A Corregedoria da Câmara dos Deputados abriu duas sindicâncias contra o deputado federal Marcos Pollon (PL). A primeira representação é pelo discurso raivoso e cheio de palavrões durante a manifestação Reaja Brasil realizada no dia 3 de agosto em Campo Grande. A segunda é por ter sentado e não querer deixar a cadeira do presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos).
Após apontar o autismo para justificar porque não cumpriu o acordo para deixar a mesa diretora, Pollon recuou e tentou reescrever a história ao acusar a mídia de mentir porque repetiu o seu discurso.
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“E deixo claro: não vou usar a questão do espectro autista para justificar meus atos. Tive plena consciência do que fiz e do que falei”, afirmou o parlamentar, mantendo a linha Trutis de só atuar no ataque.
“Recebi duas representações da Corregedoria: uma por ter sentado na cadeira da presidência e outra por minha manifestação em Campo Grande”, contou Pollon, em manifestação nas redes sociais.
Pelo motim realizado na Câmara dos Deputados, ele pode ter o mandato suspenso por seis meses. O deputado é citado nos bastidores como um dos definidos para ser punido por Motta para dar exemplo de autoridade no legislativo.
Pollon também é acusado de quebra de decoro durante manifestação na Capital, onde chamou o ministro Alexandre de Moraes, do STF, de “filho da puta”, e o presidente da Câmara de “baixinho de um metro e sessenta” e outros impropérios. Por causa do discurso marcado por palavrões, ele chegou a ser suspenso do “X”, a rede social que pune o mínimo possível desde que passou a ser comandada por Elon Musk.