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    Além de interdição, sinalização sonora vira “buraco” e motoristas vivem pesadelo com obra

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt31/12/20243 Mins Read
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    Sinalização sonora: valeta virou mais um buraco para apavorar os motoristas de Campo Grande (Foto: O Jacaré)

    Além da interdição para as obras de revitalização da Avenida Ernesto Geisel, no Bairro Marcos Roberto, motoristas passaram a viver um pesadelo com as sinalizações sonoras implantadas pela prefeitura. As valetas se transformaram em buracos e passaram a causar mais transtornos aos motoristas.

    A obra de R$ 21 milhões vem interditando a Avenida Ernesto Geisel no sentido bairro-centro pouco antes do Shopping Norte Sul. A Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos colocou um semáforo no intermitente e sinalização vertical para avisar a população da interdição da via.

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    Além disso, para evitar acidentes, foram implantadas cinco sinalizações sonoras para alertar os condutores. Só que as valetas acabaram se transformando em mais buracos na via e passaram a causar transtornos aos condutores. Alguns chegam a parar o veículo ao se deparar com os buracos na via.

    “Colocamos todas essas sinalizações, mas como muitos desrespeitam colocamos também a sinalização sonora, para alertar os condutores”, informou a assessoria da Sisep.

    A obra começou em ritmo acelerado antes do primeiro turno da eleição e está orçada em R$ 21 milhões, com recursos do Governo federal. Contudo, houve redução no ritmo após o segundo turno, que coincidiu com o início da temporada das chuvas.

    O Jacaré questionou sobre o andamento da obra, mas não houve manifestação da gestão de Adriane Lopes.

    Na gestão de Marquinhos Trad (PDT), a prefeitura investiu mais de R$ 57 milhões na revitalização da avenida entre as ruas Abolição e Aquário. No entanto, as empresas não concluíram a obra e ainda a abandonaram.

    Marquinhos chegou a culpar a gestão de Jair Bolsonaro (PL), que atrasou os repassos, pela paralisação da obra. A revitalização foi lançada em 2012, no final da gestão de Nelsinho Trad (PSD), quando o Governo federal repassou R$ 50 milhões.

    No entanto, Nelsinho, Alcides Bernal (PP), Gilmar Olarte (sem partido) e Marquinhos, acabaram não concluindo e o projeto precisou ser refeito. Atualmente, a prefeitura estima que serão necessários R$ 150 milhões para acabar com as enchentes e revitalizar a via entre o shopping e a Avenida Campestre, no Aero Rancho.

    Várias sinalizadores sonoros se transformaram em buracos em via interditada (Foto: O Jacaré)

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