Pesquisa Quaest divulgada nesta quinta-feira (12) mostra a ministra do Orçamento e Planejamento, Simone Tebet (MDB) na quarta posição entre as principais opções para disputar a presidência da República contra Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2026. No entanto, o petista vence em todos os cenários de 2º turno.
Michelle Bolsonaro (PL) é a escolha dos entrevistados como adversária mais forte de Lula, caso seu marido, Jair Bolsonaro (PL), que está inelegível para as próximas três disputas eleitorais (2024, 2026 e 2028), não dispute as próximas eleições presidenciais. Para 21%, ela seria a candidata que faria frente ao atual presidente.
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Pablo Marçal (PRTB), que foi candidato à Prefeitura de São Paulo em 2024, é apontado como principal adversário de Lula por 18% dos entrevistados. Em seguida aparecem o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), citado por 17%, e Simone Tebet, 10%.
Completam a lista Ratinho Júnior (PSD), governador do Paraná, apontado por 7% dos ouvidos na pesquisa; Romeu Zema (Novo), governador de Minas Gerais, 4%; e Ronaldo Caiado (União Brasil), governador de Goiás, 3%. Outros 21% não sabem ou não responderam.
Caso consiga reverter sua inelegibilidade, Jair Bolsonaro conta com 57% de rejeição se a eleição presidencial fosse hoje. Por outro lado, 37% dos entrevistados disseram que conhecem e votariam no ex-presidente, enquanto 6% responderam que não conhecem Bolsonaro.
A pesquisa da Quaest também aponta que Bolsonaro perderia em um eventual 2º turno tanto contra Lula como contra Fernando Haddad (PT), atual ministro da Fazenda. Na disputa com o atual presidente, Bolsonaro teria 35% dos votos e Lula teria 51% -com 3% de indecisos e 11% de votos brancos ou nulos.
Já contra Haddad, Bolsonaro teria também 35% de votos válidos e Haddad aparece com 42%, com 5% de indecisos e 17% de brancos ou nulos.
Em relação às eleições de 2022, a pesquisa da Quaest mostrou que 86% das pessoas que escolheram Jair Bolsonaro no 2º turno não se arrependem do voto. Isso representa uma queda no percentual, que era de 93% em 2023.
Em contrapartida, 11% disseram ter se arrependido do voto no ex-presidente na pesquisa, contra 6% em dezembro de 2023. O percentual daqueles que não sabem ou não souberam responder também aumentou, passando de 1% para 3%.