O JacaréO Jacaré
    Facebook Instagram Twitter
    O Jacaré O Jacaré
    • Início
    • Últimas Notícias
    • Sobre o que falamos
    • Nosso Livro
    • Converse com a gente
    Home»MS»TJ mantém demissão de médico que cobrava para atender pelo SUS: “Me arruma pelo menos R$ 5 mil”
    MS

    TJ mantém demissão de médico que cobrava para atender pelo SUS: “Me arruma pelo menos R$ 5 mil”

    Especial para O JacaréBy Especial para O Jacaré02/08/20254 Mins Read
    Facebook Twitter WhatsApp Telegram Email LinkedIn Tumblr
    WhatsApp Facebook Twitter Telegram LinkedIn Email
    Diálogo entre paciente o médico, que acabou demitido por cobrar pelos atendimentos. (Foto: Arquivo)

    O TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) confirmou a decisão que pune o médico Ricardo da Fonseca Chauvet com perda do cargo na rede pública de Corumbá. Ele foi condenado por fazer cobranças dos pacientes, mas o atendimento era pelo SUS (Sistema Único de Saúde). Portanto, gratuito.

    No recurso apresentado à 4ª Vara Cível, ele recorreu da decisão que determinou a perda de R$ 5 mil (acrescida ilicitamente ao seu patrimônio), perda da função pública de médico na rede municipal, pagamento de multa de R$ 5 mil e a proibição de contratar com o poder público pelo prazo de dez anos.

    Veja mais:

    Caos na Saúde: Santa Casa cobra prefeitura após calote em internações por ordem judicial

    Rafael Tavares é ignorado pela Santa Casa e conquista assinaturas para abrir CPI na Câmara

    Colapso na saúde da Capital não poupa nem crianças e MPE apura duas mortes na fila por UTI

    A defesa do médico apontou a nulidade da condenação. A justificativa foi de que o profissional “jamais obteve vantagem indevida de maneira dolosa, muito menos praticou qualquer ato (comissivo/omissivo) apto a ser enquadrado como ímprobo”.

    Noutro ponto, sustentou que as “declarações unilaterais dos supostos pacientes foram produzidas à revelia do recorrente, em flagrante afronta ao contraditório e ampla defesa”. Uma das pacientes gravou áudio do médico sem ele saber, mas a Justiça considerou a prova lícita. No processo, foram ouvidos nove denunciantes, entre pacientes e seus familiares.

    “Ao contrário do alegado pelo apelante, verifica-se que a conduta do requerido foi analisada de forma individualizada, com descrição minuciosa dos atos praticados que caracterizaram a improbidade, além de demonstrado o elemento volitivo do dolo, indispensável às condutas ímprobas imputadas, estando a inicial devidamente instruída com as provas necessárias à propositura da ação”, afirma o juiz Wagner Mansur Saad, relator do processo no TJ.

    “E me arrumar pelo menos R$ 5 mil”

    Uma paciente relatou que em 23 de abril de 2019, ao dar entrada na Santa Casa de Corumbá, o médico lhe teria solicitado valores entre quatro mil e cinco mil reais para a realização da cirurgia para retirada de um pólipo. A mulher ainda alegou não ter o dinheiro, mas o doutor sugeriu que o marido dela “se coçasse”. “E me arrumar pelo menos R$ 5 mil”.

    Os pacientes relataram pedidos de R$ 4 mil para remoção de nódulos mamário, R$ 1.250 por parto e R$ 3 mil para procedimento cirúrgico. O marido de uma paciente pagou R$ 4 mil por parto, que passaria do SUS para o particular.

    Quando tinha pago parte do valor, a gestante entrou em trabalho de parto natural e deu à luz.

    “Explicou que realizou o pagamento das despesas hospitalares na Tesouraria e entregou o restante do valor solicitado pelo médico a uma enfermeira, que, ao questionar sobre a emissão de recibo, entrou em contato com o apelante, o qual reiterou a necessidade do pagamento integral para liberação de alta e se negou a fornecer qualquer comprovante. Por fim, afirmou que efetuou o pagamento remanescente para conseguir retirar sua esposa e o filho recém nascido da maternidade”.

    Para o relator, não merece acolhimento a alegação de que o médico teria solicitado valores para a realização de procedimentos no âmbito particular da Santa Casa, em razão de seu caráter misto.

    O médico Ricardo Chauvet atendia na Santa Casa de Corumbá. (Foto: Reprodução)

    “Os documentos acostados aos autos, bem como os depoimentos colhidos, demonstram que os procedimentos eram realizados pelo SUS, sendo que o apelante justificava a cobrança afirmando que o SUS pagava pouco pelos serviços. Em nenhum momento, contudo, esclareceu às pacientes que tais valores seriam destinados à locação de equipamentos de terceiros. Ressalte-se, ainda, que os pagamentos eram realizados diretamente ao médico ou a intermediários, sem a emissão de nota fiscal ou recibo, circunstância que afasta a tese de que os serviços foram efetivamente prestados na rede privada”.

    condenado a demissão Destaque improbidade administrativa médico ricardo da fonseca chauvet santa casa de corumba sus tjms

    POSTS RELACIONADOS

    PL deve filiar Reinaldo até dia 20 e prevê eleição de dois senadores, seis federais e 19 estaduais

    MS 02/08/20252 Mins Read

    Bolsonaristas esperam lotar Afonso Pena no domingo após Lei Magnitsky contra Moraes

    MS 01/08/20253 Mins Read

    Grito de guerra de novos soldados da PM causa polêmica: “bate na cara, espanca até matar”

    MS 01/08/20252 Mins Read

    MPE propõe que casal devolva fazenda de R$ 24 mi envolvida em venda de sentença no TJMS

    MS 28/07/20254 Mins Read

    Comments are closed.

    As Últimas

    TJ mantém demissão de médico que cobrava para atender pelo SUS: “Me arruma pelo menos R$ 5 mil”

    MS 02/08/20254 Mins Read

    Missão de senadores nos EUA gastou R$ 476 mil e a passagem mais cara foi de Nelsinho

    MS 02/08/20252 Mins Read

    PL deve filiar Reinaldo até dia 20 e prevê eleição de dois senadores, seis federais e 19 estaduais

    MS 02/08/20252 Mins Read

    Trump diz que Lula pode ligar para ele quando quiser

    BR 01/08/20252 Mins Read

    A verdade que você não lê por aí!

    Siga nossas redes:

    Facebook Twitter Instagram
    O Jacaré
    • Início
    • Últimas Notícias
    • Sobre o que falamos
    • Nosso Livro
    • Converse com a gente
    Categorias
    • AGRO
    • BR
    • Campo Grande
    • charge
    • JORNALISMO INVESTIGATIVO
    • Livro
    • MS
    • Mundo
    • Opinião
    • Seu Bolso
    © 2025 Todos os direitos reservados.

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.