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    Grupo paulista faturava R$ 64 milhões por ano com 1.040 bancas na Capital, aponta Gaeco

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt15/01/20254 Mins Read
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    Operação Forasteiro: Gaeco apontou que grupo faturava R$ 208 mil por dia com o jogo do bicho na Capital (Foto: Arquivo)

    O grupo paulista denominado MTS contava com 1.040 bancas do jogo do bicho em Campo Grande e usava os motoqueiros que ficaram desempregados com o desmantelamento da organização liderada pelo empresário Jamil Name pela Operação Omertà, deflagrada em 29 de setembro de 2019. Levantamento da polícia aponta que o faturamento do grupo chegaria a R$ 64,8 milhões por ano.

    Alvo da Operação Forasteiro, deflagrada em 26 de setembro do ano passado, o grupo era integrado por 25 pessoas que foram denunciadas pelo Gaeco no dia 9 de outubro de 2024. O processo tramita em sigilo na 6ª Vara Criminal de Campo Grande, comandada pelo juiz Márcio Alexandre Wust.

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    De acordo com o Ministério Público Estadual, a MTS contava com 26 motoqueiros que percorriam 26 linhas por dia. Em média, cada motociclista recolhia o dinheiro de 40 bancas de apostas por dia. Geralmente, cada uma faturava R$ 8 mil, gerando R$ 208 mil no total. A arrecadação mensal era R$ 5,408 milhões.

    O monitoramento e levantamento das bancas do jogo do bicho controladas pelo grupo paulista foi feito pela Decat (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Ambientais e de Atendimento ao Turista). Antes do Gaeco entrar na história, a organização criminosa também foi investigada pelo DRACCO (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado).

    “E foi justamente o início de uma espécie de guerra pela tomada do controle do jogo de azar em Campo Grande, iniciada por uma outra organização criminosa que buscava ascender a esse posto de comando, que trouxe para o radar do GAECO a organização criminosa denominada MTS”, relata.

    “Segundo o relatório da DECAT, àquela época os levantamentos de campo apontaram que a MTS possuía 26 motoqueiros/’recolhes’ a seu serviço, os quais percorriam duas vezes ao dia suas linhas/rotas. Portanto, tratavam-se de 26 linhas ativas, sendo que cada uma possuía, em média, 40 bancas de apostas, o que totalizava um número estimado de 1.040bancas de apostas”, apontam.

    “Assim, considerando que a Delegacia Especializada aponta que cada linha gerava, aproximadamente, R$ 8.000,00 (oito mil reais) por dia, o total das 26 linhas arrecadava, diariamente, R$ 208.000,00 (duzentos e oito mil reais). Nesse contexto, tendo em vista que as apostas ocorriam de segunda a sábado e, assim, tomando por base aproximadamente 26 dias de arrecadação, estima-se algo em torno de R$ 5.408.000,00 (cinco milhões, quatrocentos e oito mil reais) auferidos mensalmente”, concluíram.

    “Além dessa estrutura organizacional, os levantamentos das delegacias especializadas identificaram que a MTS utilizava-se de imóveis alugados para servir de escritórios à sua administração, planejamento e até mesmo guarda temporária de valores arrecadados com o jogo ilícito”, revelou o MPE.

    “Esses escritórios são frequentados pelos líderes da organização criminosa, por seus gerentes e já o foram até mesmo pelos ‘recolhes’ e outros subalternos. Importante ressaltar que a organização criminosa tem por costume alterar o local de seu escritório justamente para dificultar eventual fiscalização dos órgãos de investigação, evidentemente daqueles que não estão corrompidos”, apontou.

    Os motoqueiros experientes com a rota das bancas eram disputados pela suposta organização criminosa comandada pelo deputado estadual Neno Razuk (PL), que foi alvo da Operação Sucessione e virou réu na 4ª Vara Criminal de Campo Grande.

    Para despistar a polícia, a MTS usava documentos falsos e até nomes de vítimas para alugar os imóveis. O tempo de aluguel também era breve para evitar exposição.

    “Também por isso, alguns deles foram locados com a utilização de nomes e documentos falsos. Essa prática, cabe ressaltar, também era utilizada com os veículos que os integrantes do grupo criminoso, especialmente os mais graduados, conduziam, pois eram registrados em nomes de terceiros e eram constantemente trocados, inclusive, entre os próprios membros”, apontaram os promotores.

    A ação penal está na fase de apresentação da defesa prévia dos 25 denunciados.

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