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    Campo Grande

    CG126: Entre o abandono das belezas e do turismo, Bioparque “salva” a Cidade Morena

    Especial para O JacaréBy Especial para O Jacaré23/08/20257 Mins Read
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    Bioparque Pantanal é o destaque no turismo em Campo Grande (Foto: Arquivo)

    Gabriela Couto – Campo Grande chega aos 126 anos com poucas opções de turismo para quem deseja conhecer a cidade. Com mais de 1,3 milhão de pessoas desembarcando por ano no aeroporto e na rodoviária, a Prefeitura estima que 40% desse público venha à Capital com o objetivo de fazer turismo. No entanto, a grande maioria utiliza apenas os terminais como passagem para o Pantanal e Bonito.

    A principal vitrine para atrair turistas é recente. Alvo de polêmicas durante sua construção, que foi judicializada, hoje o Bioparque Pantanal continua sendo o principal ponto de visitação da cidade. Ainda com o título de maior aquário de água doce do mundo, o local atrai visitantes que ficam encantados com a diversidade de espécies reunidas em um único espaço.

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    Para o secretário executivo do Convention Visitors & Bureau – Campo Grande dos Ipês, Aldezir Moto Soares, tem se tornado cada vez mais comum a decisão de turistas de permanecerem um ou dois dias a mais na Capital, antes de seguirem para os destinos turísticos do interior.

    “Muitos relatam que vieram apenas de passagem para Bonito ou Pantanal e acabaram ficando um ou dois dias a mais por encantamento. Elogiam a receptividade do povo campo-grandense, os parques urbanos cheios de animais silvestres, as opções de gastronomia regional e a tranquilidade de uma cidade grande com jeito de interior. Fico feliz em ouvir frases como: ‘Não imaginava que Campo Grande fosse tão organizada!’, ‘Nunca vi uma cidade tão verde!’, ‘O Parque das Nações Indígenas parece um parque nacional!’ e ‘Esse sobá da feira é viciante!’”, ressalta.

    Mas também é consenso que faltam opções para quem decide ficar. Para o médico Newton Renato, não há muito o que conhecer na Capital quando recebe a família que vem de fora.

    “Além do Bioparque, tem a Feirona e o Mercadão. Depois disso, só os shoppings para passear. Não tem o que fazer aqui.”

    Rhamona critica a falta de manutenção dos pontos turísticos da Capital (Foto: Arquivo Pessoal)

    A funcionária pública Rhamona Gimenes também critica os poucos pontos turísticos disponíveis para os visitantes.

    “Acho que está tudo meio largado, exceto o Bioparque. Fui na abertura e depois levei amigos que vieram à cidade. Achei que o local está bem diferente, com almofadas rasgadas e refletores desligados. A Feira também não é tão acessível para quem mora aqui e deseja passear.”

    No entanto, os parques públicos são referência para os turistas, que se surpreendem com a coexistência da vida selvagem integrada à rotina do campo-grandense. O chileno Sergio Montesinos, que já veio à Capital algumas vezes, destaca os passeios de contemplação da natureza.

    “O que mais gostei foi a comida japonesa da Feira, o aquário e os parques dos Poderes e das Nações Indígenas”, relembrou.

    De acordo com o secretário executivo do Convention Visitors & Bureau – Campo Grande dos Ipês, ainda há muito a ser feito.

    “Campo Grande ainda não se vende como destino turístico. Muitos não encontram informações claras sobre o que fazer. A sinalização turística ainda é limitada. Os roteiros culturais não estão bem divulgados. E poucos sabem que temos pontos como o Parque do Sóter, o Complexo Ferroviário, a Praça das Araras, a Concha Acústica, o Belmar Fidalgo, o Morro do Ernesto e as cachoeiras nos arredores. O Bioparque Pantanal é, sim, um marco e um orgulho. Mas a cidade é muito mais do que isso”, concluiu Aldezir.

    Sem City Tour

    Os ônibus de turismo, comuns em várias capitais do país, que percorrem os principais pontos de visita da cidade, não funcionam regularmente em Campo Grande. Lançado em abril de 2005, o veículo tem realizado neste ano apenas saídas conforme a demanda dos eventos realizados na Capital.

    Ou seja, após 20 anos, o city tour só funciona em ocasiões específicas, sem dias e horários fixos para as saídas. A Prefeitura não divulgou os dados de passageiros atendidos em 2025, mas informou que, em 2024, o ônibus levou 5.200 pessoas para fazer turismo na cidade.

