O JacaréO Jacaré
    Facebook Instagram Twitter
    O Jacaré O Jacaré
    • Início
    • Últimas Notícias
    • Sobre o que falamos
    • Nosso Livro
    • Converse com a gente
    Home»MS»Waldir Neves dá calote de R$ 1,5 mi e juiz determina desocupação de mansão no Damha
    MS

    Waldir Neves dá calote de R$ 1,5 mi e juiz determina desocupação de mansão no Damha

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt11/07/20254 Mins Read
    Facebook Twitter WhatsApp Telegram Email LinkedIn Tumblr
    WhatsApp Facebook Twitter Telegram LinkedIn Email
    Conselheiro não pagou 54% do valor de mansão em condomínio de luxo e pode ser obrigado a desocupar imóvel (Foto: Arquivo)

    Ex-presidente do Tribunal de Contas do Estado, o conselheiro Waldir Neves Barbosa deu calote de R$ 1,5 milhão e tem 30 dias para desocupar a mansão no Residencial Damha 1, condomínio de luxo na Capital. O juiz Maurício Pretrauski, da 9ª Vara Cível, de Campo Grande, acatou pedido de um casal e autorizou a desocupação do imóvel até com o uso de força policial.

    Conforme o despacho do magistrado, publicado nesta terça-feira (8), o conselheiro comprou o imóvel por meio da Walf Agropecuária, do casal Cláudia Damus Muller e Glauber Glycério Muller, por R$ 2,7 milhões. O contrato foi firmado no dia 12 de junho do ano passado, quando o conselheiro estava afastado do cargo e monitorado por tornozeleira eletrônica por determinação do ministro Francisco Falcão, do Superior Tribunal de Justiça. 

    Veja mais:

    Juiz devolve pousada a Waldir Neves e condena irmãs a pagar atrasados e honorários

    Investigado pela PF, conselheiro do TCE tenta retomar pousada e caso vai parar na polícia

    Juiz aceita duas ações contra Waldir Neves para anular decisões que blindaram Solurb

    O acordo previa o pagamento de R$ 100 mil no dia 31 de maio e R$ 190 mil no dia 25 de junho do ano passado. O pagamento de R$ 2,320 milhões seria feito em oito parcelas de R$ 290 mil, que venceriam sempre no dia 25.

    O conselheiro pagou com atraso a parcela que vencia no dia 25 de setembro do ano passado e pagou apenas parte do valor vencido em 29 de novembro do ano passado. O débito acumulado seria de R$ 1,5 milhão – 54,6% dos R$ 2.760.000,00 acertados pela compra da mansão.

    “Feitas tais considerações, tenho que o inadimplemento contratual está evidenciado pela notificação de fls. 38/45 e pelo extrato de débitos de IPTU de fls. 37. Estão atendidos, assim, a probabilidade do direito e os requisitos dos incisos I a IV, do art. 561 do CPC. Por sua vez, o perigo de dano também está evidenciado, uma vez que os Autores estão privados da utilização do bem desde o inadimplemento, enquanto que a empresa Ré permanece na posse indevida do equipamento, com risco de transferí-lo a terceiros”, pontuou Petrauski. 

    O juiz concedeu liminar para determinar que Walidr Neves – ou quem quer que esteja morando no local – desocupe o imóvel em 30 dias. O casal está autorizado a requesitar fora policial para cumprir a reintegração de posse, trocar as chaves e o rompimento de qualquer obstáculo.

    Na mira da PF

    A mansão foi comprada pela Walf Agropecuária e Empreendimentos Turísticos e Imobiliários Ltda, que fica em Bonito e foi criada em 10 de abril de 2023. A agropecuária tem capital social de R$ 2,944 milhões e só tem Waldir Neves como sócio. O administrador é Antônio Carlos Pereira Pires da Silva.

    O juiz determinou a reintegração na Rua Agaves, 74, residência ocupada atualmente pelo conselheiro do TCE. Ele residia no mesmo condomínio quando colocou a tornozeleira eletrônica, mas mudou-se para o novo endereço no ano passado, segundo endereço repassado à Justiça.

    O Jacaré não conseguiu contato com a defesa do conselheiro neste caso. Waldir Neves ainda não apresentou a contestação sobre o calote.

    O conselheiro foi alvo de três operações da Polícia Federal – Mineração de Ouro, Terceirização de Ouro e Casa de Ouro – e chegou a ficar afastado do cargo por dois anos e meio. Waldir Neves também foi monitorado por tornozeleira eletrônica entre 8 de dezembro de 2022 e 14 de maio deste ano.

    O habeas corpus foi concedido pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. O ministro Francisco Falcão e o procurador-geral da República, Paulo Gonet, pediram a reconsideração de Moraes, mas o pedido ainda não foi analisado. 

    Waldir Neves foi alvo de duas denúncias no STJ, que ainda não foram analisadas pela Corte Especial. Além de ser denunciado por corrupção passiva, peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa, ele é investigado por venda de sentença, entre outros crimes.

    calote conselheiro waldir neves barbosa corrupção Destaque escândalo ministro alexandre de moraes ministro francisco falcão residencial damha i tce-ms

    POSTS RELACIONADOS

    Soraya pode trocar o Podemos pelo PSDB e ser a candidata ao Governo de MS

    MS 11/07/20252 Mins Read

    Pai comprava gado com dinheiro da propina e frigorífico pagava Claudinho, aponta MPE

    MS 10/07/20254 Mins Read

    A espera do STJ, juiz cancela novamente julgamento pelo desvio de R$ 46 mi da saúde

    MS 10/07/20253 Mins Read

    Moraes diz que Eduardo Bolsonaro interfere em processo na Corte

    BR 09/07/20252 Mins Read

    Comments are closed.

    As Últimas

    Projeto de R$ 112 milhões, hospital da Hapvida vai gerar 456 empregos em Campo Grande

    Campo Grande 11/07/20252 Mins Read

    Lula: governo tem apoio do povo para enfrentar sanção de Trump

    BR 11/07/20253 Mins Read

    Enquanto turbina salário de secretários, Adriane sacrifica servidores com mais anos sem reajuste

    Campo Grande 11/07/20254 Mins Read

    Criança que caiu em cânion no Rio Grande do Sul é encontrada morta

    BR 11/07/20252 Mins Read

    A verdade que você não lê por aí!

    Siga nossas redes:

    Facebook Twitter Instagram
    O Jacaré
    • Início
    • Últimas Notícias
    • Sobre o que falamos
    • Nosso Livro
    • Converse com a gente
    Categorias
    • AGRO
    • BR
    • Campo Grande
    • charge
    • JORNALISMO INVESTIGATIVO
    • Livro
    • MS
    • Mundo
    • Opinião
    • Seu Bolso
    © 2025 Todos os direitos reservados.

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.