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    Jair de tornozeleira: bolsonaristas de MS falam em ditadura, perseguição e afronta a Trump

    Richelieu de CarloBy Richelieu de Carlo18/07/20256 Mins Read
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    Deputados e vereadores do PL atacaram STF e governo Lula. (Fotos: Reprodução)

    A sexta-feira (18) amanheceu com a Polícia Federal batendo à porta da residência de Jair Bolsonaro (PL) para cumprir mandados de busca e apreensão e conduzir o ex-presidente à Secretaria de Estado de Administração Penitenciária para colocar tornozeleira eletrônica. As medidas cautelares foram impostas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que incluem recolhimento domiciliar noturno e em tempo integral nos fins de semana e feriados; proibição de manter contato com embaixadores, autoridades estrangeiras e nem se aproximar de sedes de embaixadas e consulados.

    As medidas foram solicitadas pela Polícia Federal, com parecer favorável da Procuradoria-Geral da República. Os órgãos apontaram o risco de fuga do ex-presidente para justificar a instalação de uma tornozeleira eletrônica. Moraes decidiu que Jair Bolsonaro e o filho Eduardo fizeram uma “confissão flagrante” de atos criminosos para coagir e obstruir a Justiça brasileira, nos últimos dias, que afetam a soberania nacional.

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    Como sempre ocorre quando Bolsonaro é alvo da PF e da Justiça, políticos bolsonaristas de Mato Grosso do Sul saíram em defesa do líder da extrema direita com o discurso de que ele sofre perseguição do STF e que o País está em uma ditadura comandada por Luiz Inácio Lula da Silva e pelo PT. Há também um acréscimo, devido ao atual cenário ocasionado pelas tarifas econômicas impostas pelo governo dos EUA ao Brasil, de que o Supremo está afrontando o presidente americano, Donald Trump.

    Trump mandou uma carta a Jair Bolsonaro, na quinta-feira (17), em que diz que o processo pela tentativa de golpe de Estado contra o ex-presidente deve terminar “imediatamente”. No dia seguinte, os agentes da PF amanheceram na casa do brasileiro. 

    O deputado federal Rodolfo Nogueira (PL) declarou que Alexandre de Moraes “dobrou a aposta” e “decidiu peitar” o presidente dos Estados Unidos.

    “Moraes decidiu peitar mais uma vez Donald Trump e o Senado está permitindo tudo isso!”, escreveu o Gordinho do Bolsonaro. “Mais uma perseguição implacável do ministro Alexandre de Moraes e agora afrontando o presidente Donald Trump, que passou a semana inteira defendendo o presidente Bolsonaro e pedindo o fim da perseguição”, disse.

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    Uma publicação compartilhada por Rodolfo Nogueira | Deputado Federal MS (@rodolfonogueirams)

    Correligionário de Rodolfo na Câmara dos Deputados, Marcos Pollon afirma estar “indignado”, mas não surpreso, pois avalia que há uma “ditadura escalando”. Diante dessa realidade que ele enxerga, o deputado acredita que as eleições de 2026 podem até não acontecer.

    “Eu fico muito triste pela família, principalmente pelo Eduardo, porque você vê, o Trump foi muito específico no que ele colocou e aí a ditadura escala mais um pouco. A questão é, eles podem prender qualquer pessoa a qualquer momento sem justificativa nenhuma. E aí a gente pensa que o ato de hoje é mais do que uma agressão, ele é um símbolo, porque antes de prender todo mundo, eles vão humilhar um por um”, relata Pollon.

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    Uma publicação compartilhada por Marcos Zborowski Pollon (@pollonms)

    O deputado federal Dr. Luiz Ovando (PP) vê uma “perseguição política descarada” contra o ex-presidente. “O que o Supremo está fazendo com Bolsonaro é uma afronta à democracia e à vontade de milhões de brasileiros. Recolhimento domiciliar? Tornozeleira eletrônica? O crime dele foi vencer nas urnas, governar com pulso firme e defender a liberdade”, descreve.

