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    Pantanal tem o 2º ano mais seco da história e perde 61% da superfície de água, o pior do País

    Richelieu de CarloBy Richelieu de Carlo22/03/20254 Mins Read
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    Foto: Divulgação

    Levantamento do MapBiomas Água divulgado nesta quarta-feira (26) aponta que o Pantanal é o bioma que mais perdeu superfície de água em relação à média histórica, iniciada em 1985, no País ao atingir o índice de 61%. A região ficou abaixo da média histórica de chuva durante todos os 12 meses de 2024 e registrou o segundo ano mais seco da história.

    No ano passado, o Pantanal foi o bioma com menor superfície de água no país, com 366 mil hectares, ou 2% do total. Há 39 anos, esse percentual era de 10%. O MapBiomas considera a superfície de água aquela que fica pelo menos seis meses alagada. O bioma teve uma redução de 4,1% em relação a 2023.

    Veja mais:

    AGU cobra R$ 725 milhões de pecuaristas acusados de fogo criminoso no Pantanal de MS

    Pantanal teve 17% da área total queimada e destruição quase triplica em 2024, diz estudo

    Brasil registra em 2024 aumento de 79% de áreas queimadas

    O ano de 2024 foi 52% mais seco do que a última cheia do bioma, em 2018, ou seja, há sete anos a planície não alaga completamente, o que desequilibra os ciclos de seca e cheia do bioma, chamados de pulso de inundação.

    “Desde a última cheia em 2018, o bioma tem enfrentado o aumento de períodos de seca e, em 2024, a seca extrema aumentou a incidência e propagação de incêndios”, explica Eduardo Rosa, da equipe do MapBiomas Água. “O período que o bioma fica alagado por mais tempo, o pulso de inundação, é o período de cheia que renova toda biodiversidade. A flora e fauna que estão na planície pantaneira dependem, exatamente dessa renovação do bioma para ter alimento”

    Em 2020, com 870 mm de chuva, teve um déficit de chuva superior a 200 mm. Já em 2021, teve outro déficit. E por fim, em 2024 mais 1 ano com déficit, o ano de 2025 está também se configurando um ano com anomalias negativas de chuva, informou o pesquisador Serviço Geológico do Brasil, Marcus Suassuna.

    De acordo com o Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais, da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), o Pantanal teve 2,6 milhões de hectares queimados em 2024, cerca de 17% da área total do bioma, que é estimada em aproximadamente 15 milhões de hectares. O número é quase três vezes maior do que o registrado em 2023, quando atingiu cerca de 0,9 milhões de hectares.

    Na série histórica do centro de pesquisa, que começa em 2012, o ano de 2024 foi o segundo em tamanho de área atingida por incêndios. Ele só perde para 2020, quando uma tragédia recorde foi registrada, sob a gestão Jair Bolsonaro (PL).

    Em agosto do ano passado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chegou a visitar o Pantanal, pela primeira vez durante o governo, diante do crescimento das queimadas no bioma.

    Dados do Monitor do Fogo do MapBiomas, divulgados em janeiro, mostram que a área devastada por queimadas no Brasil aumentou 79% em 2024 e superou os 30 milhões de hectares. Foi a maior extensão atingida pelo fogo desde o início da série iniciada pelo projeto em 2019. A área é maior que o território da Itália.

    O relatório do MapBiomas destaca que o crescimento do território queimado no Brasil está associado aos efeitos da seca que afetou grande parte do país, influenciado pelo fenômeno El Niño, entre 2023 e 2024. A baixa umidade tornou a vegetação mais vulnerável e suscetível ao fogo.

    O país enfrentou em 2024 a maior seca em 70 anos. Sobre o quadro do pantanal, maior planície alagável do mundo, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, disse em setembro que, se mantidas as condições atuais no clima, esse santuário de biodiversidade pode desaparecer até o fim do século, citando previsões de cientistas.

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