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    MP aponta desejo “insaciável de enriquecimento ilícito” de Claudinho Serra em ação por corrupção

    Richelieu de CarloBy Richelieu de Carlo09/07/20255 Mins Read
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    O ex-vereador Claudinho Serra acabou levando a família junto no esquema de desvios. (Foto: Arquivo)

    A denúncia do Ministério Público Estadual contra o ex-vereador de Campo Grande Claudinho Serra (PSDB) pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro traça a evolução do ex-secretário de Fazenda de Sidrolândia frente ao esquema que desviou dezenas de milhões dos cofres do município. O órgão aponta a “atuação contumaz e insaciável de enriquecimento ilícito” do tucano.

    Cláudio Jordão de Almeida Serra Filho assumiu a pasta de Finanças, quando o esquema de corrupção já estava estabelecido. Entretanto, assumiu para si a função de gerir o grupo criminoso, envolvendo a esposa, a médica Mariana Camilo de Almeida Serra, o pai, Claúdio Jordão de Almeida Serra, servidores públicos e empresários. 

    Veja mais:

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    Só com R$ 410 na conta, Claudinho tinha carro de luxo e pagava aluguel de R$ 10 mil, diz MPE

    O desejo “insaciável” de Claudinho em desviar dinheiro público é tanto que a Operação Tromper, deflagrada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), com apoio do Gecoc (Grupo Especial de Combate à Corrupção), está em sua quarta fase. Isso porque a cada nova ofensiva, mais elementos são descobertos sobre o esquema de corrupção.

    De acordo com a denúncia apresentada pelos promotores de Justiça Adriano Lobo Viana de Resende, Bianka M. A. Mendes e Humberto Lapa Ferri, a atuação criminosa comandada por Cláudio Serra Filho pode ser didaticamente dividida em três frentes principais.

    Na primeira, ao iniciar suas atividades na Prefeitura de Sidrolândia, Claudinho deparou-se com um esquema pré-existente, com participação ativa dos empresários Ueverton da Silva Macedo, Ricardo José Rocamora Alves e outros. Na sequência, ao assumir o controle financeiro do município “potencializou” o grupo criminoso para a prática de fraudes.

    Na segunda frente, o ex-vereador de Campo Grande contou com a ajuda do assessor Carmo Name Júnior para utilizar empresas de fachada ligadas diretamente a familiares para fraudar licitações e direcionar contratos, simulando serviços em geral para fins de desviar dinheiro público.

    “E na terceira frente, desvelando uma atuação contumaz e insaciável de enriquecimento ilícito, Cláudio Serra Filho, logo ao assumir o controle financeiro do Município via Secretaria Municipal de Fazenda, aportou para o esquema audulento empreiteiros até então desconhecidos no âmbito municipal. Para fins de fraudar novas licitações e contratos administrativos, e obter vantagens indevidas, uniu se a Valdemir Monção (vulgo Nanau), Thiago Rodrigues Alves, Edmilson Rosa, Cleiton Nonato Correia e outros”, relatam os promotores.

    Aluguel de R$ 11 mil pago em dinheiro vivo

    O aprofundamento das investigações revelou que a organização era estruturada a partir de uma colaboração estratégica entre dois núcleos centrais: o núcleo político-administrativo, liderado por Claudinho Serra, com o auxílio direto de Marcus Vinicius Rossetini, Tiago Basso e Carmo Name Júnior; e os núcleos empresariais.

    Do núcleo empresarial, fazem parte os grupos liderados por Ueverton da Silva Macedo e pelos empreiteiros Cleiton Nonato Correia (GC Obras de Pavimentação Asfáltica),  e Edmilson Rosa, vulgo “Rosinha” (AR Pavimentação). 

    Ainda sobre a atuação “insaciável” de Claudinho Serra no esquema de corrupção, o MPE verificou que ele manteve um padrão de vida incompatível com a ausência de atividade profissional formal, mesmo após a deflagração da Operação Tromper.

    “Embora se autodenomine produtor rural, restou evidenciado que os valores por ele supostamente auferidos com a comercialização de gado constituem, na verdade, produto da atividade criminosa, correspondendo a recursos provenientes do desvio de verbas públicas do Município de Sidrolândia”, diz a denúncia.

    De acordo com a investigação, o tucano anda em uma Toyota SW4 preta, que oficialmente está registrada em nome de uma empresa. O veículo custa entre R$ 290 mil e R$ 350 mil.

    Além disso, o ex-parlamentar e secretário municipal morava em um apartamento de alto padrão onde pagava o aluguel de R$ 11 mil em dinheiro vivo, conforme revelou a proprietária do imóvel ao Ministério Público Estadual.

    Alugue de R$ 11 mil era pago com dinheiro em espécie. (Foto: Marcos Maluf/Campo Grande News)

    “Destoando de práticas regulares do mercado de locações, onde normalmente há pagamento via TED ou boleto, se valem do estratagema da utilização de intermediários, como a imobiliária, para evitar transferência bancária direta ou rastreável”, argumentam os promotores.

    “Ou seja, a sistemática adotada – notadamente a ausência de transferência bancária, a manipulação de numerário em espécie e o uso de intermediário – dificulta sobremaneira a identificação do efetivo responsável pelo pagamento”, completam.

    Denunciados em família

    Claudinho Serra, a esposa, Mariana Camilo de Almeida Serra, o pai, Claúdio Jordão de Almeida Serra, e os donos das construtoras GC Obras e AR Pavimentação, respectivamente, Cleiton Nonato Correia e Edmilson Rosa, viraram réus pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. No total, 14 investigados na 4ª fase da Operação Tromper viraram réus pelos desvios milionários na Prefeitura de Sidrolândia.

    Claudinho, Corrêa e o ex-assessor Carmo Name Júnior, estão presos desde a deflagração da operação no dia 5 do mês passado. Esta é a segunda denúncia do Ministério Público Estadual contra o genro da ex-prefeita Vanda Camilo (PP).

    A denúncia foi aceita pelo juiz Bruce Henrique dos Santos Bueno Silva, da Vara Criminal de Sidrolândia. O magistrado manteve o sigilo externo da ação penal.

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