O PT estuda a possibilidade de lançar a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB), como candidata a senadora por São Paulo nas eleições de 2026. O objetivo é garantir um palanque forte para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no maior colégio eleitoral do País.
O projeto petista foi revelado pela CNN Brasil e pela jornalista Mônica Bergamo, colunista do jornal Folha de S. Paulo. A estratégia visa garantir a eleição de um aliado lulista no Estado, onde a direita levaria vantagem com ou sem a candidatura à reeleição do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).
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Simone foi prefeita de Três Lagoas, deputada estadual e senadora por Mato Grosso do Sul. em 2022, ela foi candidata a presidente da República e ficou em 3º lugar com 4,8 milhões de votos.
No Estado, a ex-senadora tem rejeição alta e enfrenta resistência até dos próprios emedebistas, como o ex-governador André Puccinelli e o deputado estadual Junior Mochi. Eles preferem apoiar um nome de outro partido, mas não a ministra em decorrência da sua ligação com Lula.
O PT fará pesquisas para sondar as chances de Simone em São Paulo para levar o projeto a frente.
Inicialmente, Simone descartou a possibilidade de mudar o domicílio eleitoral. No entanto, a modalidade não é nova no País. O ex-juiz Sergio Moro (União Brasil) chegou a mudar o domicílio eleitoral para disputar o Senado por São Paulo, mas teve o pedido negado. A sua esposa, Rosângela Moro, foi eleita deputada federal por SP, apesar de ser do Paraná.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estuda a possibilidade de lançar o filho, o vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (PL), como candidato a senador por Santa Catarina. A esposa, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, é cotada para ser candidata ao Senado pelo Distrito Federal ou pelo Rio de Janeiro.