximenes suspendeu dois contratos celebrados no apagar das luzes da segunda gestão do prefeito de Bela Vista, Reinaldo Miranda Benites (PSDB), o Reinaldo Piti, um com empresa de advocacia e outro com organização que planeja e organiza concurso público. As contratações das empresas, que custariam R$ 1,7 milhão, foram feitas sem o processo licitatório e, também, com os valores a serem pagos, o município estouraria o limite da chamada LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal).

    Os contratos, diz a denúncia, foram assinados logo depois da eleição, em outubro, em que o candidato do prefeito, Aires Cafure, do PSDB perdeu a disputa para o advogado Gabriel Boccia, do PP.

    Veja mais:

    Juiz concede liminar para garantir transição e evitar gastos fora da lei por Vanda Camilo

    Em delação, advogado aponta desvio para festa, casamento e até pagamento para vereadores

    Responsável por sacar propina para Claudinho, advogado é o 2º a fazer delação premiada

    A decisão da magistrada concordou com os argumentos que sustentaram uma ação popular movida por Orlando Escavassa Júnior.

    Diz na ação que, em síntese “o atual prefeito responsável por despesas no final de mandato, as quais afrontam os princípios constitucionais da administração pública e a Lei de Responsabilidade Fiscal, ocasionar enorme risco à saúde financeira do município de Bela Vista”.

    Não é a primeira vez que o prefeito Reinaldo Piti aparece encrencado em casos judiciais. Ele foi alvo por duas ocasiões da Linha Marcada, operação conduzida pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado).

    Em abril de 2019, investigadores cumpriram mandado de busca e apreensão na casa e no gabinete do prefeito. À época, o Gaeco investigava desvio de verba e fraude em processos licitatórios.

    Contratações suspeitas

    Na ação popular é dito que a empresa de advocacia foi contratada, sem concorrência, no dia 17 de outubro passado. O prefeito escolheu o escritório advocacia Nunes Golgo Sociedade de Advogados, como prestador de serviço ao município. Onze dias atrás daquela data, o candidato do PSDB havia perdido a eleição.

    No dia seguinte, 18, a outra contratação e sem disputa comercial: o Instituto Brasileiro de Gestão e Pesquisa – IBGP, com sede em Belo Horizonte, Minas Gerais.

    Pelo serviço de advocacia, a prefeitura deveria pagar R$ 1 milhão; já ao instituto, R$ 705.300,00.

    Na ação popular, um indício de irregularidade:

    “O valor objeto do empenho no contrato foi de R$ 1.0000,000 (um milhão de reais), sendo o montante de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais) custeado neste ano e o restante, ou “restos a pagar”, no valor de R$ 800.000,00 (oitocentos mil reais). Veja-se que inexiste qualquer indicativo de que estes valores serão adimplidos no mesmo exercício financeiro, o que caracteriza o pretenso descumprimento da previsto no art. 42 da LRF pelo administrator público”.

    Diz, ainda, a ação popular:

    “Nota-se, portanto, a assunção de dívidas que não serão adimplidas dentro do mesmo exercício e, segundo informações extraídas do portal da transparência do município, sequer detém provisão de caixa para o pagamento, o que caracteriza ilegalidade do ato do administrador.”.

    Pelo definido pela juíza, caso o prefeito insistir nas contratações pode ser multado em R$ 100 mil.

    A magistrada assim se manifestou:

    “A relevância jurídica da matéria deduzida em juízo é manifesta e a suspensão dos procedimentos licitatórios é medida razoável, a fim de assegurar eventual dano causado ao erário pelo crescimento das despesas líquidas a pagar (débitos de curto prazo menos disponibilidades de caixa). Por fim, cabe consignar que as restrições mais rigorosas ao gestor último ano do mandato não implica reconhecer que ‘(…)o governante não mais pode assumir compromissos que não possa cumprir no próprio exercício financeiro’.

    bela vista eleições 2024 lei de responsabilidade fiscal nossa política pp prefeitura psdb reinaldo piti Tiro News transição

    POSTS RELACIONADOS

    MPE cobra suspensão de repasses à FFMS mesmo com acordo para pagamento de R$ 128 mil

    MS 09/06/20254 Mins Read

    Obra de revitalização da antiga rodoviária encalha e prefeitura adia conclusão pela 3ª vez

    MS 09/06/20252 Mins Read

    Pedidos de desbloqueio de R$ 43 milhões e terrenos no Damha de André vão ao STJ

    MS 09/06/20253 Mins Read

    Petistas celebram feito “histórico” de Lula na França e bolsonarista detona gasto com hotel

    MS 08/06/20254 Mins Read

    Comments are closed.

    As Últimas

    MPE cobra suspensão de repasses à FFMS mesmo com acordo para pagamento de R$ 128 mil

    MS 09/06/20254 Mins Read

    Cid confirma que Bolsonaro presenciou apresentação de minuta golpista

    BR 09/06/20253 Mins Read

    Câmara vai declarar perda do mandato de Zambelli, diz Motta

    BR 09/06/20254 Mins Read

    Governo prepara MP para recalibrar IOF e aumentar arrecadação

    BR 09/06/20254 Mins Read

    A verdade que você não lê por aí!

    Siga nossas redes:

    Facebook Twitter Instagram
    O Jacaré
    • Início
    • Últimas Notícias
    • Sobre o que falamos
    • Nosso Livro
    • Converse com a gente
    Categorias
    • AGRO
    • BR
    • Campo Grande
    • charge
    • JORNALISMO INVESTIGATIVO
    • Livro
    • MS
    • Mundo
    • Opinião
    • Seu Bolso
    © 2025 Todos os direitos reservados.

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.