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    Cimi alerta para confronto entre “milícias” de fazendeiros e indígenas Guarani-Kaiowá

    Richelieu de CarloBy Richelieu de Carlo27/02/20253 Mins Read
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    Conflito entre indígenas e produtores rurais marca nova disputa por terras em Dourados. (Foto: Reprodução)

    O Conselho Indigenista Missionário (Cimi) divulgou nota nesta quarta-feira (26) em que alerta as autoridades sobre o confronto entre “milícias” de fazendeiros contra indígenas Guarani e Kaiowá em Dourados. Desde o último sábado, 22, a violência vem sendo registrada na Fazenda São José, onde está localizado o acampamento Pakurity, na margem da BR-463, saída para Ponta Porã.

    De acordo com o Cimi, a tática miliciana a tática dos produtores rurais emula as agressões ocorridas no segundo semestre do ano passado na retomada Yvy Ajere, Terra Indígena (TI) Panambi Lagoa Rica, em Douradina. Os agressores da comunidade no Pacurity são acusados de construir o chamado “caveirão” e atacar as retomadas Avete e Araticuty, contíguas à Reserva de Dourados. Também houve a abertura de acampamentos para abrigar a pistolagem, segundo a entidade.

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    “É o modus operandi dos fazendeiros, cujas estratégias guardam similaridades ao movimento golpista de 2022, e seus acampamentos na frente dos quarteis, e como modelo de organização ao Invasão Zero, organização denunciada em relatório das Nações Unidas”, relata o Cimi.

    Conforme vídeos e fotos registrados pela ONG indígena Aty Guasu, ao menos seis indígenas do Pakurity já foram atingidos por disparos de armas letais e não letais. Assim como ocorreu no Yvy Ajere, caminhonetes permanecem perfiladas, há plantão noturno de capangas em uma tenda e o uso de maquinário como apoio aos ataques.

    Os Guarani e Kaiowá conseguem alguma proteção atrás de uma faixa de terra retirada de uma vala aberta pelo fazendeiro, com o provável intuito de impedir o avanço dos indígenas, cavada com muitos metros de comprimento e ao menos 2,5 metros de largura e profundidade.

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    Uma publicação compartilhada por Aty Guasu (@atyguasu)

    Representante dos proprietários afirma que os indígenas também disparam rojões e fazem ameaças. “Estamos apenas defendendo nossa propriedade”, afirmou um dos herdeiros do espólio do pioneiro Atílio Torraca Filho, primeiro dono das terras, ao Campo Grande News.

    Para tentar impedir novas invasões, proprietários, apoiados por amigos e por donos de outras fazendas da região, montaram acampamento a cerca de 150 metros da área ocupada pelos indígenas. Tática semelhante foi usada no município de Douradina no ano passado, tendo como desfecho confrontos violentos com feridos dos dois lados.

    A Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) prestou assistência às vítimas. Há feridos e conforme comunicado da própria comunidade, uma gestante teria dado à luz prematuramente durante os ataques.

    Segundo o Campo Grande News, o acampamento Pakurity existe há pelo menos 15 anos. Segundo o representante dos proprietários, indígenas que estavam acampados na margem da rodovia ocuparam a fazenda. A 1ª instância da Justiça Federal concedeu reintegração de posse, os donos pediram interdito proibitório, mas ação empacou na 2ª instância.

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