O senador Nelsinho Trad (PSD), o presidente da Assembleia Legislativa, Gerson Claro (PP) e o deputado federal Vander Loubet (PT) cresceram além da margem de erro, enquanto Reinaldo Azambuja (PSDB) oscilou dentro da margem de erro e continua na liderança. A constatação é da pesquisa do Instituto Ranking Brasil, realizada entre os dias 4 e 12 deste mês em 30 municípios.
O levantamento mostra a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB) estabilizada e com metade das intenções de voto do petista. A senadora Soraya Thronicke (Podemos) patina no pelotão de um dígito e poderá ter dificuldades para ser reeleita em 2026.
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Outra constatação é que a vice-prefeita de Dourados, Gianni Nogueira (PL), a candidata do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ainda não empolgou a militância bolsonarista e segue na lanterna.
Alias, os outros dois nomes cotados para disputar o voto na direita e na extrema direita, Marcos Pollon (PL) e o ex-deputado estadual Capitão Contar (PRTB), também estão mais colados em Gianni do que nos líderes do levantamento, segundo o Ranking Brasil.
Espontânea
Na espontânea, o ex-governador lidera com 11%, contra 9,4% registrado na pesquisa realizada entre os dias 19 e 25 de maio deste ano. Nelsinho tem 5%, oscilando dentro da margem de erro, já que tinha 4% no levantamento anterior.
Gerson tem 3,20% (contra 2,6% na pesquisa anterior), Vander ficou com 3% (contra 2,4%), Simone segue com 2%, enquanto Soraya registrou 1,4% (antes tinha 1,2%), Pollon 1,2% (contra 1%) e Gianni 1% (contra 0,60%). A maioria absoluta, 70% ainda não tem candidato ou pretender votar em branco ou anular o voto.
Estimulada
O instituto Ranking simulou dois votos, o primeiro e o segundo, porque serão duas vagas nas eleições de 2026. Os eleitores vão às urnas para manter ou escolher os substitutos de Nelsinho e Soraya.
Somando-se as duas intenções de voto, Reinaldo tem 28,50%, seguido por Nelsinho Trad com 25,60%, por Vander com 15,60%, Gerson Claro com 15,30%, Simone com 7%, Capitão Contar com 6,30%, Soraya com 5,2%, Pollon com 4% e Gianni Nogueira com 3,2%. Os indecisos, brancos e nulos ficaram entre 43% e 46,3%.
Em relação ao levantamento anterior, Reinaldo variou de 26,3% para 28,5%, enquanto o ex-prefeito de Campo Grande saltou de 16,9% para 25,6%, empatando com o ex-governador tucano.
Vander passou de 8,6% para 15,60% e se consolida como a opção para Lula eleger um senador em Mato Grosso do Sul. O petista é o único nome mais a esquerda a surgir com chances no levantamento que tem os aliados de Bolsonaro: Reinaldo, Nelsinho, Gerson Claro, Contar, Pollon e Gianni.
Gerson saltou de 9% para 15,30% e pode conquistar o coração da senadora Tereza Cristina (PP), que busca um candidato para chamar de seu após o sucesso na reeleição da prefeita da Capital, Adriane Lopes (PP).
Com problemas no próprio partido, inclusive com o veto do ex-governador André Puccinelli (MDB), Simone pode não ter ajuda da população, tipo um clamor para ser candidata ao Senado em 2026. Ela oscilou de 7,7%, em maio, para 7% neste mês.
Soraya também oscilou de 6,60% para 5,2%, enquanto Gianni permaneceu com 3.2%.
A margem de erro é de 1,8%.