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    Traições, bolsonaristas revoltados e humor de Bolsonaro são os riscos de Reinaldo no PL

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt11/08/20254 Mins Read
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    Ao trocar o PSDB pelo partido de Bolsonaro, Reinaldo opta por navegar nas águas das incertezas (Foto: Arquivo)

    O ex-governador Reinaldo Azambuja tem um rol de riscos ao trocar o PSDB pelo PL para disputar uma das duas vagas de senador nas eleições de 2026. O tucano vai enfrentar um partido dividido, filiados indignados com sua filiação, traições e vai depender do humor do ex-presidente Jair Bolsonaro, famoso por tomar decisões impulsivas e abandonar aliados na última hora.

    Cortejado por Bolsonaro desde o início do ano passado, Reinaldo deve se filiar ao PL e assumir o comando do diretório regional do partido até o dia 20 deste mês. No entanto, a mudança não deve apagar o passado do tucano em piscar de olhos.

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    O ex-governador tem grandes desafetos no partido, como o vereador Rafael Tavares, o deputado estadual João Henrique Catan e o deputado federal Marcos Pollon. Com o discurso contra a corrupção, eles incluíram Reinaldo na lista de maus políticos em decorrência da Operação Vostok, deflagrada pela Polícia Federal em setembro de 2018.

    Reinaldo foi denunciado pela Procuradoria Geral da República há cinco anos, em 15 de outubro de 2020, por receber R$ 67,7 milhões em propina, causar prejuízo de R$ 209,7 milhões aos cofres públicos e pelos crimes de corrupção, organização criminosa e lavagem de dinheiro. A denúncia ainda nem foi aceita pela Justiça e ele tem enfatizado que é vítima de injustiça.

    Rafael já antecipou que vai esquecer o que disse do tucano e acatar a determinação de Bolsonaro. Outros deputados, como Coronel David, Neno Razuk e Rodolfo Nogueira, já fazem parte do grupo político de aliados de Azambuja.

    O mesmo não pode ser dito de outros aliados. Pollon chamou os responsáveis pela filiação do tucano de “canalhas” e recebeu apoio do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL), autoexilado nos Estados Unidos, e até da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.

    Nem sempre bolsonaristas seguem Bolsonaro

    Outro risco é de que nem sempre os bolsonaristas seguem cegamente os pedidos de Bolsonaro. O último exemplo foi a eleição para prefeito de Campo Grande. O ex-presidente optou pelo apoio ao candidato a prefeito do PSDB, Beto Pereira, e ele ficou de fora do segundo turno. Os bolsonaritas ficaram divididos entre o voto nulo, Beto e a reeleição de Adriane Lopes (PP).

    Apoio de Bolsonaro a tucano dividiu bolsonaristas entre voto nulo, Beto e Adriane (Foto: Arquivo)

    Aliás, antes de fechar com Beto, Bolsonaro chegou a lançar as candidaturas a prefeito de João Henrique, Rafael Tavares, Capitão Contar (PRTB) e Tenente Portela (PL). Até Adriane, ele chegou a sinalizar acordo antes do primeiro turno.

    Em 2022, o ex-presidente ficou neutro até a véspera do primeiro turno na eleição para o Governo. No debate da TV Globo, instigado por Soraya Thronicke, ele declarou apoio ao Capitão Contar e ele decolou em 48h, chegando em primeiro. No entanto, no seguindo turno, Bolsonaro abandonou o ex-deputado e deixou claro que Eduardo Riedel (PSDB) também tinha seu apoio.

    O ex-presidente também apoiou nas eleições de 2022 candidatos a senador de outros partidos. Além de Reinaldo, nas eleições de 2026, Capitão Contar, a vice-prefeita de Dourados, Gianni Nogueira (PL) e o presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Gerson Claro (PP), esperam ter o apoio de Bolsonaro.

    A meta de Bolsonaro é fazer uma boa bancada de senadores fieis para chegar com força em 2027 e se vingar do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que decretou a prisão domiciliar na última segunda-feira (4).

    Virou obsessão do ex-presidente ter uma bancada radicalizada e alinhada ao projeto de aprovar o impeachment de ministros do STF. Na semana passada, o seu grupo conseguiu as 41 assinaturas para propor o impeachment de Moraes, mas o presidente do Senado, David Alcolumbre (União Brasil), avisou que não vai colocar em votação. Contudo, o afastamento de Moraes não seria aprovado, porque Bolsonaro não tem o aval de 54 senadores.

    No PL, Reinaldo pode ficar sem o voto dos eleitores alinhados ao centro e a esquerda, que podem se unir em um hipotético cenário em que dois bolsonaristas teriam condições ganhar as duas vagas e despejariam os votos no candidato menos alinhado com o bolsonarismo para garantir uma vaga a um alinhado de Lula (PT).

    Ao garantir o apoio de Bolsonaro com a ida ao PL, Reinaldo vai assumir muitos riscos que não tinha até o momento.

    Bolsonarista raiz, Capitão Contar não perde a esperança de ter novamente o apoio de última hora de Bolsonaro (Foto: Arquivo)

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