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    Antes, cidade teve “surtos” de desenvolvimento e até ateou fogo em floresta de eucalipto

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt06/07/20253 Mins Read
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    Carvoarias impulsionou a economia, mas acabou virando até documentário após repercussão negativa com trabalho escravo e infantil (Foto: Arquivo)

    Antes da chegada da mega fábrica de celulose, o município de Ribas do Rio Pardo teve surtos de desenvolvimento com as carvoarias, serrarias, frigorífico e siderúrgica. Há mais de quatro décadas, com o fracasso do sonho da chegada da indústria do papel, alguns produtores rurais chegaram a atear fogo na plantação de eucalipto.

    A região leste de Mato Grosso do Sul entrou na mira da indústria da celulose nos anos 70 do século passado. Na época, houve o plantio de 458 mil hectares de eucalipto em Água Clara, Ribas do Rio Pardo e Três Lagoas.

    Veja ainda:

    Celeiro de bons negócios, empregos e sonhos, impacto da indústria vai além de Ribas

    Mais da metade, 64%, do maciço florestal, estava localizado em Ribas. Linto Wilmar Ferreira lembra que a frustração levou alguns produtores rurais a queimar o eucalipto para voltar à pecuária entre 1972 e 1980.

    A madeira excedente levou a um dos primeiros ciclos de desenvolvimento da cidade com a ativação de centenas de carvoarias. Os carvoeiros vendiam o carvão para siderúrgicas de Minas Gerais, que ficavam a 1.200 quilômetros do município.

    Só que o trabalho degradante e infantil virou um escândalo nacional e levou dezenas de entidades, organizações governamentais e até a ONU (Organização das Nações Unidas) para Ribas. Houve uma grande mobilização contra o trabalho escravo e infantil nas carvoarias. O Governo do Estado criou o Vale Cidadania, que era uma bolsa de R$ 50 para famílias, e o PETI (Programa de Erradicação do Trabalho Infantil).

    Ainda devido ao excedente florestal, o município teve nova fase de desenvolvimento com a chegada das serrarias. O ex-prefeito João Alfredo Danieze diz que a cidade chegou a contar com 20 empresas. Atualmente, apenas três serrarias sobrevivem na cidade e até pedem socorro porque não conseguem brigar com a gigante da celulose pela madeira.

    No início do ano 2000, o Marfrig ativou um frigorífico no município. Linto conta que a indústria gerou 300 empregos e abatia 800 bovinos por dia. O estabelecimento foi desativado há dez anos.

    Outra indústria importante foi a Vetorial, siderúrgica que chegou de olho no potencial da cidade em produzir carvão. A unidade funciona até hoje e gera em torno de 300 empregos diretos. A maior parte das carvoarias existentes são mantidas pela Vetorial no município.

    Linto, 67, é corretor há 33 anos e acompanhou as inúmeras tentativas de desenvolvimento da cidade (Foto: O Jacaré)

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