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    Home»Campo Grande»Com socorro de R$ 89 mi, prefeitura aponta “deficiência de gestão” do Consórcio Guaicurus
    Campo Grande

    Com socorro de R$ 89 mi, prefeitura aponta “deficiência de gestão” do Consórcio Guaicurus

    Richelieu de CarloBy Richelieu de Carlo10/05/20254 Mins Read
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    Themis de Oliveira assumiu a direção do Consórcio Guaicurus no início deste ano. (Foto: Reprodução/Edição Midiamax)

    Auditoria da Agereg (Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos) sobre as finanças do Consórcio Guaicurus aponta que as empresas que controlam o transporte público de Campo Grande estão com “fragilidade financeira”. A constatação é feita com base no declínio das receitas brutas a partir da pandemia de Covid-19 e prejuízos registrados nos últimos anos, evidenciando “deficiência de gestão financeira” do consórcio.

    Além da pandemia, fatores como a qualidade do transporte, alto valor da tarifa cobrada dos usuários, tempo de corrida dos ônibus, migração de usuários para outras modalidades de transporte, como Uber, contribuíram para a baixa das receitas. Este cenário se reflete na dependência, cada vez maior, de subsídios bancados pela prefeitura da Capital para manter o Consórcio Guaicurus “ativo financeiramente”. De acordo com a auditoria, a ajuda do poder público já supera R$ 89 milhões.  

    Veja mais:

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    Após prefeita avaliar ônibus como “ótimo”, Consórcio Guaicurus insiste em reajuste de 64%

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    O grupo formado pelas empresas Cidade Morena, Campo Grande, Jaguar e São Francisco apresenta índices de liquidez “abaixo do parâmetro estabelecido para uma boa qualificação financeira”, conforme indicadores analisados entre os períodos de 2018 a 2023.

    “Nesta ótica, na linha temporal para estes períodos em tese o Consórcio Guaicurus comprovou não estar em boa situação financeira, assim para cada R$ 1,00 registrado no Passivo Circulante em 2018 o Consórcio Guaicurus tinha de disponibilidades R$ 0,74 em 2018 representado o grau de comprometimento para com capital de terceiros a curto prazo, elevando-se este indicador para R$ 0,39 em 2023”, informa a auditoria sobre o Índice de Liquidez Corrente (ILC).

    Sobre o Índice de Liquidez Geral (ILG) o Consórcio Guaicurus, no exercício financeiro de 2018, para cada R$ 1,00 de obrigação com terceiros a curto e longo prazo tinha de disponibilidade de rápida conversibilidade e de realizáveis a longo prazo R$ 0,45, passando a registrar em 2023 R$ 0,50. 

    “Novamente o Consórcio Guaicurus não tem obtido resultados satisfatórios ao longo dos seis anos. Ficando evidenciado que os resultados financeiros de curto e longo prazo apresentam-se abaixo das expectativas”, avaliam os auditores. Eles destacam que o grupo “precisa melhorar os fluxos financeiros, readequação esse indicador (ILG) reforçando a questão da deficiência de gestão financeira do consórcio”.

    O “Indicador Kanitz” representa a previsão de solvência, em termos técnicos, o quanto e qual o grau de risco de continuidade da prestação do serviço na visão financeira do contrato do transporte público. De acordo com o modelo, o Consórcio ficaria insolvente caso os valores fossem menores que “-3”. Os resultados obtidos mostram que não houve risco de falência, mas há preocupação.

    O grupo não apresentou risco de falência em 2018, sendo registrado indicador em 1,74 pontos naquele ano. Entretanto, o Consórcio Guaicurus tem apresentado uma escala “decadencial”, ou seja, cada vez menor, deste indicador passando a registrar 0,42 pontos ao final de 2023, indicando um alerta em relação aos exercícios anteriores.

    Auditores demonstram preocupação com finanças do consórcio. (Foto: Reprodução)

    “Ainda que não esteja demonstrando risco de falência nos períodos em tese, não há de se ficar tranquilo pois outros indicadores evidenciaram a fragilidade financeira das empresas consorciadas”, alerta a auditoria.

    Com isso, o Consórcio Guaicurus fica cada vez mais dependente do socorro financeiro do poder público, com isenção de tributos e subsídios. Desde o início da concessão, em outubro de 2012, o grupo faturou R$ 1.968 bilhão, enquanto os custos com a manutenção do transporte coletivo de Campo Grande ficou em R$ 1,458 bilhão no mesmo período.

    A auditoria destaca o aporte pela Prefeitura de Campo Grande às empresas do transporte público o montante de R$ 89.032.787,30, recebidos entre os exercícios financeiros de 2022 a 2024.

    No início deste ano, Themis de Oliveira assumiu como novo diretor-presidente do Consórcio Guaicurus, após anos de gestão João Rezende. A busca por lucros maiores do grupo de empresas controladas pela família Constantino contrasta com a falta de investimentos em melhorias no sistema do transporte coletivo. Os passageiros sofrem com veículos precários, velhos e sem conforto.

    O valor da tarifa de ônibus em Campo Grande é de R$ 4,95 desde 24 de janeiro. O reajuste foi de 3,15% em relação ao preço anterior, R$ 4,75.

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