O JacaréO Jacaré
    Facebook Instagram Twitter
    O Jacaré O Jacaré
    • Início
    • Últimas Notícias
    • Sobre o que falamos
    • Nosso Livro
    • Converse com a gente
    Home»MS»Graças a nova lei, juiz suspende bloqueio de R$ 9,5 mi de juiz e esposa após cinco anos
    MS

    Graças a nova lei, juiz suspende bloqueio de R$ 9,5 mi de juiz e esposa após cinco anos

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt05/06/20253 Mins Read
    Facebook Twitter WhatsApp Telegram Email LinkedIn Tumblr
    WhatsApp Facebook Twitter Telegram LinkedIn Email
    Casal ficou livre do sequestro de R$ 9,5 milhões em ação de improbidade após cinco anos (Foto: Arquivo)

    Graças às mudanças na Lei de Improbidade Administrativa, o juiz Ariovaldo Nantes Corrêa, da 1ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos, suspendeu o sequestro de R$ 9,5 milhões do juiz aposentado Aldo Ferreira da Silva Júnior e da esposa, a advogada Emmanuelle Alves Ferreira da Silva. O casal é réu em ação por enriquecimento ilícito e estava com os bens bloqueados há cinco anos.

    Eles foram beneficiados com a Lei 14.230, sancionada por Jair Bolsonaro (PL) em outubro de 2021, que afrouxou as regras de combate e vem dificultando a punição de funcionários públicos e políticos responsáveis por desvios de recursos públicos.

    Veja mais:

    STJ mantém bloqueio de R$ 16,9 milhões em ação por improbidade de juiz e esposa

    Juiz culpa advogada de vítima por liberar R$ 5,5 mi e sacramentar golpe em aposentado

    Paulo Afonso diz que “não tem avião nem fazenda de R$ 70 mi” e aponta “equívocos” da PF

    O magistrado deixa claro que foi obrigado a mudar o entendimento sobre a nova Lei de Improbidade Administrativa, que passou a exigir a demonstração de perigo irreparável ou risco de resultado útil ao processo para determinar o bloqueio de bens e contas bancárias. O Ministério Público Estadual foi contra a liberação, mas acabou vencido.

    “Feitos os esclarecimentos introdutórios, reexaminando-se a decisão que concedeu a indisponibilidade de bens dos requeridos (fls. 1.394-407), verifica-se ser o caso de revogação da medida, haja vista que não se demonstrou na hipótese, de forma concreta, atual e específica, como passou a prever o artigo acima mencionado”, justificou-se Corrêa.

    “O requisito do perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo, imprescindível para sua excepcional concessão, sendo importante frisar neste ponto que, embora o requerente defenda que a prova de eventual dilapidação do patrimônio seria impossível de se fazer no momento, considerando que os bens dos requeridos estariam há muito tempo indisponíveis em razão de decisão proferida neste e em outros processos que responde, não altera o fato de que continua sendo necessária sua prova para concessão ou manutenção da medida, de modo que após a liberação das indisponibilidades que recaíram sobre os bens dos requeridos caberá ao requerente averiguar sobre a existência concreta e atual do perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo e, então, diante da comprovação de sua existência, pedir eventualmente a concessão da cautela”, pontuou o magistrado.

    “Destarte, em razão dos argumentos expostos, determino o levantamento da indisponibilidade que recaiu sobre os bens dos requeridos Aldo Ferreira da Silva Júnior e Emmanuelle Alves Ferreira da Silva. Intime-se o requerente para, querendo, oferecer réplica às contestações”, determinou.

    A medida foi comemorada pelo advogado de defesa do casal, André Borges. “Decisão justa, porque apoiada na lei; República, como dizia Rui Barbosa, é a lei em ação”, frisou.

    Justiça morosa

    Aldo Ferreira da Silva Júnior foi alvo da Operação Espada da Justiça, deflagrada pelo Gaeco há seis anos, em outubro de 2019. Ele responde a três ações penais na 4ª Vara Criminal de Campo Grande, da juíza May Melke Penteado Amaral Siravegna, que tramitam em sigilo e sem perspectiva de julgamento.

    Também responde por outras ações por improbidade administrativa. Ele foi punido com aposentadoria compulsória pelo Tribunal de Justiça em processo administrativo.

    andré borges corrupção improbidade administrativa jair bolsonaro juiz aldo ferreira da silva júnior juiz Ariovaldo Ariovaldo Nantes Corrêa nossa política Tiro News

    POSTS RELACIONADOS

    Tromper 4 mostra esquema de corrupção alimentado com “bolinhos de propina”

    MS 27/07/20254 Mins Read

    Beto Pereira critica pressa do Governo em ressarcir valores desviados aos aposentados

    MS 26/07/20253 Mins Read

    Bolsonaristas marcam buzinaços, motociatas e manifestações contra STF na Capital e Dourados

    MS 26/07/20253 Mins Read

    Lula diz que Bolsonaro agiu como o traidor de Tiradentes

    BR 25/07/20253 Mins Read

    Comments are closed.

    As Últimas

    EUA jogam no lixo milhares de vacinas destinadas à África e queimam toneladas de alimentos

    Opinião 27/07/20254 Mins Read

    Juiz atende PGE e Ministério Público e sepulta ação contra supersalários e penduricalhos no TCE

    MS 27/07/20254 Mins Read

    Movimento quer mudar estátua de Manoel de Barros: lugar horrível, sujo e sem luz adequada

    MS 27/07/20253 Mins Read

    Tromper 4 mostra esquema de corrupção alimentado com “bolinhos de propina”

    MS 27/07/20254 Mins Read

    A verdade que você não lê por aí!

    Siga nossas redes:

    Facebook Twitter Instagram
    O Jacaré
    • Início
    • Últimas Notícias
    • Sobre o que falamos
    • Nosso Livro
    • Converse com a gente
    Categorias
    • AGRO
    • BR
    • Campo Grande
    • charge
    • JORNALISMO INVESTIGATIVO
    • Livro
    • MS
    • Mundo
    • Opinião
    • Seu Bolso
    © 2025 Todos os direitos reservados.

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.