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    Denúncia de urna de papelão e “intromissão” da PM movimenta vésperas da eleição da Fetems

    Richelieu de CarloBy Richelieu de Carlo30/05/20255 Mins Read
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    Últimos dias antes do pleito são marcados por embate entre oposição e atual comando da Fetems. (Foto: Reprodução)

    A três dias para a eleição, a briga pelo comando da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul) teve um aumento na quantidade de denúncias sobre irregularidades no pleito. O candidato da oposição, Joaquim Soares de Oliveira Neto, acusa a utilização de urnas de madeira e papelão e chegou a apresentar notícia de fato ao Ministério Público do Trabalho. 

    Já o atual presidente da entidade, Jaime Teixeira, diz que as denúncias da oposição são “fake news” e ainda alega haver “intromissão ilegal” de agentes da Polícia Militar perante alguns dos sindicatos filiados à Fetems. A diretoria da federação relata que, nos últimos dias, têm sido recorrentes contatos, via ligação telefônica ou pessoalmente, com presidentes dos sindicatos municipais filiados à Fetems ou à comissão eleitoral local por pessoas se identificando como policial militar, anunciando a existência de uma ordem de operação para monitoramento do processo eleitoral “sem a devida ordem legal”.

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    Isso teria ocorrido nos municípios de Itaporã e Três Lagoas. Em nota divulgada nesta sexta-feira (30), a direção da Fetems afirma que Polícia Militar não está autorizada, por lei e pela Constituição Federal, a proceder qualquer monitoramento nas eleições sindicais da entidade “sem que cada sindicato tenha feito tal chamamento por motivo justo e fundamentado”.

    “Essa intromissão indevida será denunciada ao MP/GACEP-Grupo de Atuação Especial de Controle Externo da Atividade Policial, já que a tal ORDEM DE OPERAÇÃO nunca foi apresentada porque não pode ser dada com esse fim. Lamentamos que agentes de segurança pública queiram afastar o parco contingente da PMMS das ruas para se prestar ao papel de interventores das nossas eleições sindicais”, declara a federação.

    Joaquim Soares de Oliveira Neto, candidato da oposição, vê com preocupação a questão da segurança no dia da eleição, marcada para a próxima segunda-feira, 2 de junho, com expectativa de participação de 23 mil eleitores. Ele acredita ser alto o risco de confronto, já que “está todo mundo à flor da pele”.

    “Tem muita gente envolvida e vindo até de São Paulo. A força de segurança é necessária, porque pode acontecer crime. Estou preocupado com o processo eleitoral da Fetems, porque eles querem fazer tudo do jeito deles. Como a polícia vai interferir na eleição? Qual é o medo?”, questiona Joaquim.

    A chapa de oposição foi à Justiça com pedido de suspensão do processo eleitoral devido a diversas irregularidades e informação de que serão utilizadas urnas de madeira e papelão em Três Lagoas e Bonito. “Você acredita nisso? Em pleno século XXI, usar urna de papelão na eleição da Fetems, que a vida inteira foi com urna do TRE”, diz Joaquim.

    Jaime Teixeira diz que a informação é falsa, mas cabe à Comissão Eleitoral local do município definir que tipo de urna será utilizada. A chapa de oposição requereu o uso de urnas eletrônicas do Tribunal Regional Eleitoral em todos os locais, mas o pedido foi negado.

    “Nosso grande questionamento é que nós queremos uma eleição transparente e justa. Que o professor possa votar, e o voto dele seja garantido. Agora, nós temos tantas informações de denúncias em municípios que estão fraudando a eleição, que vão trocar os votos. Por isso estão tentando fazer um negócio bagunçado”, relata Joaquim.

    Na denúncia apresentada hoje ao Ministério Público do Trabalho da 24ª Região, que engloba Mato Grosso do Sul, o candidato Joaquim Soares de Oliveira Neto aponta irregularidades como violação ao estatuto social da Fetems, nulidade do edital de convocação, homologação de chapa incompleta, constituição irregular da Comissão Eleitoral, Violação da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), e prática de propaganda irregular.

    O candidato a presidente da Fetems pede a instauração de procedimento investigatório para apuração das irregularidades denunciadas, com a adoção das medidas legais cabíveis para garantir a lisura do processo eleitoral da FETEMS; e expedição de recomendações à entidade para que adote as providências necessárias à correção das irregularidades apontadas; além de responsabilização dos eventuais responsáveis pelas irregularidades, com aplicação das sanções cabíveis.

    O atual presidente da Fetems, Jaime Teixeira, diz que nenhuma das denúncias é verdadeira e que as reclamações ocorrem porque a oposição está ciente de que não tem votos suficientes para vencer o pleito.

    “Na verdade, a chapa de oposição está procurando uma saída para a grande derrota que terá nas urnas e apela para fake news”, afirma Teixeira. “Eles terão acesso em todas as etapas da eleição, só não terão votos suficientes para ganhar”.

    Duas chapas estão na disputa do comando da Fetems, que representa 25 mil trabalhadores em educação entre professores e administrativos e é considerada uma das mais poderosas do Estado. A Chapa 1 é da candidata da situação, a atual vice-presidente, Deumeires Moraes, enquanto Joaquim é de oposição, da Chapa 2.

    Na segunda-feira, dia 2 de junho, 23 mil profissionais estão aptos a votar e escolher o novo presidente da instituição. Joaquim Soares de Oliveira Neto quer quebrar a hegemonia do grupo que comanda a instituição há duas décadas. Deumeires aposta nas conquistas da categoria para ser a primeira mulher negra a comandar a entidade.

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