O JacaréO Jacaré
    Facebook Instagram Twitter
    O Jacaré O Jacaré
    • Início
    • Últimas Notícias
    • Sobre o que falamos
    • Nosso Livro
    • Converse com a gente
    Home»MS»Ex-vereador líder de prefeito e réus por lavagem de R$ 80 mi do tráfico vão a julgamento em 2026
    MS

    Ex-vereador líder de prefeito e réus por lavagem de R$ 80 mi do tráfico vão a julgamento em 2026

    Richelieu de CarloBy Richelieu de Carlo20/06/20254 Mins Read
    Facebook Twitter WhatsApp Telegram Email LinkedIn Tumblr
    WhatsApp Facebook Twitter Telegram LinkedIn Email
    Alex Dellas e mais nove respondem pelo crime de lavagem de dinheiro em Corumbá. (Foto: Divulgação)

    A 5ª Vara Federal de Campo Grande marcou para fevereiro e março de 2026 o julgamento da organização criminosa acusada de usar estabelecimentos comerciais de pequeno porte para lavar uma fortuna proveniente do tráfico internacional de drogas. O negócio familiar movimentou R$ 80 milhões em quatro anos, entre 2017 e 2021, na fronteira com a Bolívia, e uma das principais rotas do tráfico de drogas em Mato Grosso do Sul.

    Entre os réus está o ex-vereador de Corumbá Allex Dellas (PDT), que foi líder do então prefeito Marcelo Iunes (PSDB) durante a legislatura encerrada em 2024. O esquema criminoso foi desvendado na Operação Mamon, deflagrada pela Polícia Federal em abril de 2021, e denunciado pelo Ministério Público Federal. As investigações apontaram que a organização criminosa era composta por acusados pertencentes a duas famílias.

    Veja mais:

    Réu por lavagem de dinheiro do tráfico, vereador líder de Iunes fracassa na tentativa de reeleição

    Eleito sem declarar bens, líder de Marcelo Iunes movimentou R$ 1 milhão em seis meses, diz MPF

    Justiça Federal aceita denúncia contra grupo que lavou R$ 80 milhões do tráfico em Corumbá

    Com uma dezena de réus, as audiências de instrução e julgamento foram designadas para os dias 24 e 25 de fevereiro de 2026, e prosseguem nos dias 10, 11, 12, 17, 18 e 19 de março, a partir das 13h30 (horário oficial do Mato Grosso do Sul). No primeiro dia, serão ouvidos agentes da Polícia Federal e, no dia seguinte, as testemunhas de acusação. 

    As testemunhas de defesa serão ouvidas em março, sendo que as indicadas pelo ex-vereador Allex Dellas, no dia 11. O interrogatório dos réus encerra a fase de instrução processual nos dias 18 e 19. As audiências serão realizadas presencialmente, mas permitido por videoconferência em alguns casos.

    Apesar de o processo tramitar no mais absoluto sigilo, o despacho com as datas foi publicado no Diário de Justiça Eletrônico desta quarta-feira, 18 de junho.

    Negócios em família

    De acordo com a denúncia do MPF, o negócio familiar movimentou R$ 80 milhões em quatro anos, entre 2017 e 2021, na fronteira com a Bolívia, e uma das principais rotas do tráfico de drogas em Mato Grosso do Sul. A família Della é capitaneada por Ale Tahir Della, que empreendia seus dois filhos, Matheus Prado Della e o vereador Allex Prado Della (que usa no nome político o último sobrenome no plural).

    Já a família Martins tem como líder Ioneide Nogueira Martins, o ‘Paraná’, que se associou com os irmãos, Ademilson Dias Bezerra, conhecido como ‘Paranazinho’, e Maria Lúcia Martins, e ainda com o sobrinho, Lukas Martins Nogueira, e a cunhada, Mayara Pinho Tucan.

    Um mercadinho movimentou R$ 63 milhões, sendo a maior parte proveniente do cartão de crédito. O outro negócio rocambolesco era uma conveniência de Corumbá, que faturou R$ 23 milhões e vendia até para clientes de Belo Horizonte, capital de Minas Gerais localizada a 1.600 quilômetros de distância.

    O principal meio para ocultar a fortuna era a utilização de cartões de crédito para efetuar compras fantasiosas, de forma a aparente o negócio de grande movimentado de compra e venda. No entanto, o local possuía pequeno fluxo de clientes.

    Em um dos estabelecimentos investigados, cerca de 90% do faturamento vinha de cartões de crédito dos próprios integrantes da família.

    Os réus foram denunciados pelos crimes de organização criminosa, de caráter transnacional, e lavagem e ocultação de bens. Além das penas de prisão, o MPF pede a fixação de indenização por danos morais coletivos, em valores que chegam a R$ 2 milhões para os líderes do esquema.

    câmara de corumbá corumbá eleições 2024 justiça federal lavagem de dinheiro marcelo iunes nossa política operação mamon organização criminosa pf polícia federal prefeitura de corumbá Tiro News tráfico de drogas

    POSTS RELACIONADOS

    Justiça Federal de MS volta a condenar filósofo por ofensas e misoginia contra Tabata Amaral

    MS 16/07/20254 Mins Read

    Fábio Trad cresce com guinada à esquerda e Riedel segue favorito, aponta Ranking

    MS 15/07/20253 Mins Read

    Juiz nega pedido de “milionários” para fechar bar na esquina mais charmosa de Campo Grande

    MS 15/07/20255 Mins Read

    Advogado e Coren dizem que vereadora estimula violência contra trabalhadores da saúde

    MS 15/07/20254 Mins Read

    Comments are closed.

    As Últimas

    Alckmin diz que governo tentará acordo antes do prazo para tarifaço

    BR 16/07/20253 Mins Read

    Aposta do RS acerta na Mega-Sena e leva prêmio de R$ 45,1 milhões

    BR 16/07/20251 Min Read

    Tarifa de Trump ameaça venda de carne bovina, ferro e tilápia; MS vende R$ 1,7 bi aos EUA

    MS 16/07/20254 Mins Read

    Justiça Federal de MS volta a condenar filósofo por ofensas e misoginia contra Tabata Amaral

    MS 16/07/20254 Mins Read

    A verdade que você não lê por aí!

    Siga nossas redes:

    Facebook Twitter Instagram
    O Jacaré
    • Início
    • Últimas Notícias
    • Sobre o que falamos
    • Nosso Livro
    • Converse com a gente
    Categorias
    • AGRO
    • BR
    • Campo Grande
    • charge
    • JORNALISMO INVESTIGATIVO
    • Livro
    • MS
    • Mundo
    • Opinião
    • Seu Bolso
    © 2025 Todos os direitos reservados.

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.