Madrinha politica e apontada como principal responsável pela reeleição da prefeita de CAMPO Grande, Adriane Lopes (PP), a senadora Tereza Cristina (PP) segue em alta na política nacional e voltou a ser cotada para ser candidata a vice-presidente. Nos bastidores, ela foi lembrada para ser companheira da chapa do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Não é a primeira vez que a ex-ministra da Agricultura de Jair Bolsonaro (PL) é lembrada para uma disputa nacional. Em 2022, Tereza foi lembrada para ser candidata a vice-presidente de Bolsonaro, mas ele optou pelo general Walter Braga Neto.
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Ainda em 2023, a senadora foi incluída em um grupo de conservadores para ser opção como candidata a presidente da República em 2026. O objetivo é ter um nome do agronegócio e a ex-ministra foi apontada como a principal estrela do evento realizado em São Paulo.
Eleita senadora em 2022 com 829 mil votos, Tereza Cristina acabou sendo beneficiada pelo apoio de Bolsonaro, mas também de outros candidatos a governador, como Eduardo Riedel (PSDB), do Capitão Contar (PRTB) e do ex-governador André Puccinelli (MDB).
No ano passado, a senadora mostrou força política ao assumir a campanha de Adriane Lopes e transformá-la no grande azarão da disputa. Apesar da prefeita estar com a popularidade abalada, com 50% da população a considerando ruim ou péssima, a senadora não teme ser arranhada pela atual gestão municipal.
Apesar do bolsonarismo precisar de um nome forte na região nordeste, onde o atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) obtém os maiores índices, o presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, passou a considerar viável o nome de Tereza Cristina como vice de Tarcísio.
A um ano e quatro meses das eleições, Tereza Cristina também pode repetir Soraya Thronicke (Podemos) e Simone Tebet (MDB), que foram candidatas a presidente em 2022. E se tornar a terceira sul-mato-grossense e entrar no párea pelo comando do Palácio do Planalto.