Os deputados federais Beto Pereira (PSDB), Dr. Luiz Ovando (PP), Marcos Pollon e Rodolfo Nogueira, do PL, assinaram o requerimento para a criação da CPI para investigar fraudes no INSS (Instituto Nacional de Seguro Social). O objetivo é atingir o Governo Lula (PT), mas existe o risco de atingir também a gestão de Jair Bolsonaro (PL) já que os descontos teriam começado em 2019.
A Oposição conseguiu 185 assinaturas no requerimento para criação da Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar o escândalo revelado pela Operação Sem Desconto, deflagrada pela Polícia Federal.
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A instalação da CPI depende do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos). Ele já antecipou que existe uma fila de pedidos de criação de CPIs no parlamento.
O deputado Coronel Chrisóstomo (PL-RO) disse na 3ª feira (29.abr.2025) ter conseguido as 171 assinaturas necessárias para instalar a CPI, mas só divulgou os nomes, com 15 deputados a mais, na manhã de quarta-feira (30).
Da bancada federal, os deputados federais Dagoberto Nogueira e Geraldo Resende, do PSDB, Camila Jara e Vander Loubet, do PT, não assinaram o pedido de investigação.
Essa não é a primeira CPI proposta pelos bolsonaristas para desgastar a administração petista.
Rodolfo chegou a propor o impeachment de Lula por causa de decisão do TCU (Tribunal de Contas da União) que vetou o programa Pé de Meia. O pedido acabou se perdendo porque a corte fiscal liberou o programa que beneficia mais de 4,5 milhões de estudantes do ensino médio.