    “É uma tentativa clara de humilhar um ex-presidente que nunca se curvou ao sistema e, ao contrário de outro, nunca foi acusado de corrupção — e agora paga o preço por isso”, continua.

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    Uma publicação compartilhada por Dr. Luiz Ovando (@drluizovando)

    Os deputados estaduais Coronel David e João Henrique Catan, ambos do PL, reforçam o discurso de perseguição. “A perseguição continua. Nosso capitão @jairmessiasbolsonaro nunca fugiu da luta. Hoje, mais do que nunca, mostramos que ele não está sozinho”, diz o primeiro. “O sistema está desesperado”, publicou o segundo.

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    Uma publicação compartilhada por Coronel David (@coroneldavidms)

    Da Câmara Municipal de Campo Grande, a vereadora Ana Portela (PL) diz que Jair Bolsonaro sofre “retaliação” e “humilhação” por estar com tornozeleira. “O ex-presidente da República está sendo tratado como bandido. Qual que é o crime dele? Nenhum, nada”, afirma. E Rafael Tavares, também do PL, fala em ditadura.

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    Uma publicação compartilhada por Ana Portela | Vereadora em Campo Grande (@anaportelams)

    “O plano do sistema é prender o Bolsonaro, e isso não começou agora. Para quem não acreditava na escalada da ditadura, nós começamos isso lá em 2019”, declara Tavares. O vereador depois cita a prisão de outros bolsonaristas e trata como “exilados” Eduardo Bolsonaro e Carla Zambelli. O primeiro está nos EUA apoiando as taxas impostas ao Brasil e a segunda está na Itália, para onde fugiu após ser condenada pelo STF por contratar um hacker para invadir o sistema do Superior Tribunal de Justiça.

    Qual que é o crime dele?

    Jair Bolsonaro e o filho Eduardo são investigados pelos crimes de coação no curso do processo (Art. 344 do Código Penal), obstrução de investigação de infração penal que envolva organização criminosa (Art. 2º, § 1 º, da Lei 12.850/13) e abolição violenta do Estado Democrático de Direito (Art. 359-L do Código Penal). O ministro Alexandre de Moraes ainda menciona o crime de atentado à soberania (art. 359-I do Código Penal).

    A decisão de Moraes foi tomada em um novo inquérito, aberto a pedido da PGR, para apurar as condutas de Bolsonaro e de Eduardo contra a soberania nacional. 

    Pela decisão, Bolsonaro deverá cumprir recolhimento domiciliar entre 19h e 6h de segunda a sexta-feira e em tempo integral nos fins de semana e feriados; ser monitorado com tornozeleira eletrônica; não manter contato com embaixadores, autoridades estrangeiras e nem se aproximar de sedes de embaixadas e consulados. 

    Para o ministro, as condutas de Bolsonaro e filho caracterizam “CLAROS e EXPRESSOS ATOS EXECUTÓRIOS e FLAGRANTES CONFISSÕES DA PRÁTICA DOS ATOS CRIMINOSOS, em especial dos crimes de coação no curso do processo, obstrução de investigação de infração penal que envolva organização criminosa e atentado à soberania”. 

    O ministro salientou que a “ousadia criminosa parece não ter limites”, ocorrendo   à luz do dia, em publicações em redes sociais e entrevistas e pronunciamentos a veículos de mídia. 

    Moraes apontou entrevista coletiva realizada por Bolsonaro nesta quinta (17), em que o ex-presidente condicionou a retirada de sanções dos Estados Unidos contra o Brasil à aprovação de uma anistia que o favoreça pelo Congresso. 

    A decisão traz imagens de posts de Eduardo na rede social X e de entrevistas a canais de TV como CNN em que o filho do presidente defende a taxação anunciada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de 50% sobre produtos brasileiros. 

    Ao anunciar a medida, Trump deu entre as justificativas o que chamou de “caça às bruxas” contra Bolsonaro. 

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