O deputado federal Geraldo Resende (PSDB) e a senadora Soraya Thronicke (Podemos) assinaram o requerimento para instalar a Comissão Parlamentar Mista para investigar as fraudes no INSS. Até o momento, dos 11 parlamentares de MS, sete já manifestaram apoio à investigação do desconto indevido nos benefícios de aposentados e pensionistas.
“Assinei o pedido de CPMI do INSS para investigar um dos maiores escândalos contra os aposentados da nossa história. É hora de dar nome aos responsáveis e cobrar justiça!”, justificou Soraya.
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“Não é apenas uma questão técnica — é uma tragédia humana. Milhares de aposentados estão sendo roubados sem nem saber. Descontos indevidos estão tirando deles o pouco que têm, deixando muitos sem dinheiro para comprar remédios ou até comida. O resultado? Depressão, abandono e sofrimento. Não vamos aceitar esse descaso. Algo precisa ser feito — e com urgência!”, ressaltou a senadora.
“É hora de investigar com seriedade e garantir justiça para os brasileiros que dependem da Previdência. Vamos cobrar transparência e respeito! O Brasil quer saber a verdade e punir os responsáveis!”, cobrou Resende.
No Senado, a senadora Tereza Cristina (PP) foi a primeira a aderir ao pedido de investigação. O senador Nelsinho Trad (PSD) ainda não teria assinado o documento.
Na Câmara dos Deputados, quatro deputados já tinham assinado: Beto Pereira (PSDB), Dr. Luiz Ovando (PP), Marcos Pollon e Rodolfo Nogueira, do PL.
O escândalo
De acordo com a Polícia Federal, que deflagrou a Operação Sem Desconto no dia 23 de abril deste ano, entidades começaram a realizar os descontos sem autorização dos aposentados em 2019, na gestão de Jair Bolsonaro (PL), até abril deste ano, dois anos e quatro meses do Governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Além da PF, a CGU (Controladoria-Geral da União) investiga o escândalo e procura meios de garantir o ressarcimento das vítimas do golpe.