O JacaréO Jacaré
    Facebook Instagram Twitter
    O Jacaré O Jacaré
    • Início
    • Últimas Notícias
    • Sobre o que falamos
    • Nosso Livro
    • Converse com a gente
    Home»MS»Cozinheiro de Campo Grande é dono de empresa que recebeu R$ 270 mi desviado de bancos
    MS

    Cozinheiro de Campo Grande é dono de empresa que recebeu R$ 270 mi desviado de bancos

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt07/07/20254 Mins Read
    Facebook Twitter WhatsApp Telegram Email LinkedIn Tumblr
    WhatsApp Facebook Twitter Telegram LinkedIn Email
    Bastos atuou como cozinheiro em cinco restaurantes de Campo Grande e, agora, seria dono de empresa que recebeu R$ 270 milhões (Foto: Arquivo)

    Um cozinheiro de Campo Grande é dono de uma fintech que teria recebido R$ 270 milhões dos R$ 840 milhões desviados de diversos bancos brasileiros no maior furto da história. A Polícia Civil de São Paulo suspeita que Estevan Paz Bastos, 37 anos, é laranja da Soffy Soluções de Pagamentos, porque ele não teria condições de comprar a empresa e nunca atuou no mercado financeiro.

    O campo-grandense foi citado pelo O Bastidor e pelo site Metrópoles como um dos investigados pela Polícia Civil. Além de ter atuado como cozinheiro e chef em cinco restaurantes, Bastos é oficialmente dono da Distribuidora Peixe Boi, na Capital sul-mato-grossense, mas que também seria laranja, conforme investigação do Ministério Público Estadual.

    Veja mais:

    Empresário vira réu por arma com numeração raspada apreendida na Operação Tromper

    Claudinho, esposa, pai e empreiteiros viram réus por corrupção e lavagem de dinheiro

    MPE aponta assessor de Claudinho como “caixa de propina” para pagar despesas do ex-vereador

    Natural de São Luiz Gonzaga (RS), Estevan Paz Bastos cresceu e viveu em Campo Grande. Ele nunca atuou no mercado financeiro até se tornar dono da fintech envolvida no furto milionário.

    De acordo com Bastidor, Bastos assumiu a Soffy em maio deste ano, quando a empresa tinha o capital social de R$ 1 milhão. As cotas foram repassadas por Guilherme Henrique Bernardes. A Polícia Civil de São Paulo diz que Stevan Paz Bastos não tinha condições nem dinheiro para comprar a empresa.

    Do início

    A Soffy foi aberta em 2020 em Atibaia com o nome de Banco Agils, em nome de Henrique Olher e da BMB Serviços de Pagamentos, de Josiane Alves Apolinário. O capital social era de R$ 100 mil.

    Em 2023, a Soft Desenvolvimento de Softwares e BMB Instituição de Pagamentos, de Rodrigo Antônio Bernardes de Freitas, entraram no Banco Agils e elevaram o capital social para R$ 1 milhão.

    Em 2024, a Soft e a BMB Instituição de Pagamentos transferiram 100% das cotas da Soffy para Guilherme Henrique Bernardes de Freitas, parente de Rodrigo, e dono de uma outra empresa, a Gbf Comercio de Produtos Congelados Ltda, que também fica em Atibaia. Rodrigo recebeu R$ 4,9 mil de auxílio emergencial durante a pandemia da Covid-19, que o Governo federal pagou para pessoas em situação de vulnerabilidade social.

    A Soffy, embora com outro dono formal, permanecia no controle da mesma família até maio. As conexões da família Bernardes de Freitas vão além. Atualmente, a BMB Instituição de Pagamentos tem entre os sócios Guilherme, Rodrigo e Joselaine Apolinário de Freitas. Ela é parente de Josiane, uma das primeiras donas formais da Soffy, quando ainda se chamava Banco Agils. Todos eles possuem outras empresas ou são sócios em diferentes CNPJs.

    O controle da Soffy foi repassado por Guilherme para Stevan Paz Bastos, o cozinheiro, em maio deste ano. Segundo as investigações, os R$ 270 milhões desviados foram mantidos pela Soffy em uma “conta bolsão”, vinculada a outra instituição financeira.

    Como mostrou o Bastidor, a Soffy não aparece no cadastro do Banco Central com autorização sequer para operar como instituição de pagamento.

    Como essas pequenas fintechs não têm autorização para fazer operações bancárias, usam uma “conta bolsão”, vinculada a bancos tradicionais – estes, sim, autorizados pelo Banco Central a realizar operações com crédito, débito e Pix.

    Era assim que a Soffy funcionava à margem do sistema financeiro. A prática de manter pequenas empresas do tipo da Soffy é muito usada por organizações criminosas para lavar dinheiro e evitar bloqueios judiciais.

    O Bastidor tentou contato com Stevan por meio de dois telefones, mas não obteve retorno.

    banco central cozinheiro crime organizado fintech maior furto a banco da história nossa política polícia civil são paulo stevan paz bastos Tiro News

    POSTS RELACIONADOS

    Médico denuncia “dona de zona” por 6 crimes e diz que incita o ódio e só busca autopromoção

    MS 08/07/20254 Mins Read

    “Projeto Zerinho” e poços: Juiz enterra denúncias de adversário contra ex-prefeito de Rio Pardo

    MS 08/07/20253 Mins Read

    TCE estanca sangria e manda “Maico Doido” suspender R$ 413 mil por balneário fechado

    MS 08/07/20253 Mins Read

    Apoiado por Bolsonaro na Capital, Beto Pereira será titular na CPI mista sobre fraude no INSS

    MS 07/07/20253 Mins Read

    Comments are closed.

    As Últimas

    Por unanimidade, Tribunal de Justiça nega Habeas Corpus e mantém Claudinho Serra preso

    MS 08/07/20252 Mins Read

    Cesta básica tem custo menor em 11 capitais, mostra Dieese

    BR 08/07/20253 Mins Read

    Moraes prorroga inquérito que investiga Eduardo Bolsonaro

    BR 08/07/20252 Mins Read

    Novo arrocho de Adriane tem teto de gastos, leilão de dívidas e mais poder à pasta de Finanças

    Campo Grande 08/07/20253 Mins Read

    A verdade que você não lê por aí!

    Siga nossas redes:

    Facebook Twitter Instagram
    O Jacaré
    • Início
    • Últimas Notícias
    • Sobre o que falamos
    • Nosso Livro
    • Converse com a gente
    Categorias
    • AGRO
    • BR
    • Campo Grande
    • charge
    • JORNALISMO INVESTIGATIVO
    • Livro
    • MS
    • Mundo
    • Opinião
    • Seu Bolso
    © 2025 Todos os direitos reservados.

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.