Após o fracasso do leilão por falta de interessados, o Governo do Estado admite que poderá realizar ajustes e realizar o novo certame para repassar 870,3 quilômetros de rodovias da Rota da Celulose à iniciativa privada no início de 2025. O projeto prevê investimentos de aproximadamente R$ 9 bilhões.
De acordo com a secretária do Escritório de Projetos Especiais, Eliane Detoni, o momento do mercado, que conta com leilões de 5 mil quilômetros de rodovias com investimentos de R$ 130 bilhões apenas neste mês, é a principal causa do cancelamento do leilão da Rota da Celulose.
Leia também:
Licitação da Rota da Celulose estima R$ 9 bilhões e privatização de 870 km de rodovias
União libera trechos da BR-262 e BR-267 para Riedel privatizar em leilão que prevê R$ 5,8 bi
Riedel usa lei anticorrupção e multa em R$ 11,3 milhões empresa do Sigo por fraude em contrato
“O Mato Grosso do Sul tem hoje um projeto de desenvolvimento consolidado e uma relevância no País, o que tem atraído inúmeros investimentos por parte de empresários que se sentem seguros em aportar seu capital no estado. Esse projeto foi muito elaborado com todo aval do governo federal, e com objetivo de garantir ainda mais competitividade aos negócios, além de comodidade e segurança aos usuários”, afirmou o governador Eduardo Riedel (PSDB).
O Governo fará uma análise e eventuais ajustes antes de marcar o novo leilão, que deverá ocorrer no primeiro semestre de 2025.
A proposta prevê a duplicação de 116 quilômetros, a construção de faixa adicional ao longo de 257 quilômetros e acostamento em 457 quilômetros. Os 870 quilômetros abrangem as rodovias BRs 262 e 267 e as MSs 040, 338 e 395.
Os usuários terão os seguintes serviços disponíveis: 19 guinchos para socorro mecânico, 13 ambulâncias de atendimento e socorro médico, 7 veículos de inspeção de tráfego, 5 caminhões-pipa para combate a incêndios, 5 caminhões adaptados para apreensão de animais e desobstrução de pistas e 13 postos de atendimentos aos usuários com estacionamento, sanitários, telefones e área de descanso.