Eduardo Riedel vai se tornar o último governador do PSDB com a saída de Eduardo Leite, que deixa o ninho tucano no próximo dia 6 de maio para se filiar ao PSD de Gilberto Kassab. No entanto, o nome PSDB deve sumir na fusão com o Podemos, que deve ser anunciada até o fim deste mês.
No entanto, o governador sul-mato-grossense pode manter o controle do novo partido, mas, não necessariamente como filiado. Riedel avalia convite para se filiar ao PP, que trabalha na formação de uma federação com o União Brasil.
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Ele também poderá seguir o exemplo dos governadores Raquel Lyra, de Pernambuco, e Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul, que trocaram o PSDB pelo PSD. A pernambucana já se filiou à sigla no dia 10 de março deste ano. O gaúcho formaliza no próximo dia 6.
A outra possibilidade é Riedel se filiar ao PL, aceitando convite do ex-presidente Jair Bolsonaro. O presidente regional do PSDB, Reinaldo Azambuja, também pode deixar o ninho tucano e liderar a debandada.
Por outro lado, a eventual permanência de Riedel na sigla a ser formada da fusão entre PSDB e Podemos, poderá fortalecer a candidatura ao Senado de Soraya Thronicke (Podemos). Aliada do tucano, ela sonha em fazer dobradinha com Reinaldo, de quem já foi desafeta no passado e virou aliada.
A fusão poderá dar origem ao partido Moderados ou Independentes. Outra opção será manter os dois nomes, com a sigla se chamando Podemos/PSDB. Os dois partidos teriam 27 deputados federais, 401 prefeitos e 5.330 vereadores. No entanto, com a fusão, os parlamentares ganham salvo conduto para trocar de legenda.
No Estado, os deputados federais Geraldo Resende, Beto Pereira e Dagoberto Nogueira poderão se dividir e não seguir juntos na nova sigla.
Apesar de ser forte em Mato Grosso do Sul, com 45 prefeituras, o PSDB deve sumir do mapa após quase quatro décadas porque perdeu densidade eleitoral no País.