A manifestação “Reaja Brasil”, realizada neste domingo em Campo Grande contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, e favor do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), monitorado por tornozeleira eletrônica, reuniu cerca de 50 mil pessoas, segundo estimativa da organização.
O protesto ocorreu sem a presença de bolsonaristas antigos, como a prefeita da Capital, Adriane Lopes, e a senadora Tereza Cristina, ambas do PP, e futuros, como o ex-governador Reinaldo Azambuja, o deputado federal Beto Pereira e os deputados estaduais Mara Caseiro e Zé Teixeira, que devem trocar o PSDB pelo PL.
Veja mais:
Após tarifaço de Trump, bolsonaristas fazem carreata e motociata contra Moraes na Capital
Bolsonaristas esperam lotar Afonso Pena no domingo após Lei Magnitsky contra Moraes
Petistas acusam Eduardo Bolsonaro atuar como terrorista: sabota o país para família ficar impune
No ano passado, quando estava em busca do apoio de Bolsonaro para sua campanha pela reeleição, Adriane chegou a viajar para participar dos protestos. Ela levou toda a família, inclusive o marido, o deputado estadual Lídio Lopes e os filhos para o ato na Avenida Paulista. Já no Rio de Janeiro, Adriane foi sozinha.
No entorno da Praça do Rádio, onde houve a concentração da manifestação, o tenente Luiz Rogério Selasco, da Polícia Militar, estimou, extra oficialmente ao Correio do Estado, a participação de 5 mil pessoas.
Já Ricardo Pereira, que seria o organizador do ato em Campo Grande, informou 50 mil pessoas ao Campo Grande News. O ex-deputado estadual Capitão Contar confirmou que 800 motociclistas participaram da motociata.
O coordenador do movimento EnDireitaMS, Danilo Azambuja, não fez estimativa de público na manifestação e na carreata.
O evento mostrou a força do bolsonarismo na Capital.