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    No STF, servidor diz que governo Bolsonaro tentou ligar Lula a facção

    Especial para O JacaréBy Especial para O Jacaré14/07/20253 Mins Read
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    Felipe Pontes – Repórter da Agência Brasil – O analista de inteligência Clebson Ferreira de Paula Vieira, lotado no Ministério da Justiça durante o governo de Jair Bolsonaro, disse nesta segunda-feira (14) ter recebido ordens para compilar dados que pudessem ligar o então candidato à Presidência da Republica, Luiz Inácio Lula da Silva, a facções criminosas. 

    “Chegou um pedido para tentar ver essa análise de correlação estatística da concentração de votos em territórios do CV [Comando Vermelho] no Rio de Janeiro, para saber se havia correlação, para ver se o candidato à época, Lula, tinha maior concentração de votos em áreas dominadas por facção criminosa”, disse Vieira. 

    O servidor prestou depoimento como testemunha de acusação, a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), em uma das ações penais abertas no Supremo para apurar uma tentativa de golpe de Estado que teria sido colocada em curso por Bolsonaro e aliados. 

    Clebson Vieira contou que as demandas sobre dados eleitorais começaram a ser feitas em 2022, quando era chefiado pela delegada Marília de Alencar, então diretora de Inteligência da Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça. Marília é ré na ação penal. 

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    Em uma das demandas, pediu-se a Vieira que identificasse em quais localidades do país cada candidato havia recebido mais de 75% dos votos no primeiro da eleição presidencial, mas, de acordo com o analista, somente os dados sobre Lula foram de fato considerados pela chefia. 

    A testemunha confirmou que costumava contar à sua esposa na época, por aplicativo de mensagem, a chegada de demandas com “algum tipo de viés político, referente a tentar ajudar o governo”.  Em uma dessas mensagens, ele confirmou ter dito à esposa que ficava “muito mal” com “uma demanda daquelas, diretamente da diretora”.

    Ações da PRF 

    Também foi ouvido nesta segunda-feira Adiel Pereira Alcântara, ex-coordenador de Inteligência da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Conforme já havia declarado em depoimento anterior, Alcântara voltou a confirmar que ocorreram orientações de “policiamento direcionado” durante as eleições de 2022. 

    Segundo ele, a impressão é que tais ações para a abordagem de vans em ônibus foi intensificada em estados como Goiás, São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, de onde normalmente partem muitos eleitores para o Nordeste, região onde Lula tradicionalmente concentra maior votação. 

    “Foram orientações gerais, mas para esses estados [RJ, SP, MG e GO], [onde] a fiscalização foi mais intensificada”, disse Alcântara, repetindo o que já havia dito como testemunha em outra ação penal do golpe. 

    Depoimentos 

    As testemunhas de acusação foram ouvidas na ação penal que tem como alvo o Núcleo 2 da trama golpista, aquele apontado pela PGR como tendo sido responsável por ações estratégicas, como o monitoramento de opositores e a elaboração de minutas e dados para subsidiar a tomada de poder. 

    Fazem parte desse núcleo Filipe Martins (ex-assessor de Assuntos Internacionais do então presidente Jair Bolsonaro); Marcelo Câmara (também ex-assessor de Bolsonaro); Silvinei Vasques (ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal); Mário Fernandes (general de Exército); Marília de Alencar (ex-diretora de Inteligência da Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça) e Fernando de Sousa Oliveira (ex-secretário-adjunto de Segurança do Distrito Federal).

    Na tarde desta segunda, está sendo novamente ouvido o tenente-coronel Mauro Cid, que foi ajudante de ordens de Bolsonaro e delator da trama golpista. De manhã, a audiência foi conduzida pelo juiz Rafael Henrique Janela Tamai Rocha, que atua como auxiliar no gabinete do ministro Alexandre de Moraes, relator das ações penais.

    golpe de estado jair bolsonaro STF

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