O governador Eduardo Reidel e o ex-governador Reinaldo Azambuja, ambos do PSDB, não deverão seguir o mesmo caminho após a fusão dos tucanos com o Podemos. A expectativa é de que eles estarão em partidos diferentes nas eleições de 2026, mas deverão manter a aliança política.
Riedel é cortejado por vários partidos, mas analisa duas opções. A primeira é se filiar ao PSD, de Gilberto Kassab, e seguir o mesmo caminho dos governadores Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul, e Raquel Lyra, de Pernambuco. Jornais e revistas nacionais apontam esse caminho como o mais provável.
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A segunda opção é se filiar ao PP e disputar a reeleição pelo União Progressista, resultado da federação com o União Brasil. Neste cenário, ele estaria junto com a senadora Tereza Cristina, a prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes, a ex-superintendente da Sudeco, Rose Modesto, e, inclusive, o principal adversário na última eleição, já que Capitão Contar negocia trocar o PRTB pelo PP.
Já Reinaldo poderá se filiar ao PL, do ex-presidente Jair Bolsonaro. Presidente regional do PSDB, ele também tem convites de outras siglas, mas deverá optar pela sigla de Valdemar Costa Neto de olho no apoio dos bolsonaristas.
Ambos só vão anunciar o futuro político após a convenção nacional que deverá aprovar a fusão do PSDB com o Podemos, que deverá ocorrer no dia 5 de junho deste ano.