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    No Divã Em Paris – As velhinhas de bíblia na mão

    Especial para O JacaréBy Especial para O Jacaré12/04/20253 Mins Read
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    Mário Pinheiro – Quando os militares entraram em ação no passado, é verdade, não teve violência nem perseguição no início. Parecia o paraíso. Mas como tudo era proibido ao mesmo tempo em que a inflação galopava, a carestia assolava, juventude, operários e camponeses entraram em ação nas manifestações.

    Tudo se tornou sombrio, funesto. O cinismo frio misturado com o gosto de perseguir, bater até desfigurar a pessoa, veio a partir de 1968 e o inferno se torna o palco do diabo vestido de verde oliva.

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    Há brasileiros tão inconsequentes e tapados pelo fanatismo do vazio que é impossível costurar um diálogo. Segundo Friedrich Nietzsche somente os imbecis não mudam de ideia. Nesta mesma linha de raciocínio, Albert Camus sustenta que a ignorância é o fator que leva um cidadão para a indiferença.

    Em 1964 houve golpe militar. O resultado foi terrível para uma multidão. Os milicos se achavam no poder de ofender, esbofetear, passar a mão na bunda das moças, e se a gente olhasse atravessado, apanhava também.

    Somente nas regiões Centro Oeste e Norte, aproximadamente mais de dez mil índios foram assassinados com a intrusão de militares e empresários ao dividir comunidades indígenas à força para passar a dita Transamazônica. O número de estupros e abuso de poder nem se conta.

    O governo militar teve medo de ser acusado de genocídio pelas instituições internacionais, mas a violência falou mais alto e quem abrisse a boca era perseguido, detido, torturado e o corpo desaparecia.

    A dita anistia veio em 1979 com o intuito de salvar, não os exilados políticos, mas os militares e, sobretudo, os torturadores. Os desaparecidos nos porões da tortura, mortos e enterrados com falsos nomes, jamais souberam o que era anistia.

    Hoje, um grupo de ignorantes pretende querer novamente a anistia com o objetivo de blindar o parasita. O projeto de anistia defendido pelos deputados reacionários, de extrema direita raivosa, pretende absolver, não os manifestantes que quebraram o patrimônio público e que já foram condenados ou aguardam condenação, mas os organizadores, diga-se de passagem, o fujão.

    Anistiar a condenada do batom é puro engodo. Ela não estava em Brasília fazendo retiro espiritual, rezando com as velhinhas de bíblia na mão. O negócio foi feio. Atacaram policiais montados em cavalo, quebraram vidraças, cagaram no STF, destruíram patrimônio público. E eles são tão ignorantes que fizeram vídeos, o que evidencia peças do crime contra eles mesmos.

    Anistiar os criminosos do fajuto golpe de estado é retroceder na história. O líder, ora inelegível, tem medo de ir pra cadeia porque ele gostaria de gozar um pouco dos 17 milhões que recebeu de Pix, mentir um pouco mais e deixar claro que pior do que ele não existe. Ele não fez nada pelo Brasil.

    Anistia nunca mais!

    (*) Mário Pinheiro é jornalista pela UFMS, mestre em Sociologia da Comunicação, filósofo e doutor em Ciências Políticas ambos por Dauphine, Paris. Ele escreve aos sábados.

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