    Confira abaixo os principais pontos turísticos divulgados pela administração:

    Bioparque Pantanal

    Cobrança de ingresso: (  ) Sim     ( x ) Não

    Endereço: Avenida Afonso Pena, 6.001. Bairro Chácara Cachoeira.

    Funcionamento: de terça a sábado

    Site oficial: https://bioparquepantanal.ms.gov.br/

    Site para agendamento de visitas: https://agendamento.bioparquepantanal.ms.gov.br/

    Parque das Nações Indígenas

    Funcionamento: todos os dias das 6h às 20h30.

    Museu das Culturas Dom Bosco

    Cobrança de ingresso: ( x ) Sim     (  ) Não

    Telefone: (55) 67 3326-9788

    Entrada pela Av. Afonso Pena, 7.000

    Feira Central

    Endereço: Rua 14 de Julho, 3351, Centro

    Mercado Municipal Antônio Valente “Mercadão”

    Endereço: R. Sete de Setembro, 65, Centro

    Monumento da Maria Fumaça

    Endereço: cruzamento das avenidas Mato Grosso e Calógeras, Centro.

    Monumento “Relógio Público Municipal”

    Endereço: Avenida Afonso Pena com a Rua 14 de Julho

    Morada dos Baís

    Obelisco

    Monumento das Araras – ”Praça das Araras”

    Endereço: Rua Dom Aquino, Praça Cuiabá, S/N – Bairro Amambai (entre as ruas João Rosa Pires e Terenos)

    Praça Ary Coelho

    Local: Avenida Afonso Pena, 2.081 Centro

    Escultura do poeta Manoel de Barros

    Endereço: Av. Afonso Pena, próximo à Rua Rui Barbosa (canteiro central), Centro

    Praça do Rádio

    Monumento Carro de Boi, o Monumento aos Desbravadores

    Endereço: Av. Pres. Ernesto Geisel, 3887, Amambai

    Praça Cuiabá – “Cabeça de Boi”

    Endereço: Confluência das ruas Dom Aquino e Av. Duque de Caxias

    Monumento Cabeça de Boi

    Endereço:  Rua Dom Aquino e Avenida Duque de Caxias, no bairro Amambai

    Santuário Perpétuo Socorro

    Endereço: Av. Afonso Pena, 377

    Funcionamento: programação no site: https://perpetuosocorroms.com.br/horarios-do-santuario

    Casa do Artesão

    Endereço: Av. Calógeras, nº 2050 (esquina com Av. Afonso Pena), Centro

    Memorial da Cultura Indígena Cacique Enir Terena

    Endereço: Rua Galdino Pataxó, 131, Bairro Tiradentes.

    Museu José Antônio Pereira

    Endereço: Avenida Guaicurus, s/n, Jardim Monte Alegre

    Praça do Papa

    Endereço: Av. dos Crisântemos, 457-559, Vila Sobrinho

    Casa de Cultura

    Endereço: Avenida Afonso Pena, 2270 – Centro.

    Praça Lúdio Martins Coelho Filho “Ludinho” (Praça Itanhangá)

    Praça Preto Velho

    Praça do peixe

    Endereço: Av. Cel. Pôrto Carrero, 100, Vila Vilas Boas

    Parque Olímpico Ayrton Senna

    Endereço: R. Jorn. Valdir Lago, 512 – Conj. Aero Rancho

    Parque Francisco Anselmo Gomes de Barros – Parque Sóter

    Endereço: Rua Cristóvão Lechuga Luengo, 25, Mata do Jacinto

    Complexo Ferroviário

    Endereço: Av. Calógeras, 5045, Centro

    Praça das Araras

    Endereço: Rua Dom Aquino, Praça Cuiabá, S/N – Bairro Amambai (entre as ruas João Rosa Pires e Terrenos)

    Centro Cultural José Octávio Guizzo

    Endereço: Rua 26 de agosto, 453 – Centro

    Museu de Arte Contemporânea de Mato Grosso do Sul – MARCO

    Endereço: Rua Antônio Maria Coelho, 6000

    Museu da Imagem e do Som de mato Grosso do Sul – MIS

    Endereço: Avenida Fernando Corrêa da Costa, 559, 3º andar

    Morro do Ernesto

    Endereço: Estrada Municipal, S/N, Zona Rural

    Praça Esportiva Belmar Fidalgo

    Endereço: R. Dom Aquino, 2536

    Lago do Amor

    Endereço: Av. Sen. Filinto Müler, 713-917, Pioneiros

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